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Revista Estudos Lacanianos

versão impressa ISSN 1983-0769

Rev. Estud. Lacan. vol.3 no.4 Belo Horizonte  2010

 

EDITORIAL

 

Abrindo este quarto número da Revista Estudos Lacanianos, temos duas traduções: a primeira – feita por Paulo Sérgio de Souza Jr. –, de um texto de Jean- Claude Milner, publicado originalmente na Encyclopaedia Universalis, sobre as relações entre psicanálise e linguística; a segunda – levada a cabo por Cláudio Oliveira –, de um trabalho de fôlego de Bernard Baas atinente à figura de Don Juan. Em seguida, o artigo de Frederico Feu de Carvalho, que trata de algumas questões – lógicas e psicanalíticas – relativas à existência singular, promovendo, para tanto, um diálogo entre Lacan e Quine. Patrícia de Alencar e Heloisa Caldas, por sua vez, discutem, a partir de uma notícia de jornal sobre um “ suicídio on-line” , algumas formas de uso da linguagem na contemporaneidade. Já Isabel Barros, usando o filme Limite (de Mario Peixoto) como ilustração, contrapõe três diferentes concepções de tempo: o cronológico, o do a posteriori e aquele do ato analítico lacaniano. Na sequência, dois trabalhos – ambos amparados na teoria lacaniana dos quatro discursos – sobre a presença da psicanálise nas universidades e as diversas implicações daí decorrentes: o primeiro de Ana Beatriz Freire e Angélica Bastos; o segundo de autoria de Vitor Ferrari. Marcos Bulcão, de sua parte, propõe o exame das operações de alienação e separação em suas relações com a entrada do sujeito no Simbólico e a travessia do fantasma, respectivamente. Por seu turno, Virginia Sanábio considera o caso do Homem dos Lobos à luz da ideia de não- extração do objeto a na psicose. Num âmbito clínico, Felippe Lattanzio e Lucas Braga, a partir de suas experiências no Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental (PAI-PJ), abordam o acompanhamento terapêutico sob a perspectiva lacaniana, enfatizando as noções de intervenção no Outro e trivialização do delírio. Por fim, Jorge Pimenta leva adiante um estudo sobre a Verneinung freudiana, ao passo que Janaina de Paula se detém sobre a escrita de Pascal Quignard.

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