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Trivium - Estudos Interdisciplinares

versão On-line ISSN 2176-4891

Trivium vol.5 no.2 Rio de Janeiro jul./dez. 2013

 

ARTIGOS TEMÁTICOS

 

Tommy com Freud: do LSD ao DSM

 

 

Luciano Elia

Psicanalista, membro do Laço Analítico Escola de Psicanálise, Professor titular de Psicanálise do Instituto de Psicologia da UERJ, de cujo Programa de Pós-graduação em Psicanálise é o coordenador

 

 

Tommy, can you hear me?

Esta pergunta, que é o começo da letra de uma das composições da Ópera Tommy (1) , a primeira Ópera Rock do mundo e aquela que consolidou o próprio gênero como tal, fundou-o e nomeou-o como seu ato inaugural - pode ser transcrita por nós, psicanalistas, como um apelo do Outro dirigido ao sujeito: "Você pode me ouvir? Você me recebe, aliena-se de seu ser nas palavras que lhe dirijo? Você quer se constituir como um sujeito?".

 

 

Dito assim, pode parecer excessivo que Tommy seja colocado na radicalidade da condição de sujeito constituído ou não, como um autista; no entanto, é algo proposital e também é do autismo que quero falar, ao tomar Tommy com Freud. Não tenham, porém, a ilusão de que eu vá cair na tolice de analisar Tommy do ponto de vista clínico (é a pior coisa que eu poderia fazer aqui, nesta preciosa oportunidade que o convite de Antonio Quinet me proporciona, e que eu estaria, assim, jogando no lixo). Há coisa muito melhor a fazer com Tommy: tome (do verbo tomar, aludindo a algumas drogas da época) com Freud. De todo modo, Tommy não é um autista, talvez seja um histérico, mas o que importa é que a ópera interpreta o mundo contemporâneo, a ciência, a sociedade e a política contemporâneas, mais do que como um analisador - como diriam os teóricos da análise institucional - ou mesmo do que como um intérprete, o que eu quero é tomar Tommy como um verdadeiro interpelador de nosso momento histórico.

Penso que nós, psicanalistas, precisamos parar de intervir apenas com e sobre os sujeitos que se dispõem a submeter-se a uma análise como a uma experiência; precisamos interpelar a cidade, a sociedade, a ciência, o estado. Acho, por exemplo, que a intervenção de Quinet, ao propor que os histéricos se abram no teatro da cidade - hoje, em que a histeria anda muito quietinha em casa - é um ato assim. E quero interpelar nosso tempo com Tommy e Freud.

Vamos contextualizar Tommy, a ópera, o momento histórico, o personagem, a questão. Final dos anos 60, mais precisamente 1969. Pete Townshend, Roger Daltrey, John Entwistle e Keith Moon, integrantes da Banda THE WHO, lançam a primeira opera rock do mundo, que estava predestinada a fazer escola. O autor é Pete. Primeiro veio a opera rock em 1969, depois, um filme em 1975.

Na versão da Ópera (2) , que é a que vou trabalhar aqui, não só por seu valor histórico como porque, na minha experiência pessoal foi a que eu curti primeiro, por causa da minha idade, claro, tinha 13 anos e comprei aquele álbum duplo meses depois de lançado em Londres, com aquele globo em forma de grade de céu, nuvens e pássaros com uns buracos do fundo nos quais apareciam rostos e mãos pequenas dos integrantes da banda. Eu morava em Brasília, passei lá 3 anos e no ano seguinte, 1970, já de volta ao Rio, tinha amigos que ouviam a ópera sem parar, todo mundo fumando maconha. Não sei se alguém aqui se lembra, mas existia um barzinho pequeno e escuro na Rua Joaquim Nabuco entre a praia e a Av. Copacabana do lado direito chamado Woodstock, bem, lá rolava de tudo isso e tocava muito rock, e Tommy sempre estava por lá.

O filme, de Ken Russel, veio depois, em 1975, com o próprio Roger Daltrey no papel de Tommy, Elthon John como o mago do pinball, o próprio Keith Moon é o tio Ernie, o perverso abusador e Tina Turner como a Acid Queen, a cigana que inicia Tommy na vida sexual. Tem até Eric Clapton como um padre que adora Marilyn Monroe. Todo mundo conhece o filme. Mas há um episódio interessante entre o lançamento da ópera e o filme: em 1972 a Orquestra Sinfônica de Londres lançou uma versão interessantíssimade Tommy, muito mais sinfônica do que roqueira, que contou com nada menos do que Eric Clapton, Rod Stewart e Ringo Star.

 

 

Na ópera, que privilegio aqui, a época são os anos 20. O pai de Tommy, o Capitão Walker, vai para a guerra, que é a I Guerra Mundial e é dado como morto. Sua mãe, a Sra. Nora Walker, envolve-se outro homem, chamado Frank Hobbs e eis que, no ano de 1921 o pai de Tommy retorna, encontra a mulher com o amante e o mata. Tommy, com 7 anos, assiste à cena através de um espelho (é importante este detalhe do espelho na ópera). Seus pais decidem convencê-lo de que ele não viu, não ouviu e não sabe de nada, não pode falar nada sobre o aconteceu. Tommy fica então cego, surdo e mudo.

Na versão cinematográfica, Ken Russel faz algumas modificações, deslocou a história em 30 anos: a guerra passa a ser a II Guerra Mundial, o ano do retorno do pai passa a ser 1951 em vez de 1921 e inverte o assassinato: é o amante Frank que mata o Capitão Walker, pai de Tommy.

O menino, aparentemente, deixa de ouvir, ver e falar. Bloqueia seus acessos ao mundo: autistérico? histerautista? Tanto faz, aqui, para mim, é um sujeito que responde ao que lhe acontece bloqueando o acesso ao Outro, an inner block, dirá o médico, um bloqueio interno, com seu próprio corpo.

A questão clínico-política é que e, 1969 um enredo formulado como o que Pete Townshend desenha para Tommy não era um perigo, como é hoje: um menino de 7 anos que vê seu pai ser morto não "entra no espectro autista", mesmo que apresente os sintomas de Tommy. Aliás, sua problemática é por demais edipiana, falo de um Édipo estruturado na neurose, ainda que jamais tenha conhecido seu pai -o que não significa nada em termos da estrutura, que depende da inscrição do Nome-fo-pai e não da pessoa do pai (3) Capitain Walker didn't come home, his unborn child will never know him, believe him missing with a number of men, don't expect to see him again, são as primeiras palavras da Ópera, na sua Overture), pelo menos até o momento de seu retorno, em que assassina o amante de sua mulher, o que incidentalmente revela que esta mulher situa-se no campo do desejo sexual, longe de tomar seu filho Tommy como objeto de seu fantasma. Havia espaço, na polis (sociedade, ciência, estado) para a histeria, ainda que com seus mais graves sintomas corporais. A estrutura da situação é edípica, mas como hoje em dia a "ciência" foracluiu a estrutura de suas considerações (se tanto é que as há), o quadro fenomênico "autistiforme" teria condenado Tommy a ingressar na mais devastadora carreira psiquiátrico-comportamental do mais definitivo autismo.

Há um tio, o Uncle Ernie, que abusa sexualmente de Tommy, mas isso não tem maior importância na história da ópera, porque isso se tornou importante hoje em dia. Em comentários encontráveis hoje em dia na internet, wikipedia, por exemplo, esse aspecto é valorizado, enquanto que na ópera é um mero detalhe. Tal fenômeno, por si só, já é bastante significativo da mudança de valores na contemporaneidade.

E Tommy não "sabe" nem mesmo quem foi Jesus ou que é o Natal, seu nascimento, obstrução de toda referência paterna: 2: Did you ever see the face of the children, they get so excited, waking up on Christmas morning hours before the winter sub ignited... and Tommy doesn't know what day it is, he doesn't know who Jesus was or what praying is. How can he be saved from the eternal grave?

Os pais "tentam" de tudo. Levam Tommy a uma cigana sensual, a "acid queen", meio bruxa meio iniciadora sexual: 3: if your child aint all be should be now, this girl will put him right, i'll show him what he could be now, just give me one night, and pay before we start. Mas não resolve nada.

Levam, claro, Tommy a um médico que descobrem na cidade. O recurso à medicina está presente: 4: There's doctor I've found can cure the boy, he leaves in this town, let's see him tomorrow. E é o médico que, em 1969, claro - pois hoje ele diria coisa muito diferente, diz: 5: He seems to be completely unreceptive, the tests I gave him showed no sense at all... His eyes react the light and dials detect it, he hears but cannot answer to your call. [... ] No machine can give the kind of stimulation, needed to remove his inner block. Apesar do bloqueio interno, a que nos referimos antes), o próprio médico afirma que Tommy continua podendo ver, ouvir, e falar, e que a cure depende mais do sujeito do que da medicina: 6: His eyes can see, his ears can hear, his lips speak. All hope lies with him and none with me.

Um médico que reconhece a contradição entre sujeito e organismo: os órgãos funcionam, todos, mas ele, o sujeito, não pode responder ao apelo de vocês. Seus olhos podem ver, seus ouvidos ouvir, seus lábios falar. E tudo depende mais dele que de mim. Isso não sai da boca dos médicos que tratam de crianças hoje, de jeito algum.

Na consulta com o médico, Tommy só consegue falar as seguintes frases, que se tornaram um ícone da ópera: See me, feel me, touch me, heal me. Há o apelo ao Outro, o apelo mais veemente, mais claro, mais pungente que se pode conceber: Olhe-me, sinta-me, toque-me, cure-me! É também bastante interessante o que se passa entre uma fala repetitiva do pai nesta consulta e uma primeira irrupção de uma fala maior de Tommy, que será retomada no fim da Ópera como um Canto Final: O pai repete, aflito, algumas vezes: 7: I often wonder what he's feeling. Has he ever heard a word I've said? Look at him in the mirror dreaming: What is happening in his head?

Neste momento, não de forma anódina, irrompe pela primeira vez na ópera uma fala de Tommy que vai além do apelo acima citado, e que será o grande canto final da Ópera:

8: Listening to you, I get the music
Gazing at you, I get the heat
Following you, I climb the mountain
I get excitement at your feet.
Right behindyou, I see the millions
On you, I see the glory
From you, I get opinions
From you, I get the story

E parece então que é isso que está na cabeça de Tommy: uma fala totalmente dirigida ao pai. Mas o pai, verdadeiro surdo do pedaço, responde repetindo a pergunta, como quem nada ouviu sobre o que se passa na cabeça do filho: What is happening in his head,: Oh! Oh, I wish I knew, I wish I knew. Será que gostaria mesmo?

E Tommy é curado pelo jogo de Pinball, por um mago (não um místico, mas um grande jogador, em uma cura inacreditável que remove seu inner block, seu bloqueio interno ao Outro, e o faz reconectar-se com o laço social, a fala, os coletivos. O que remedeia, o que reintroduz a mediação (pois é esta a verdadeira significação, a morfo-etimologia da palavra remédio, aquilo que re-coloca mediação ali onde ela falta) não é a substância, mas o jogo. 9: Extra! Extra! Read all about it, pinball wizard in a miracle cure! EXTRA!

O que se passaria hoje? Bem, hoje não haveria ópera rock alguma, prá início de conversa. Pete Townshend não existiria hoje (ele está vivo, tem apenas 68 anos, mas jamais teria 24 hoje, como tinha quando escreveu Tommy). Mas é esta exatamente a questão. No entanto, crianças continuam "escolhendo" não ver, ouvir ou falar por razões subjetivas, não orgânicas, mas o mundo atual, a medicina do comportamento atual, a sociedade atual, entendida como um conjunto anônimo de cidadãos formando a chamada "opinião pública" e a gestão pública (os detentores do poder do Estado - que, aliás, está sendo, pouco a pouco, transfundido em poder privado, pois vivemos a mais clara e vertiginosa privatização do Estado) - e podemos resumir essa frente em um trinomio: estado-ciência-sociedade, tratam as crianças, os Tommys, não apenas como autistas, pois isso não seria o problema, como eu disse, não estou em uma discussão diagnóstica e muito menos querendo analisar um personagem de ópera rock, mas como um fenômeno resultante de transtornos cerebrais, processos endógenos e com manifestações comportamentais a serem modificadas por adestramento e modelagem.

A riqueza subjetiva e histórica da saga de Tommy seria hoje massacrada, tornada um chão liso e chato pela passagem de um rolo compressor: transtorno de déficits variados, transtorno disso ou daquilo - quero dizer, sem falo, sem desejo, e sem as quatro partes da estrutura, que para Lacan é sempre quadripartite.

As iniciais de LSD poderiam ser as de liberdade, sujeito e dialética. O LSD, não este que se usa hoje, mas aquele que nos introduzia na onda psicodélica, como se chamava, nas cores, sons e sensações alucinógenas, não produz mais nada disso. Do psicodélico alucinógeno de Woodstock só nos resta a possibilidade das alucinações psiquiátricas. E de uma depressão psiquiátrica coletiva e irremediável, se não nos insurgirmos contra tudo isso.

Poderíamos tomar cocaína com Freud, como ele, aliás, recomendava. Poderíamos tomar também LSD e sonhar, viajar nas estradas coloridas e sonoras do inconsciente. Freud acompanha essa onda. Na medicina comportamental da sociedade e do Estado de hoje, porém, são outras três letras as que importam, DSM, e nem sequer merecem ser interpretadas por substituição das iniciais: são mesmo as iniciais de diagnóstico, estatística (em inglês) e manual. Manual diagnóstico estatístico: MDE.

Proponho então re-tomar Tommy, um Re-tommy, um retorno a Tommy, aos bons hábitos de 1969, mas não um retorno ingênuo. Não vamos repetir história nenhuma, que a gente não faz análise para isso, e Lacan já nos ensinou suficientemente que revolução só pode querer dizer voltar, volver, ao mesmo lugar. Vamos aprender que a revolução sexual, o sexo, drogas e rock and roll, o paz e amor, Woodstock, enfim, não analisados, podem dar nisso que temos hoje, e de certo modo deu, não é? Ou será que vamos imaginar que a Reforma Psiquiátrica Brasileira é inocente no tenebroso e devastador retrocesso que vive hoje, em 2013, mês de abril (com o governo Dilma dando seu aval às internações compulsórias e às comunidades terapêuticas, projetos de lei propondo cadastros de jovens usuários e obrigando professores a delatar alunos "suspeitos" de usar drogas: enfim, medidas de fazer corar um general do SNI, da época de Tommy, no Brasil). Voltamos, pela via das drogas, à lógica manicomial que havíamos superado consideravelmente pela via da loucura. O que isso revela?

Psicanalista não é para ficar tristonho com isso, decepcionado com a história, com as pessoas, maldizendo sua época (como tantos gostam de fazer hoje, com essa coisa de declínio do pai, da vergonha, da moralidade etc.). Psicanalista lê essas coisas, tem que ler, e relançar no espaço social o que ele lê. E o que leio é que no inconsciente de uma reforma psiquiátrica que nunca levou em conta para valer a dimensão do sujeito, do desejo e do inconsciente, a lógica de uma inclusão do louco como cidadão sem a diferença irredutível e positiva da sua loucura, só pode produzir retrocessos, retorno aos mesmos pontos, como toda revolução.

Proponho então re-tomar Tommy, um Re-tommy, um retorno a Tommy, aos bons hábitos de 1969, mas não um retorno ingênuo. Não vamos repetir história nenhuma, que a gente não faz análise para isso, e Lacan já nos ensinou suficientemente que revolução só pode querer dizer voltar, volver, ao mesmo lugar. Vamos aprender que a revolução sexual, o sexo, drogas e rock and roll, o paz e amor, Woodstock, enfim, não analisados, podem dar nisso que temos hoje, e de certo modo deu, não é? Ou será que vamos imaginar que a Reforma Psiquiátrica Brasileira é inocente no tenebroso e devastador retrocesso que vive hoje, em 2013, mês de abril (com o governo Dilma dando seu aval às internações compulsórias e às comunidades terapêuticas, projetos de lei propondo cadastros de jovens usuários e obrigando professores a delatar alunos "suspeitos" de usar drogas: enfim, medidas de fazer corar um general do SNI, da época de Tommy, no Brasil). Voltamos, pela via das drogas, à lógica manicomial que havíamos superado consideravelmente pela via da loucura. O que isso revela?

Psicanalista não é para ficar tristonho com isso, decepcionado com a história, com as pessoas, maldizendo sua época (como tantos gostam de fazer hoje, com essa coisa de declínio do pai, da vergonha, da moralidade etc.). Psicanalista lê essas coisas, tem que ler, e relançar no espaço social o que ele lê. E o que leio é que no inconsciente de uma reforma psiquiátrica que nunca levou em conta para valer a dimensão do sujeito, do desejo e do inconsciente, a lógica de uma inclusão do louco como cidadão sem a diferença irredutível e positiva da sua loucura, só pode produzir retrocessos, retorno aos mesmos pontos, como toda revolução. Não se trata, porém, para nós, psicanalistas, de cobrar que movimentos sociais levem tudo isso em conta. Não podem levar, e não podem ter a psicanálise em sua proa, em seu estandarte. Como em nossa clínica quotidiana, também no espaço público e político, só podemos intervir na resistência, quando as coisas já estão estruturadas e lê-la.

Não se trata, porém, para nós, psicanalistas, de cobrar que movimentos sociais levem tudo isso em conta. Não podem levar, e não podem ter a psicanálise em sua proa, em seu estandarte. Como em nossa clínica quotidiana, também no espaço público e político, só podemos intervir na resistência, quando as coisas já estão estruturadas e lê-la.

Bem, paro aqui, mas não sem voltar por um instante a Tommy, que também, quanto a isso, nos ajuda a pensar psicanaliticamente. Ele se tornou um chato messiânico, que acusava de beber e fumar a multidão que o seguia, e que gritava de volta para ele: 10. We're not gonna take it! Never did and never will. We're not gonna take it! Gonna break it, gonna shake it, let's forget it better still. We forsake you, gonna rape you, let's forget you better still.

Viram? Não dá certo, não tem happy end. Mas tem um end happy, tenho certeza disso, que é um curto vídeo da apresentação do The Who do canto final da Ópera Tommy em Woodstock, agosto de 1969, que peço aos amigos Celso e André, lá de cima, que soltem para a gente, concluindo assim o meu trabalho.

 

Notas

(1) TOMMY, The Who, The Opera Album, MCA Records, gravado entre 19/05/68 e 7/3/69 nos estúdios da IBC, e lançado em 23/05/89 em Londres pelos selos de Polydor, Track, Decca e MCA Records, Londres, 1969.         [ Links ]

(2) Referências do álbum: TOMMY, The Who, MCA Records, Londres, 1969.         [ Links ]

(3) Nesta apresentação, o símbolo seguido de um número indica a sequencia de slides que são projetados em uma tela em cada ponto indicado, o que permitiu-me não ler esses trechos na apresentação como citações nem traduzi-los, o que demandaria um tempo desnecessário e inconveniente, ao mesmo tempo dando à audiência o acesso a esses trechos.

(4) Videografia; DVD Woodstock - 3 days of Peace and music, the director's cut, Warner Bros Inc., 2009. Link: http://www.youtube.com/watch?v=m7AHblQ3_oM        [ Links ]

 

 

Recebido em: 22/10/2013
Aprovado em: 11/11/2013