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Gerais : Revista Interinstitucional de Psicologia

versão On-line ISSN 1983-8220

Gerais, Rev. Interinst. Psicol. vol.9 no.2 Juiz de fora dez. 2016

 

RESENHA

 

O sujeito na contemporaneidade

 

 

Caroline Barros Amaral1; Erico Bruno Viana Campos

Universidade Estadual de São Paulo, Bauru, São Paulo, Brasil

 

 

Birman, J. (2014). O Sujeito na Contemporaneidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Em seu livro O sujeito na contemporaneidade, o autor Joel Birman (2014) prossegue com os pensamentos acerca do sujeito contemporâneo expostos no livro Mal-estar na atualidade (2007). O resultado é uma obra que evolui de uma visão sobre a contemporaneidade, que o autor chama de uma leitura impressionista, entendendo-a como a substituição de signos que orientavam a existência humana por outros lugares simbólicos, para uma leitura chamada sutil, na qual desvela na própria modernidade os rastros que nos guiaram para o cenário da atualidade.

A contemporaneidade é compreendida por Birman (2007), apoiado em outros autores, como Lasch e Debord, como uma exacerbação e exaltação da individualidade, sendo caracterizada por estes, respectivamente, como cultura do narcisismo e sociedade do espetáculo. Há uma perda dos ideais românticos postos na modernidade pela revolução francesa, de modo que a ciência, a religião e a psicanálise perdem seus status como capazes de acalentar o ser humano de seu mal-estar: a chamada queda do Nome do Pai. Sem os referenciais que guiavam o sujeito moderno, o homem da contemporaneidade vê-se imerso em um desamparo de estar e ser só em uma sociedade que não admite a solidão e a contemplação de si. O resultado é um sujeito cuja essência torna-se a aparência: a performance de si subjuga todas as outras modalidades de construção de si.

Assim, se em Mal-estar na atualidade Birman (2007) tinha por objetivo esboçar uma leitura preliminar do mal-estar na pósmodernidade, por meio desse sujeito sofrente e de seus circuitos pulsionais, na obra resenhada o autor evolui de tal forma a criar e defender uma nova tese: compreender a transformação da modernidade para a contemporaneidade no registro do sujeito cujo mal-estar se manifesta como dor solipsista, e não como sofrimento. Para tal, utiliza da compreensão das transformações engendradas nas díades espaço/tempo, dor/sofrimento e ação/intensidade. Por intermédio dessa análise, é possível visualizar o movimento no qual se encontra o sujeito da contemporaneidade, afastando-se cada vez mais de uma possibilidade de ligação com a alteridade:

[...] se o sujeito atado na dolorida posição solipsista não pode fazer qualquer apelo ao outro, é o desalento que se impõe como pathos, destinando-o então a paralisia. Em contrapartida, o desamparo como correlato que é da experiência do sofrimento, possibilitaria ao sujeito movimento desejante, que seria a condição primordial para a simbolização e temporalidade. (Birman, 2014, p. 9)

É necessário fazer algumas pontuações acerca da citação acima. Essa posição dolorida, do sujeito perante a dor, é fruto de um intercâmbio entre a especificidade da modernidade - à medida que o sujeito deve aparentar o sucesso a todo custo, e da especificidade dessa experiência -, na qual o sujeito fecha-se em si. Dessa maneira, é possível compreender o movimento realizado no livro, de constante diálogo entre a expressão subjetiva e a expressão cultural.

 

Espaço/tempo

A categoria espaço ganha cada vez mais predominância na atualidade e no psiquismo do sujeito contemporâneo, o que Birman demonstra por meio da interpretação dos sonhos e pesadelos na vida dos indivíduos. Como mostra o autor, existe na história do Ocidente um apelo à interpretação de sonhos como uma ferramenta de entendimento do sujeito, seus impasses, seus desejos.

O sonho é descrito por Freud (1900) como uma experiência psíquica regular que, tal qual o lapso, o chiste, o ato falho, é uma modalidade de realização de desejos inconscientes. A diferença que existe entre essas modalidades e o sonho reside no fato de que este apresenta uma configuração de criação artística, que produz uma ruptura com a realidade da percepção visual. Essa vivência noturna se tece de maneira que uma série de imagens, de forma mais ou menos concatenadas, se apresentam no sonho; ora fora de lugar, ora transfiguradas. A experiência onírica, fantasiada, apresentada como uma percepção subvertida pelo desejo, permite que ela seja analisada como categoria de espaço, a mesma categoria de análise da percepção objetiva.

A interpretação dos sonhos permitida pela evocação do sonhador inscreve as imagens oníricas em uma sequência e ordenação. Assim, a pontualidade das imagens que se apresentam ao ser se transformam em uma sequência regulada pela temporalidade. A partir da evocação temporal, o sonho se inscreve como subjetivação e suas interpretações como procedimento fundado nos registros da narração e do discurso. Segundo o autor,

[...] a temporalização é o correlato das formas de simbolização que marcam a produção do sonho. [...] [a temporização] seria a condição de possibilidade dos processos de simbolização presentes no sonho, inscrevendo este então no registro da representação-coisa, ao passo que a espacialidade se evidencia pelos signos de percepção. (Birman, 2014, p. 21)

O pesadelo, por outro lado, seria marcado pelo páthos terror, como desejo que se realiza de forma direta e brutal: um conjunto de imagens, tal qual o sonho, embora pontual e iriante, que fazem o sonhador acordar de sobressalto. Isso indica que a categoria de tempo é suspensa, restando somente a questão espacial. Expandindo o pensamento do autor, é possível compreender também o pesadelo que se manifesta como compulsão à repetição a partir do mesmo movimento de suspensão do tempo em detrimento da imagem, visto que se trata da repetição incansável de uma mesma imagem em uma tentativa de simbolização.

Na modernidade, é possível identificar a importância que o sonho possuía no desvelamento da subjetividade. No entanto, na contemporaneidade, há um deslocamento da categoria do sonho para a categoria da dor. Como veremos mais a frente, a dor é o mal-estar principal dessa era, de forma que o pesadelo, como experiência de negatividade, de desligamento, de espacialidade, ocupa uma posição em destaque em relação ao sonho. A interpretação dos sonhos oníricos, tão teorizada por Freud em seu desvelamento, perde sua posição na compreensão do sujeito e da cultura, sendo enevoada a categoria temporalização.

Por meio desse percurso, compreendemos a relação entre o sonho, o pesadelo e o sujeito contemporâneo, implicação de uma perda de potencial de simbolização. A percepção é do registro de uma apresentação: apresentação de uma imagem, de um espaço; já a temporalidade permite uma representação do objeto e a ligação com a alteridade.

 

Dor/sofrimento

Nos capítulos iniciais da obra resenhada, o autor se ocupa em descrever o mecanismo do sonho e pesadelo, não especificando diretamente como o pesadelo e a dor estariam relacionados para além de uma perda do potencial de simbolização. Contudo, a dor e o sofrimento ocupam um papel primordial em sua teoria, pois é por intermédio deles que Birman (2014) irá nomear o mal-estar da contemporaneidade. Birman (2014) é categórico: o sujeito da atualidade padece de dor, e não de sofrimento, e esse é seu maior mal.

A dor é uma experiência subjetiva na qual o subjetivo fecha-se em si mesmo, como um caranguejo esconde-se em sua concha. O mundo não lhe interessa, não existe lugar para nenhum outro diante do seu mal-estar, nada pode ajudá-lo. A dor torna o sujeito solipsista, preso em um pesadelo, um trauma sem qualquer vislumbre de uma possível significação. O sujeito é, então, tomado por um excesso que não possui circuito pulsional para descarga, de forma que ele será descarregado como ação ou intensidade, como veremos a seguir. Não apenas impossibilitado de representar seu mal-estar, as condutas sociais da nossa sociedade iminentemente narcísica impede que ao menos haja a tentativa de colocar a dor em palavras, vocalizar o que atormenta sua existência, pois a insuficiência e a abertura ao outro danificam a subjetividade idealizada autossuficiente.

O sofrimento, por outro lado, trata-se de uma experiência eminentemente alteritária: o outro e o diferente estão sempre presentes e escutam o apelo do sofrente. Sofrer significa, necessariamente, ligar-se ao outro. De acordo com o autor,

Na experiência da dor, o sujeito sem abertura para o outro fica entregue ao desolamento, não tendo possibilidade de realizar uma subjetivação possível para aquela experiência. Entregue ao seu solipsismo, o sujeito definha na sua auto-suficiência, que o paralisa quase que completamente. Seriam essas a posição e a condição do sujeito na contemporaneidade, ficando à dedica nos fluxos e reflexos dos novos códigos de existência forjados pela mundiação. (Birman, 2014, p. 144)

A dor e o desamparo se relacionam diretamente com duas categorias fundamentais para compreender o ser humano: o desamparo e o desalento. Enquanto o desalento, o desmorecimento é resultado dessa dor que impossibilita o sujeito de realizar qualquer ação, o desamparo é constituinte da subjetividade. Pouco a pouco, o autor constrói seu argumento e fomenta sua tese de um sujeito contemporâneo, cujas possibilidades psíquicas de simbolização são escassas, se não inexistentes. A mercê de si mesmo, não lhe resta muitas opções para lidar com a dor.

 

Ação/intensidade

Em vez de padecer de um sofrimento centrado no conflito psíquico, fruto do embate entre os imperativos pulsionais e as interdições morais, o sujeito adoece de sua dor irrepresentável. E se a dor é o mal-estar da contemporaneidade, o corpo, o espaço e as intensidades são seus registros, abandonam-se o pensamento e linguagem como eixos ordenadores da modernidade. A sociedade, a ciência, o sujeito, as principais manifestações dessa nova forma de existir, se guiam por imagens. A sociedade é a do espetáculo, a neurologia busca por imagens que expliquem o ser humano, o sujeito preso a uma interminável repetição à compulsão. Em um mundo tão impregnado pela espacialidade, a temporalidade é esquecida aos últimos planos.

Incapaz de nomear sua dor, seu corpo o faz, sendo o registro antropológico mais eminente na atualidade do mal-estar. A performance corpórea é nossa ambição e sua disfunção ou deformidade, nosso maior terror. Desprovidos de outros valores, os sujeitos contemporâneos possuem no corpo seu único bem: nem Deus, nem a alma ocupam esse lugar de destaque.

De forma ironicamente proporcional, estresse é o maior mal-estar atribuído na contemporaneidade, pai de todos os outros sintomas corporais, a que todos os males são atribuídos. Por meio dele são produzidos outros sintomas psicossomáticos, como a síndrome da fadiga crônica, um cansaço absoluto que se manifesta pela perda da força vital, e a síndrome do pânico.

Esta possui uma especificidade de tomar o corpo do sujeito que se encontra enredado em um estado de angústia diante da iminência da morte. Essa forma de adoecer é caracterizada por Birmam (2014) a partir da neurose de angústia, na qual o sujeito, perante a possibilidade de angústia, organiza defesas que o protejam, lançando um sinal de angústia. Essa possibilidade de angústia, no caso do pânico na atualidade, envolve o olhar do outro, diante do qual o sujeito se sente incapaz de responder à demanda.

Tomado pela especialização em sua experiência subjetiva, há um curto-circuito do processo de temporização, o que impede o sujeito de simbolizar sua angústia de qualquer maneira, conduzindo o ser a um colapso súbito e uma certeza de morte súbita que se manifestam como sintomas corporais, tal qual a arritmia, suor excessivo, tontura e modificações fisiológicas que correspondem ao estado de choque. Todos esses aspectos demonstram a já comentada fragilidade simbólica, que impede que o sujeito domine sua relação com o outro.

Quando a dor não se inscreve no corpo, incide no registro da ação e da intensidade. A ordem da modernidade era da reflexão, enquanto a atualidade nos grita para acelerarmos. O ser meditativo, interiorizado no registro do pensamento, transformou-se em um ser definido pela exteriorização e performance, um ser que age muito antes de pensar. O sujeito fora-de-si ocupou-se de todos os registros em detrimento do sujeito dentro-de-di (Birman, 2007).

A hiperatividade torna-se uma forma de subjetivação da contemporaneidade, na qual o agir frequentemente precede o pensar, ou mesmo o substitui. Essa ação é marcada, principalmente, pela indeterminação de objetivo e, ao mesmo tempo, é o enunciado de existência marcado pela sociedade: agir, logo existir. O sujeito, marcado por um excesso que não encontra caminho, é impelido ao que sabe fazer, agir, como a melhor forma de eliminá-lo e se livrar de uma iminente angústia.

Sobre as modalidades específicas de ação, Birman (2014) diz que existem quatro, sendo elas: a explosividade, a violência, a deliquência marcada pela crueldade e a compulsão. As três primeiras dizem respeito a uma ultrapassagem de limites devido à perda de referenciais anteriores e da crença da possibilidade da negociação na resolução de problemas.

A compulsão é uma modalidade de agir caracterizada pela repetição, ou seja, pela especialidade. Imposta como imperativo da busca de um alvo que nunca se alcança, impede que o eu reflita acerca desse impulso que o acomete e o coloca no registro da temporalidade. A compulsão pode emergir de diversas maneiras, como a compulsão por comida, pelo consumo e pelas drogas. Interessante ressaltar que essas compulsões, principalmente a toxicomania, são tidas formas dominantes do mal-estar a partir do momento que efeitos danosos na performance do sujeito em sociedade, assim como sua saúde.

O último registro do mal-estar contemporâneo seria o das intensidades, pois se compreende que a incidência imediata do excesso no psiquismo dos sujeitos se apresenta como afetação e se expressa como sentimento, antes de qualquer outra coisa. O excesso é o regulador das afetações e sentimentos, de modo que module a valência das suas intensidades, da exaltação à depressão:

[...] todas as matizações das intensidades são aqui possíveis de se plasmar como sentimento. A despeito de tais matizações, no entanto, o excesso é sempre irrupção de algo que escapole ao controle e à regulação da vontade, e que impõe ao psiquismo como corpo estranho. Isso porque o que o caracteriza especificamente é o afastamento e a ruptura com a regularidade estabelecida na experiência subjetiva, indo além das afetações. Enfim, não se pode perder de vista que estamos situados aqui nas bordas da experiência do sensível, que são transformados nas suas regularidades, e que os excessos afetam as suas fronteiras, até então bem estabelecidas. (Birman, 2014, p. 115)

Os limiares de irrupção e a falta do controle da vontade diminuíram consideravelmente nas subjetividades, de forma que estamos cada vez mais vulneráveis às imposições do excesso e à despossessão de si. Se o excesso pode ser compreendido na forma de ação, como mostrado nas compulsões, também pode ser entendido como impossibilidade de fazer, pois o eu, tomado pelo terror de se perder, agarra-se a si mesmo como pode, mesmo que isso signifique a perda de sua potencialidade.

A depressão é apresentada pelo autor como a modalidade de despossessão mais presente na atualidade, que se manifesta como experiência-limite da categoria intensidade, transformando-se em um dos maiores e mais temidos males. A depressão que hoje se apresenta diferencia-se significativamente da melancolia descrita por Freud (1917/1998) em Luto e melancolia, cuja culpa e a autoacusação apresentavam-se como principais sintomas.

A experiência depressiva vivida na atualidade não tem a culpa como o cerne de seu discurso, mas o vazio, o "signo por excelência da depressão na contemporaneidade" (Birman, 2014). Os depressivos padecem de falta de sentido, de vontade de viver ou se expressar, queixando-se de um eterno vazio que não pode ser preenchido. A potência de ser se esvaiu, assim como a capacidade de ligar-se a objetos. Nada, nem os outros, nem o mundo, lhe interessam. A depressão é como uma vida negativa, sem história, tomada pelo vazio: "como potência em negativo da espacialidade, o vazio é ainda o espaço contraído e condensado num ponto evanescente, que provoca a vertigem e lança o sujeito inapelavelmente nas bordas da sensação de abismo" (Birman, 2014, p. 116).

Essa teoria acerca da depressão complementa a que foi apresentada pelo autor em Mal-estar na atualidade (Birman, 2007), na qual ela seria uma expressão do mal-estar justamente por chocar-se com o imperativo social de performance e exterioridade: o sujeito depressivo recusa essa ordem produtora de adoecimento e retorna ao seu interior. No entanto, a tese é aprofundada por demonstrar, a partir das categorias utilizadas, o real desligamento dos objetos e a incapacidade de simbolização não só dos depressivos, mas dos indivíduos da atualidade que padecem da dor.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pelo percurso apresentado no livro, é possível concluir que o sujeito da contemporaneidade padece de ser sozinho, sofre sozinho, sente-se sozinho. Preso a uma constante autorreferência, não há a possibilidade da alteridade e de transformar a dor, experiência solipsista, em sofrimento, experiência alteritária. Assim, essas novas formas de subjetivação são marcadas, essencialmente, pela espacialização e pelo desalento em detrimento da temporalidade e do desamparo.

Essa forma de pensar nos permite ainda refletir sobre outras psicopatologias presentes na atualidade, como as estruturas limítrofes, as quais a escuta psicanalítica clássica não abarca: a questão é eminentemente a incapacidade de representação, que se manifesta no sujeito e na sociedade das mais variadas formas possíveis. Portanto, o livro nos dá instrumentos para pensar a depressão não apenas como um sintoma do mal-estar da atualidade, mas como o produto de uma forma de existência na qual o desejo não encontra destino. Trata-se de uma obra importante no aprofundamento e síntese em uma importante linha de pesquisa nacional na área de psicanálise dos fenômenos sociais e culturais, trazendo uma valiosa contribuição para a crítica da cultura e sociedade contemporâneas. Constitui uma referência importante de introdução a essas discussões, sendo de interesse para um público mais amplo de estudiosos em ciências humanas e sociais, mas também traz contribuições originais para pesquisadores e profissionais que vêm trabalhando com as demandas geradas pela atenção à saúde no âmbito das chamadas psicopatologias contemporâneas.

 

REFERÊNCIAS

Birman, J. (2007). Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação (6a ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.         [ Links ]

Birman, J. (2014). O sujeito na contemporaneidade (2a ed.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.         [ Links ]

Freud, S. (1998). A interpretação dos sonhos. In S. Freud. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (4a ed., Vols. 4 e 5). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1900).         [ Links ]

Freud, S. (1998). Luto e melancolia. In S. Freud. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (4a ed., Vol. 14, pp. 138-170). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1917).         [ Links ]

 

 

Recebido em: 11/04/2016
Aceito em: 13/09/2016

 

 

1 Contato: caroline.barros.amaral@gmail.com

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