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Revista Psicologia e Saúde

versión On-line ISSN 2177-093X

Rev. Psicol. Saúde vol.13 no.2 Campo Grande abr./jun. 2021

http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v13i2.1813 

EDITORIAL

 

Editorial

 

 

Rodrigo Lopes Miranda; Alberto Mesaque Martins; André Elias Morelli; Arnold Groh; Eric Murillo-Rodríguez; Felipe Maciel dos Santos Souza; José Angel Vera Noriega; Luziane de Fátima Kirchner; Márcio Luís Costa; Maria Eugenia Gonzalez; Sonia Grubits

Editores

 

 

Como assinalamos nos nossos últimos números de nossa revista, temos acompanhado o agravamento de questões psicossociais, econômicas e de saúde (individual e coletiva). Nossos editoriais fazem coro aos debates contemporâneos sobre os efeitos em curto, médio e longo prazo da pandemia de covid. Eles, inclusive, coadunam com as ponderações das pesquisas que publicizamos nos últimos meses. Nesse âmbito, temos sinalizado o agravamento, e não apenas o surgimento daquelas questões, porque não nos parece, no geral, que elas tenham surgido em decorrência dos problemas de saúde coletiva relacionados à pandemia. Outrossim, elas se intensificam ou ganham novos contornos que, por sua vez, exigem reflexões e intervenções científicas.

O número 2 do volume 13 da Revista Psicologia e Saúde segue "engrossando o caldo" dessas reflexões e intervenções a partir dos artigos que ora publicamos. Nos 15 textos que compõem esta edição, veremos 11 de fluxo contínuo que versam sobre impactos psicossociais da contemporaneidade, além de reflexões sobre a formação e a pesquisa em Saúde. A título de exemplo, discutem-se diferentes estratégias de enfrentamento para lidar com o estresse e o câncer, além de vivências maternas a partir de diagnósticos a seus filhos e filhas. No tocante à formação e pesquisa, vemos ponderações acerca dos limites, possibilidades e desafios no "caminho da investigação" e, sobretudo, na preparação de futuros e futuras profissionais de saúde para o trabalho na Saúde Coletiva. Particularmente, no Sistema Único de Saúde (SUS). Todas essas considerações oportunizam pensar e produzir ciência comprometida com o cenário socio-histórico em que nos encontramos, no Brasil.

Na interface direta com a Saúde Coletiva, há o artigo Combate à violência e Redução de Danos: Corpo Político da Mulher nas Festas Universitárias, que traz à tona uma discussão pertinente sobre as violências de gênero. A temática em questão, inclusive, dá concretude ao argumento com o qual abrimos este Editorial: as relações de gênero e os impactos nas minorias de direito voltam a aparecer na seção referente ao Dossiê Temático Covid-19. Nela, temos três artigos que nos mostram como questões psicossociais prementes da contemporaneidade foram intensificadas pela dinâmica da pandemia e, entre elas, as demandas de relações de gênero e seus impactos nas minorias de direito.

Assim, apesar de nossos atrasos no fluxo editorial ocasionados pelos impactos da covid-19, esperamos seguir com nossa missão de "difundir conhecimento científico frente a problemáticas contemporâneas do comportamento humano e da promoção da saúde, possibilitando o desenvolvimento da Psicologia como disciplina e prática profissional".

A todas as pessoas que ora nos leem, desejamos inquietantes meditações e provações para mudarmos a realidade!

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