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Psicologia em Pesquisa

versão On-line ISSN 1982-1247

Psicol. pesq. v.2 n.1 Juiz de Fora jun. 2008

 

RELATOS DE PESQUISA

 

Orientação profissional na escola: uma pesquisa com intervenção

 

Vocational guidance at school: a research with intervention

 

 

Karen Cristina Alves Lamas; Sabrina Maura Pereira; Altemir José Gonçalves Barbosa

Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG

 

 


RESUMO

A escolha profissional é um processo evolutivo que, se realizada de forma consciente e planejada, interfere positivamente na qualidade de vida. O objetivo do presente trabalho é apresentar uma orientação profissional dentro da escola, utilizando como base teórica a abordagem sócio-histórica e como método de avaliação dos resultados uma escala de atitudes. Verificou-se a importância de um instrumento para avaliar processos de orientação profissional, que possibilite mensurar quanto os alunos se beneficiaram com a intervenção. Entretanto, o indicado seria a prática durante as aulas, com a participação dos professores, de modo que o tema seja trabalhado de forma transversal ao currículo escolar.

Palavras-chave: Orientação profissional, Adolescentes, Abordagem sócio-histórica.


ABSTRACT

The professional choice is a process of evolution that, if carried out in a planned and conscious way, affects positively the quality of life. The aim of this research is to present a professional guidance inside the school, using as a theoretical basis the socio-historical approach and a scale of attitudes as method of evaluating the results. There was verified the importance of an instrument to measure the processes of vocational guidance, which allows to measure if the students have been benefited with the involvement. However, the most suitable is that the practice should be done during the classes, with the participation of the teachers, in order that the theme should be worked through out a cross-school curriculum.

Keywords: Vocational guidance, Teenagers, Socio-historical approach.


 

 

Introdução

A escolha da profissão é um processo evolutivo (Super, 1957, citado por Sparta, Bardagi & Teixiera, 2006) que, se realizada de forma consciente e planejada, interfere positivamente na qualidade de vida. A maioria das pessoas, entretanto, faz escolhas profissionais conhecendo muito pouco sobre a totalidade das atividades de trabalho, o que pode ser reflexo da ausência de uma preocupação sistemática da escola ou da família em ensinar a filhos ou alunos habilidades de tomada de decisão (Bardagi, Lassance & Paradiso, 2003). Segundo Lehman (2005), 44,5% da evasão escolar nos cursos superiores são causadas pela escolha mal realizada. Para a autora, o fenômeno ocorre, ainda, por falta de informação, 30,7% abandonam a faculdade por não gostar da estrutura do curso que ingressaram e 13,4% desistem por insatisfação com a profissão e com o mercado de trabalho. Em um estudo realizado por Bardagi et al (2003), com estudantes em meio de curso, foi constatado que 42,7% dos participantes já pensaram em desistir ou mudar de profissão; e 15,9% ainda pensavam nisso; e 59,3% dos alunos acreditavam que poderiam se beneficiar de processos de orientação profissional.

Desse modo, a Orientação Profissional no contexto escolar, além de poder ter uma perspectiva preventiva, pode ser uma intervenção para a promoção de saúde, visto que pretende trabalhar, a partir das relações sociais do indivíduo, a compreensão e transformação delas, além de capacitá-lo a agir de modo a transformar a realidade que o cerca e superar os obstáculos que dela advêm (Bock & Aguiar, 1995). O Ministério da Educação do Brasil coloca a Orientação Profissional como um dos objetivos da escola e como pessoas responsáveis por esse trabalho: Orientador Educacional, Psicólogo Escolar e Professor (Uvaldo, 1995). Este serviço, porém, é geralmente realizado com mais frequência em escolas particulares. Na rede pública, acredita-se que um dos impedimentos para a implantação desses serviços seja a falta de profissional especializado. Ademais, diante de tantos problemas emergenciais, como dificuldades de aprendizagem, problemas comportamentais e socioeconômicos, a Orientação Profissional, embora relevante, fica em segundo plano. (Melo-Silva, Lassance & Soares, 2004). Segundo Ribeiro (2003), os modelos de Orientação Profissional utilizados no Brasil são embasados na realidade dos adolescentes de classe média e alta. Com isso, há uma necessidade de mais pesquisas, teorias e modelos que correspondam à realidade da população socioeconomicamente desfavorecida concentrada principalmente nas escolas públicas.

Lassance e Sparta (2003) afirmam que a Orientação Profissional tem suas origens na sociedade industrial, na qual suas práticas, inicialmente, estavam voltadas para o incremento da produção. Com o declínio da sociedade industrial, nasce um novo paradigma de Orientação Profissional, cujo foco deixou de ser a produção e passou a ser o indivíduo, e um de seus objetivos é promover uma reflexão crítica e ética sobre o compromisso social implicando escolhas profissionais dos indivíduos para que possam assumir um papel de agente de mudança social.

A Orientação Profissional envolve atividades que dispõem de conhecimentos teóricos e práticos destinados, sobretudo, aos adolescentes, à escolha profissional e à elaboração de projetos futuros (Melo-Silva, Noce & Andrade, 2003). Atualmente, entende-se por Orientação Profissional o processo de facilitação da decisão, por meio do reconhecimento, pelo orientando, das relações entre os elementos sociais, familiares e psicológicos que a influenciam (Noronha, Freitas e Ottati, 2003; Sparta, et al. 2006). Isso ocorre a partir do aprendizado do processo de escolha que implica: auto-conhecimento, informação sobre as profissões e a integração desses aspectos em uma síntese, de modo que se construa uma identificação profissional e um projeto de vida, enfatizando a responsabilidade do orientando sobre sua decisão (Sparta et al., 2006).

Quanto ao referencial teórico, existem várias concepções sobre o tema. Utilizando a classificação de Bock (2002), pode-se organizá-las em: teorias tradicionais (abordagem liberal); teorias críticas; e teorias para além da crítica. Dentre as propostas que podem ser agrupadas na última classificação, tem-se a abordagem Sócio-Histórica. Nessa perspectiva, pretende-se que os orientandos tenham maior consciência de si como indivíduos históricos e inseridos socioculturalmente e caminhem para uma compreensão de si e do outro, menos preconceituosa, estereotipada e ideológica; a partir disso possam organizar seus projetos de vida, baseados nas suas necessidades e possibilidades (Bock & Aguiar, 1995).

Segundo Bardagi et al. (2003), além da dimensão individual, é importante considerar as mudanças produtivas e sociais ocorridas nas últimas décadas e seu impacto sobre as escolhas de carreira para se compreender o desenvolvimento profissional. Para a autora, “existe uma ansiedade generalizada dos profissionais inseridos no mercado, relativa à busca de emprego, busca de qualificação e afirmação de projetos e estratégias de carreira” (p.155), pois, na pós-modernidade, a principal característica é a instabilidade, a incerteza quanto ao futuro (Cattani, 1996, citado por Bardagi, 2003). Assim, o referencial sócio-histórico faz uma contribuição significativa para o campo teórico e prático da Orientação Profissional, ao dar maior ênfase ao Projeto Social de Trabalho (Melo-Silva, Bonfim, Esbregeo & Soares, 2003).

Na abordagem sócio-histórica para viver em sociedade, o Homem, precisa adquirir uma série de aptidões que são aprendidas culturalmente; da mesma forma o autoconhecimento é construído na relação com o outro e não por uma reflexão isolada (Bock & Aguiar, 1995). Assim, a forma de trabalho é o grupo por apresentar vantagens como enriquecimento do processo devido à dinâmica do grupo que envolve o confronto com a diversidade e a heterogeneidade (Bock, 2002). Além disso, o processo grupal é uma amostra do processo social; a visão do outro auxilia na própria visão de si, as aspirações e limitações são dosadas porque o grupo facilita a percepção das influências familiares, sociais e econômicas (Carvalho, 1995).

No que se refere aos instrumentos de avaliação, os estudos realizados, envolvendo o contexto brasileiro, indicam que há uma carência de instrumentos nacionais ou adaptados a essa realidade; faltam ferramentas capazes de avaliar adequadamente tanto o processo de orientação quanto os seus resultados, apesar de existir grande preocupação com a indecisão frente à escolha profissional, principalmente no período da adolescência (Sparta et al., 2006).

Assim, o objetivo do presente trabalho foi realizar uma pesquisa com intervenção utilizando a abordagem sócio-histórica no processo de escolha profissional de adolescentes no contexto escolar.

 

Método

Participantes

A amostra foi composta por oito alunos do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação João XXIII. Em um primeiro momento, foi realizada uma palestra expondo a questão da escolha profissional. Após, os alunos interessados (N = 17) foram convocados para participar do processo de orientação profissional, que foi organizado em nove encontros. Devido à incompatibilidade de horários, somente 11 alunos compareceram ao primeiro encontro. No decorrer dos encontros, alguns participantes (n = 4) escolheram a profissão e deixaram de participar; outros desistiram por eventualidades (outras atividades que surgiram no horário, como cursinho), aqueles que persistiram tiveram algumas faltas. No último encontro, todos os onze participantes do primeiro encontro foram convocados para a aplicação do pós-teste, mas, devido ao fim das aulas, somente oito alunos compareceram, sendo, efetivamente, essa a amostra.

Instrumentos

Durante os encontros foram utilizadas dinâmicas de grupo, frases para promover discussões, músicas e filmes. Utilizou-se, como instrumento de avaliação do processo de orientação profissional, um questionário contendo questões sobre variáveis demográficas, segurança e preparação para realizar escolha, acesso a informações sobre as profissões e o processo de orientação, bem como uma escala de atitudes tipo Likert. As questões e a escala citadas foram construídas pelos autores a partir da revisão de literatura e do que se entende por orientação profissional e os resultados que se pretende obter com este processo.

Procedimentos

Adotou-se um delineamento quase-experimental. Dessa forma, foram aplicados um pré-teste e um pós-teste, no início e término dos encontros. Eles tiveram como foco: a) autoconhecimento e significado da escolha profissional; b) trabalho e mercado de trabalho; c) informação sobre as profissões. Na primeira metade dos encontros, enfatizou-se o tema A, e na segunda metade o tema C. O tema B ficou nos encontros intermediários por apresentar ligação com A e com o C. Além dos momentos em grupo, foram realizados encontros individuais com alguns alunos para trabalhar questões pessoais.

 

Resultados

A análise dos resultados foi realizada em duas etapas. Inicialmente, analisaram-se os dados de forma quantitativa, adotando-se um nível de significância de 5% e comparando as medidas com a prova de Wilcoxon. Encontraram-se diferenças significantes no que refere à segurança (Zo = -2,33; p ??0,02) e à preparação (Zo = -2,33; p ??0,02) para a escolha profissional pré e pós-orientação, revelando que, independente da frequência dos alunos, os encontros geraram crença de autoeficácia perante a escolha, o que pode ser visualizado nas figuras 1 e 2 .

Embora não tenha sido encontrada diferença significante, (Zo = -1,41; p ??0,16), provavelmente devido ao tamanho da amostra, uma análise qualitativa evidenciou que os alunos com frequência igual ou maior a 50% obtiveram, ao final do processo, atitudes mais positivas que os alunos com frequência inferior (Figura 3).

Verificou-se após a intervenção que quatro alunos continuaram buscando informações por meio de jornais e revistas, manuais especializados e Internet; três participantes ampliaram a forma de busca, utilizando mais de uma fonte de informação. Um discente, porém, cessou de procurar fonte de informação.

Em relação à escolha da profissão, a pergunta “Quais profissões você está em dúvida neste momento?” possibilitou verificar que, dos oito alunos participantes, cinco escolheram uma profissão; entre aqueles que não escolheram, um manteve o número de dúvida, mas modificou as profissões, outro aumentou uma profissão em sua lista de possibilidades e um terceiro que, no início, dizia não ter nenhuma profissão em vista, respondeu ao final que não tinha interesse por nenhuma carreira. Antes da intervenção, a média de profissões em dúvida entre os estudantes era de 2,71. Essa média apresentou redução significativa (Zo = -1,93; p ??0,05) ao final do processo, passando para 1,29. Assim, há evidências tanto qualitativas quanto quantitativas de que os encontros favoreceram uma escolha profissional consciente e planejada.

 

Discussão

Constatou-se que este estudo atingiu seu objetivo à medida que realizou um projeto de orientação profissional, avaliando os participantes pré e pós-intervenção, de modo a verificar as possíveis mudanças decorrentes desse processo. Há que se destacar, baseando-se em Melo-Silva et. al (2004), que, no Brasil, assim como em diversos países, a prática de avaliação dos inputs, processos e outputs, da OP, raramente é realizada. Esses autores encontraram poucos registros de sistemas de avaliação das práticas instituídas e menos ainda de estudos longitudinais.

Percebe-se a relevância da proposta enquanto os alunos, que estavam próximos ao momento de escolha, adquiriram crenças de autoeficácia o que é de suma importância diante de tomada de decisão, pois esse tipo de crença influencia as escolhas, bem como o planejamento para atingir a meta desejada (Pajares & Olaz, 2008). Então, pode-se inferir que a orientação profissional proporcionou auto-conhecimento de forma que a maioria dos alunos conseguiu perceber as atividades que se sentiam capazes e dispostos a realizar.

A partir da escala de atitudes em relação à escolha profissional, que continha afirmações positivas e negativas sobre influência da família e dos pares, mercado de trabalho, busca de informações, relevância do curso superior, influência da mídia, status social e econômico e realização pessoal, notou-se que os participantes tiveram atitudes mais positivas após a intervenção, tendendo para uma escolha realizada sob reflexão e crítica. Mas, os alunos que compareceram em menor número (menos que 50%) aos encontros, tiveram atitudes menos positivas em relação ao objeto proposto, o que indica que tais alunos possuem maior risco de fazer uma escolha mal realizada, e se assemelhar ao grupo de alunos investigados por Bardagi et al (2003) e Lehman (2005).

De acordo com as indicações de Ribeiro (2003), os encontros de OP foram planejados de modo que atendesse a alunos de diferentes classes econômicas, principalmente as menos favorecidas, mesmo que o perfil da maioria dos participantes tenha sido de classe média e o interesse deles, por cursos de ensino superior. Nesse sentido, utilizar abordagem sócio-histórica como referencial teórico foi muito importante à proporção que busca compreender a relação indivíduo-sociedade de forma dialética, ou seja, o indivíduo é ao mesmo tempo reflexo da sociedade e agente em relação a ela (Bock, 2002). Essa concepção possibilitou a desmistificação de preconceitos e reflexão crítica no que se refere às desigualdades sociais e de oportunidades.

Outra relevante modificação visualizada após o projeto foi à ampliação das fontes de informação sobre profissões. Evidencia-se, assim, que a OP pode ser a forma efetiva de conscientização sobre esta importante etapa do processo de escolha, visto que a evasão escolar do ensino superior ocorre muitas vezes por falta de informação sobre o curso e o mercado de trabalho (Lehman, 2005).

Ainda que os benefícios do processo realizado sejam evidentes, destaca-se a necessidade de efetuar orientação profissional como um tema transversal ao currículo, através das diferentes áreas do conhecimento, uma vez que a questão profissional é um dos temas transversais proposto pelo MEC (1998): “Trabalho e Consumo”. Com a colaboração dos professores, os alunos têm a possibilidade de utilizar os conhecimentos já adquiridos, buscar novas informações e utilizar os recursos oferecidos pelas diversas áreas para ampliar o sentido dado à questão (Brasil, 1998).

Ao adotar essa perspectiva e não uma proposta clínica – como a adotada no presente estudo –, o problema da falta de assiduidade é minimizado, pois o programa é parte das atividades pedagógicas, portanto abrange todos os alunos. Outra possibilidade que se abre é a de orientação para alunos que não desejam um curso superior ou precisam ingressar no mercado de trabalho em breve. Como afirma Silva (1995), o interesse dos adolescentes vem se diversificando e as formas tradicionais de orientação profissional não atendem a essa nova demanda. Por isso, é importante que o programa seja realizado de forma a auxiliar o jovem no seu projeto de vida e também na sua inserção no mercado de trabalho e não orientá-lo, apenas, na escolha de profissões de nível superior (Ribeiro, 2003). Ao usufruir de propostas transversais o processo se torna, por isso, muito mais rico e, também, promove-se saúde à medida que é proporcionado aos alunos condições para refletirem acerca de si mesmos, sobre a sociedade e projetos futuros.

Ressalte-se, ainda, o imperativo de que os profissionais de Psicologia realizem práticas profissionais de acordo com uma perspectiva de pesquisa com intervenção para que se tenha uma avaliação tanto do desenvolvimento efetivo das pessoas quanto da própria atuação. Neste estudo, a avaliação teve um grande significado, ao permitir identificar o desenvolvimento do grupo e as limitações existentes no trabalho.

 

 

 

 

 

 

Referências

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