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s tem que ser respeitada (Angerami-Camon, 1995, 2003; Romano, 1999, Souza, 2005). O atendimento psicológico pode minimizar o sofrimento de quem precisa de assistência de emergência, auxiliando a família e o paciente em um momento de crise. A intervenção com pacientes vítimas de trauma deve ter uma abordagem multidisciplinar, a fim de avaliar as manifestações clínicas e psíquicas que acometem os pacientes e seus familiares. Desta forma, o trabalho do psicólogo é bastante oportuno, pois facilita a adaptação da família ao hospital, examinando como se vincula com a equipe e o modo como vivencia a internação e/ou doença, estabelecendo, assim, uma relação de confiança, o que é fundamental para uma boa evolução do caso. Além disso, o psicólogo busca proporcionar ao paciente alívio e apoio através da escuta ativa, identificando aspectos que possam auxiliá-lo a melhor elaborar o episódio traumático gerado pela hospitalização emergencial. Utilizando a entrevista clínica como principal instrumento profissional, com a finalidade de avaliar e descrever a gravidade da crise, considerando aspectos pessoais, relacionados à hospitalização ou sistêmicos (indivíduo, casal, família, rede social) visando fazer recomendações, encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção em beneficio das pessoas entrevistadas - paciente/família (Jurema, 2000). O presente artigo, tem como objetivo descrever o trabalho do psicólogo dentro de um hospital de emergência, sendo um aporte teórico-prático para os profissionais da área, estando relacionada com a urgência médica e com a emergência do indivíduo como pessoa. Cada situação põe o psicólogo em contato direto com o novo, o que exige flexibilidade ao definir a ação mais efetiva em determinado momento, definindo singularidade de cada atendimento.

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