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Para desfazer a o pareamento ocorrido na história de punição, é necessário que o desempenho ocorra sem produzir estímulos aversivos condicionados. Já foram apresentados alguns exemplos acima mas convém repetir a análise, sem, no entanto, esgotar o assunto. Como afirma Dinsmoor (1998) o tema da punição é controverso na nossa sociedade. As visões contrastantes dependem de quem a administra e de quem a recebe. Dinsmoor em vários artigos e revistas expôs os resultados de seus experimentos, e em Dinsmoor (1977) respondeu às objeções filosóficas à teoria de esquiva da punição e às controvérsias a respeito desse tema. O autor preocupou-se também com a aplicação prática desses resultados. Considerou que o emprego da punição provoca efeitos indesejáveis e propõe que uma avaliação para reduzir tais efeitos exigiria uma comparação entre esse procedimento e maneiras diferentes de conseguir os mesmos resultados de redução do comportamento. Nomeadamente, comparou o processo de punição com as alternativas de extinção, restrição física, DRO (reforçamento de outros comportamentos), e controle de estímulos, entre outros. A pergunta de Dinsmoor, ao elaborar tais comparações, pode ser entendida da seguinte maneira: “como ficamos hoje, ao tentarmos responder às objeções à punição?”. Portanto, pesquisas sobre punição são necessárias neste tema quase abandonado como bem descreve e propõe Todorov (2001). Esse autor expôs as definições de punição encontradas na literatura e como esse tema foi tratado pelos autores, ou até mesmo omitido em alguns livros de texto básico sobre análise do comportamento. Todorov (2001) colocou o ponto de vista de Skinner (l953) e a ênfase nos conflitos e respostas emocionais produzidos pela punição.

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