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O efeito da testosterona na sexualidade dos homens idosos é complexo e multifacetado. A perda da libido e a disfunção erétil são processos separados e mesmo assim co-dependentes (Kaiser et al., 1988). Em geral, a libido tende a ser um evento central que é dependente da função cerebral, enquanto disfunção tende a ser um evento local, causado na maioria das vezes pela insuficiência vascular. A reposição de testosterona pode ajudar na disfunção erétil devido seus efeitos vasodilatadores, mas nem sempre melhoram na libido (Tan et al., 2003). Um estudo procurava avaliar a tumescência peniana noturna e a resposta erétil aos estímulos visuais eróticos após três meses de reposição de andrógenos. Houve respostas satisfatórias tanto na tumescência peniana noturna, quanto no aumento e rigidez peniana no grupo de homens hipogonadais com o tratamento (Carani et al., 1995). Em um outro estudo feito em homens idosos (65 anos) com níveis baixos de testosterona, embora houvesse um aumento significativo na massa magra do corpo naqueles que receberam testosterona este fato não produziu um aumento na força do músculo (Jockenhovel et al., 1997). Os efeitos colaterais da testosterona incluem a estimulação da eritropoiese, apnéia no sono, BPH e risco aumentado de malignidade da hipertrofia porstática (Sandblom et al., 1983). Entretanto, nenhuma pesquisa de caráter aleatório, com grupo placebo (controle) foi realizada para avaliar exatamente se há uma verdadeira incidência de câncer de próstata e hiperplasia prostática benigna (BPH) com a reposição de testosterona.

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