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Trivium - Estudos Interdisciplinares

versão On-line ISSN 2176-4891

Trivium vol.14 no.spe Rio de Janeiro abr. 2022

 

OS DISCURSOS E AS CAUSAS

 

A lógica das massas e a lógica coletiva

 

The group logic and the collective logic

 

La logique des masses et la logique colective

 

La lógica de las masas y la Lógica colectiva

 

 

Vera Pollo

Psicanalista. Docente do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Psicanálise, Saúde e Sociedade (UVA) e do curso de especialização em Psicologia Clínica (PUC-Rio). E-mail: verapollo8@gmail.com

 

 


RESUMO

O presente texto analisa as diferenças entre a lógica das massas e a lógica coletiva, associando-as, respectivamente, ao segundo e terceiro tipo de identificação, tal como Freud os esclarece no capítulo assim intitulado de seu texto, de 1921, Psicologia das massas e análise do eu. Nesse trajeto, são também analisados os conceitos de líder e de Ideal do Eu, bem como o Discurso do Mestre, elaborado por Lacan em 1969-70 e seu escrito O tempo lógico e a asserção de certeza antecipada.

Palavras-chave: LÓGICA DAS MASSAS; LÓGICA COLETIVA; IDENTIFICAÇÃO; IDEAL DO EU; DISCURSO DO MESTRE; TEMPO LOGICO.


ABSTRACT

This paper anlyzes the differences beteween the group logic and the collective logic, associating them respectively to the second and third types of identification as Freud clarify them in the chapter so titled from his 1921 text Psychology of the Masses and Analysis of the ego. Along this path, the concepts of leader and Ideal of the ego are also analyzed, as well as the Master's Discours elaborated by Lacan in 1969-70 and his paper about Logical Time and antecipatory certainty assertion.

Key-words: GROUP LOGIC ; COLLECTIVE LOGIC ; IDENTIFICATION ; IDEAL OF THE EGO; MASTER'S DISCOURS; LOGICAL TIME.


RÉSUMÉ

Ce texte analyse les différences entre la logique des masses et la logique colective, en les associant , respectivement, au second et au troisième types d'identification, comme Freud les a éclairé dans le chapitre ainsi titré de son texte de 1921, Psychologie das masses et analyse du moi. Dans ce cheminnement, les concepts de chef et d' Idéal du moi sont aussi analysés, ainsi que le Discours du Maître, élaboré par Lacan en 1969-70 et son écrit sur Le temps logique et l'assertion de certitude antécipée.

Mots-clé: LOGIQUE DES MASSES; LOGIQUE COLECTIVE; IDENTIFICATION; IDEAL DU MOI. DISCOURS DU MAITRE ; TEMPS LOGIQUE.


RESUMEN

Este texto analiza las diferencias entre la lógica de las masas y la lógica colectiva, las asociando respectivamente al segundo y terceros tipos de identificación como los aclara Freud en el capítulo así titulado de su texto de 1921, Psicología de masas y análisis del yo. En este camino, los conceptos de líder e Ideal del yo también fueron analizados, así como el Discurso del Amo elaborado por Lacan en 1969-70 y su escrito sobre El tiempo lógico y afirmación de la certeza anticipada.

Palabras-clave: LÓGICA DE LAS MASAS; LÓGICA COLECTIVA; LÍDER; IDEAL DEL YO; DISCURSO DEL AMO; TIEMPO LÓGICO.


 

 

Somos seres de rebanho, não resta a menor dúvida. Mas, se fôssemos sempre e apenas isso, talvez ainda habitássemos as cavernas.

Thomas Hobbes (1588-1679) e Sigmund Freud (1856-1939) não foram homens de meias palavras. "O homem é o lobo do homem", disseram-no ambos. Mas, para aqueles que porventura ainda duvidem desta máxima, basta lembrar que ontem, 16 de agosto de 2021, o grupo islâmico Talibã retomou o poder depois de mais de 20 anos e matou de imediato mais de 70 pessoas em Cabul, no Afeganistão. Estupefatos, assistimos na televisão a cenas dantescas em que corpos despencavam do lado de fora de um avião superlotado que levantara voo.

Dizer que somos "seres de rebanho" não significa, no entanto, dizer que somos primariamente acolhedores, receptivos à diferença e inclinados à paz comunitária. Longe disso! O psicanalista e o poeta, Freud e Rimbaud, quando dizem que "o eu é um outro", diferente de si mesmo, apontam, sobretudo, para o fato de que não há o interno sem o externo, o dentro sem o fora, o único sem o múltiplo assim por diante. Relembram que a hipótese de se chegar a Um só corpo quando se tem dois é a grande ilusão do ser falante, para sempre inalcançável.

Antes, muito antes de redigir o magnífico texto que hoje celebramos, Freud descobrira a "identificação" como o elo até então faltoso em sua teoria da histeria, pois ela representa o traço de união entre a causa e seus efeitos, o trauma e seus sintomas. "Elo faltoso" que lhe permitiu concluir o argumento com o qual ele subverteu a máxima Sublata causa tollitur effectus. Em outras palavras, não há o desaparecimento dos efeitos mediante a simples supressão da causa.

Em 1921, Freud consulta três pesquisadores de renome: Le Bon, Mc Dougall e Trotter e, com eles, descreve uma série de fenômenos que caracterizam a massa humana, a foule de Le Bon ou o group de Mac Dougall. A maior parte destes fenômenos desvela-se diretamente derivada da Pulsão de morte, também chamada de pulsão de agressividade ou de destruição, que Freud acabara de formular no ano anterior, em Mais além do Princípio de Prazer.

Uma das primeiras observações do texto freudiano sobre Psicologia das massas é de que não há um novo sujeito, até então inexistente, pelo fato dele estar em grupo. Segundo Freud, se alguém é mau com os outros, seus semelhantes, é porque sempre esteve inconscientemente predisposto à maldade. Em seguida, em concordância com os autores supra citados, Freud se põe a descrever a longa série de características responsáveis pela estruturação do grupo ou massa: sugestionabilidade, fascinação, impetuosidade, irritabilidade, crendice, ausência de dúvidas e de incertezas, sensação de poder e onipotência, pensamento semelhante ao onírico com prevalência da imagem, falta de anseio pela verdade, exigência de ilusões, respeito pela força, mas não pelos bons sentimentos e indução direta da emoção de uns sobre os outros.

Freud estava convicto de que a descrição dos fenômenos o levaria ao entendimento da estrutura da massa e, com Mac Dougall, distingue entre grupo organizado ou artificial – a Igreja e o Exército, entre outros - e grupo não organizado. Ele observa que um grupo se organiza quando há interesse comum num objeto e "certo grau de influência recíproca" entre seus participantes. Observa também que, no grupo, o indivíduo pode trocar sua singularidade pela demanda de amor e que os atributos de "estável" e "artificial" estão inteiramente vinculados. Nenhum grupo é, portanto, a história de um amor à primeira vista. Ao construir seu grafo do sujeito, na década de 1950, Lacan também inscreverá a substituição da pulsão pela demanda como característica constitutiva da neurose. No grupo, artificial ou não, o desejo, que se faz ato, pode ceder lugar à subserviência da expectativa amorosa, que se faz demanda.

Além disso, um agrupamento pode se dar em torno de um líder que é admirado, seja enquanto pessoa ou enquanto ideia, mas pode se dar também em torno de um inimigo comum, nomeado por Freud de "líder negativo". À guisa de mais uma observação extremamente sutil, o texto freudiano ressalta que a perda do líder traz irrupção de pânico, porém, em se tratando de um líder religioso, o afeto que se instaura não é o medo, e sim o ódio. Com ele, instauram-se também os impulsos de violência dirigida ao outro e de crueldade consigo próprio. É o que temos presenciado dia a dia em nossa sociedade cada vez mais dominada por líderes religiosos, sobretudo evangélicos.

E o texto segue indagando sobre a natureza dos laços que unem os sujeitos nos grupos. Será o amor? Eros? A resposta é afirmativa, desde que se entenda que os laços de amizade são o resultado da sublimação do impulso sexual. Será o ódio? Sim, desde que a hostilidade seja dirigida ao Um da exceção, cuja entrada na teoria psicanalítica se faz sob a denominação de "Pai da horda" ou "Pai totêmico" (cf. Freud, 1913), ou ainda como "Pai Orangotango" (cf. Lacan, 1969-70). Conjugando-se aos impulsos primariamente hostis do falante, a angústia do desamparo é outro determinante desse apelo ao pai, que Freud (1895) denominou de "motivo moral", enquanto Lacan (1963) reconheceu como a necessidade de uma origem biológica e, mais adiante, como a necessidade de produzir sentido, o qual é sempre imaginário. Toda crença é imaginária, dirá Lacan em Televisão. Ocasião em que ele também profere que não se analisa o pai, nem o pai simbólico nem o real. Analisa-se, no máximo, o pai imaginário, quer seja a arca de Noé, ou simplesmente o Papai Noel (Lacan, 1973).

Freud chega às identificações como o principal operador das constituições grupais. Em sua obra, o Ideal do Eu é outro nome do líder. Após ter sido reduzido a um só traço, como dissemos acima, o objeto é introduzido no aparelho psíquico. E, quando vários sujeitos identificam-se com esse objeto-traço, temos algo equivalente à subjetividade de determinada época. O que Freud chamou de traço corresponde ao que Lacan chamou de significante. Trata-se do que "representa um sujeito para outro significante", este que, no lugar do Ideal, é o agente de um discurso, um laço social. Nele, então, o traço/significante opera como um significante-mestre.

O Ideal do Eu surge quando o Eu-ideal, grandioso duplo especular do eu imaginário, se identifica com o objeto-insígnia, o qual pode ser reduzido a um detalhe estúpido e irrelevante. Veja-se o bigodinho do Hitler ou o dedinho em forma de arma de Jair Bolsonaro. A identificação vertical com o líder gera identificações horizontais, promovendo assim, secundariamente, o grupo dos egoais. Egoais em seus valores, sua ética, sua conduta e, até mesmo, sua aparência.

Em seu texto Observação sobre o relatório de Daniel Lagache, Lacan (1960/ 1998, p.684) se refere à lucidez de Freud ao levantar a questão de:

[...] como um objeto reduzido a sua realidade mais estúpida, porém colocado por um certo número de sujeitos na função de denominador comum, que confirma o que diremos de sua função de insígnia, é capaz de precipitar a identificação com o Eu ideal inclusive no débil poder do infortúnio que no fundo ele revela ser. Será preciso lembrarmos [...] a figura do Führer e os fenômenos coletivos que deram a esse texto seu peso de vidência no cerne da civilização?

No Brasil de Bolsonaro, iniciado com o golpe parlamentar-jurídico-midiático de 2016, assistimos atônitos ao desvelamento da homofobia, do racismo, da misoginia, enfim, da ampla gama de preconceitos, sustentados por um discurso de ódio em que não há lugar para qualquer diferença da norma patriarcal machista, sexista e colonialista. Segundo a antropóloga argentina Rita Segato (2021), o crescimento das estatísticas de feminicídio ao longo destes dois últimos anos de pandemia confirma a assertiva de que: "A opressão de gênero é o pilar fundamental de todas as opressões".1

Até pouco tempo, me parecia que só poderíamos falar de grupos fascistas e/ou nazistas a partir do esquema elaborado por Freud nas páginas finais do capítulo de Psicologia das massas a que estamos nos referindo e que é intitulado "Identificações". Acreditava que, nessa obra, encontraríamos somente a assim chamada "lógica das massas" ou dos grupos, mas não o que tem sido chamado de "lógica coletiva", pois não são idênticas.

Para entendermos a diferença entre elas, retomemos os três tipos de identificação, tal como Freud os elaborou. A primeira modalidade de identificação é anterior ao Édipo e à escolha de objeto, podemos dizê-la uma identificação puramente simbólica ao Outro real dos cuidados originários. A lógica das massas corresponde ao segundo tipo de identificação, denominado "identificação regressiva", trata-se de um processo em que se regride da escolha de objeto à identificação imaginária com o Outro simbólico. A libido regride ao eu, diante da impossibilidade de sustentar-se no objeto externo. Ela é, nesse sentido, uma forma de renunciar ao objeto sem perdê-lo inteiramente, mediante a conservação de um só traço, Ein Zigerzug. Logo, uma identificação imaginária ao Outro simbólico.

A terceira identificação, chamada de "histérica", é aquela que promove afinidade ou empatia. Ela é uma identificação real ao Outro imaginário, uma identificação direta com o sintoma do outro e/ou com seu desejo. Este terceiro tipo de identificação pode surgir com qualquer nova percepção de uma qualidade compartilhada com qualquer outra pessoa que não é necessariamente objeto da pulsão sexual. Quanto mais importante socialmente for a qualidade comum, melhor sucedida será, porém, esta identificação, que é sempre parcial, como toda identificação, mas que pode representar o início de um novo laço não hierárquico, como em um grupo não organizado.

A lógica das massas é uma lógica de classes. Sendo determinada pela incidência do significante no real, ela é minimamente binária, como os significantes, separando não apenas ricos e pobres, mas também homens e mulheres, brancos e negros e assim por diante. É completamente diferente da lógica do Um da singularidade preconizada por Lacan como passível de ser alcançada em um fim de análise. Esta outra modalidade lógica, também chamada de "lógica do real", implica a diferença entre o significante e o significado, entre o que se ouve e o que se lê. Em um processo analítico, é possível passar da impotência histérica ao impossível lógico, como um ponto de basta em que não há escolha, porque não há mais nenhum binarismo.

Na lógica das massas, evidenciam-se duas características: o número de sujeitos é indeterminado e pode estar sempre crescendo. Acreditando-se "amados" pelo líder, o qual, como assinalamos acima, está reduzido ao objeto-insígnia, os sujeitos se acreditam irmãos, pertencem à mesma fratria, ao mesmo clã. Eis o princípio da segregação. É por isso que afirmamos com Lacan, não sem Freud, é claro, que a fraternidade é a base, o ponto de partida do narcisismo da pequena diferença e de todos os racismos, sexismos e demais "ismos".

Acreditamos ainda que é possível aproximar a estrutura freudiana das massas ao matema lacaniano do Discurso do Mestre, melhor dizendo, ao laço social que corresponde a este discurso, ou, se preferirmos, à ideo-logi(c)a que lhe é subjacente. "Um manda, os outros apenas obedecem", de preferência cegos, sem nenhuma demanda ou desejo, como chegou a dizer um dos que têm desfilado pelo nosso Ministério da Saúde nestes anos de pandemia de Covid, o general Pazzuello. E também ao Discurso da Universidade, que dele deriva. Ao aproximar o Discurso do Mestre da dialética hegeliana presente na passagem da Fenomenologia do Espírito sobre a relação entre "O senhor e o escravo", o que Lacan (1969-70) destaca, entre outros detalhes, é o roubo do 'saber-fazer' do escravo por parte do mestre-senhor, ou seja, a própria transformação do sujeito em mercadoria de troca cuja mais-valia de nada lhe serve.

De certo modo, pode-se dizer que Lacan aguardou até que se concretizasse a revolução estudantil de maio de 1968, na França, para elaborar importantes desdobramentos à teoria freudiana da cultura e criar o que ele mesmo chamou de sua própria teoria da cultura: os quatro discursos do Seminário, livro 17 o avesso da psicanálise. Antes, porém, muito antes, na verdade desde os anos 1940, ele extraiu do texto de Freud a assertiva de que o sujeito do coletivo nada mais é do que o sujeito do individual. Trata-se de um anota de rodapé ao escrito O tempo lógico e a asserção de certeza antecipada, subintitulado de "Um novo sofisma". Na lógica coletiva, como acentuamos anteriormente, o que está em jogo não é a identificação com o Outro da insígnia, mas com o Outro do desejo, que é castrado e portador da falta.

 

 

No coletivo, a temporalidade não é retroativa, não há retroação de lembranças na forma de interpretação ou reinterpretação. Não é, portanto, o envio de uma significação a outra, ambas imaginárias e nas quais o sujeito fica sempre na indeterminação. Tem de haver a consideração do real da angústia e só há uma forma do sujeito sair da angústia, ele precisa apressar-se e agir. Não há uma certeza anterior ao ato, por isso Lacan diz que se deve considerar a função da pressa e que há afirmação antecipada de uma certeza que poderá advir, ou não. Se ela advém, é porque foi extraída do ato.

Outro elemento fundamental na estruturação da lógica coletiva é a consideração dos momentos de hesitação dos semelhantes. Deve-se observá-los, mas também limitá-los, de forma a apressar o ato. Desse modo, resolve-se a incerteza de como se deve agir quando se está em companhia daqueles com quem estamos ligados numa tarefa comum. Trata-se de uma subjetivação no sentido de uma coletivização, a qual se escande em três tempos lógicos: o instante de ver, o tempo para compreender, o momento de concluir. E Lacan assinala que a pressa é fundamental para concluir o tempo para compreender, cuja extensão, portanto, só se define a posteriori. Por quê? Porque a certeza antecipada, caso ela não venha a passar ao ato, tende a se perder. O que Lacan (1945/1998, p.213) escalona explicitamente nos seguintes termos:

1º) Um homem sabe o que não é um homem.

2º) Os homens se reconhecem entre si por serem homens

3º) Eu afirmo ser homem, por medo de ser convencido pelos homens de não ser homem.

Isso significa dizer que o medo não está totalmente excluído da lógica do coletivo, e que talvez o ato, mais do que o afeto, portanto, seja o principal elemento diferenciador das duas lógicas, promovidas por modalidades de identificação que podem, portanto, ser distinguidas.

Em nossos dias, na lógica das massas ou no Discurso do Mestre, se assim preferirmos, o medo tem sido difundido pela política da intimidação punitiva, praticada pelo atual ministro da economia, Paulo Guedes, que, do lugar do mestre capitalista (S1) - significante sem sentido que determina a castração – vem culpando os sujeitos proletários 'encadeados', nos dois sentidos deste termo (S2), pela precarização em que vivem. Ontem, por exemplo, a respeito do aumento nas contas de luz, ele se pronunciou da seguinte maneira: "Não adianta ficar sentado chorando!" Suprassumo da ironia, se assim pudermos nos expressar, é esta fala, expressamente dirigida aos operários/proletários que, de modo bem distinto ao desse ministro, não ganham dinheiro sem levantar-se da cadeira, até porque não ganham em dólar.

 

Referências

Freud, S. (1895) "Projeto para uma psicologia científica" in Obras Completas. Rio de janeiro Imago Editora, 1969/1976, v.1.         [ Links ]

Freud, S. (1913) "Totem e tabu" in Obras Completas. Rio de janeiro Imago Editora, 1969/1976, v.         [ Links ]

Freud, S. (1920) "Mais além do princípio de prazer" in Obras Completas. Rio de janeiro Imago Editora, 1969/1976, v.         [ Links ]

Freud, S. (1921) "Psicologia das massas e análise do eu" in Obras Completas. Rio de janeiro Imago Editora, 1969/1976, v.         [ Links ]

Hegel, G. (1807) Fenomenologia do espírito. Petrópolis Editora Vozes, 1993.         [ Links ]

Galano, C. (org.) Política de lo real. Nuevos movimentos sociales y subjectividad. Barcelona, 2014.         [ Links ]

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Lacan, J. (1960) "Observação sobre o relatório de Daniel Lagache Psicanálise e estrutura da personalidade" In Escritos. Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed., 1998, pp. 647-691.         [ Links ]

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Segato, R. Crítica da colonialidade em oito ensaios. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.         [ Links ]

 

 

1 SEGATO, Rita. Entrevista ao Jornal O Globo, Segundo Caderno, 15 de setembro de 2021
Citação/Citation: Pollo, V. (2022) A Lógica das massas e a Lógica coletiva. Trivium: Estudos Interdisciplinares (Ano XIV, no. spe.), pp. 4-10.

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