Scielo RSS http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0101-310620220002&lang=en vol. 44 num. 74 lang. en http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200007&lng=en&nrm=iso&tlng=en http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200014&lng=en&nrm=iso&tlng=en http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200028&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo A autora narra uma experiência emocional vivida, com base em um presente de uma senhora desconhecida. A grande surpresa provoca e evoca o impulso epistemológico em relação ao legado de Abaporu, movimento antropofágico de Oswald de Andrade, e o funcionamento psíquico relacionado à melancolia em Freud e Ogden.<hr/>Abstract The author narrates an emotional experience she had, based on a gift from an unknown lady. The great surprise provokes and evokes the epistemological impulse in relation to the legacy of Abaporu, the anthropophagic movement of Oswald de Andrade, and the psychic functioning related to melancholy in Freud and Ogden. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200036&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo A autora narra uma experiência emocional vivida, com base em um presente de uma senhora desconhecida. A grande surpresa provoca e evoca o impulso epistemológico em relação ao legado de Abaporu, movimento antropofágico de Oswald de Andrade, e o funcionamento psíquico relacionado à melancolia em Freud e Ogden.<hr/>Abstract The author narrates an emotional experience she had, based on a gift from an unknown lady. The great surprise provokes and evokes the epistemological impulse in relation to the legacy of Abaporu, the anthropophagic movement of Oswald de Andrade, and the psychic functioning related to melancholy in Freud and Ogden. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200037&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O autor, inspirado em algumas ideias de Bion, procura pensar sobre a psicanálise complexa, presente na obra desse autor, usando a Odisseia de Homero como metáfora de uma viagem rumo a uma complexidade que se expande cada vez mais, à medida que essa viagem tem continuidade. Os conceitos de modelo espectral, cesuras e simetrias heterogêneas nos encaminham para uma crítica a outros modelos que facilmente se impregnam de moralidade, característica de uma psicanálise pré-complexa. A ideia de um movimento em pelo menos dois sentidos (↔), intrínseco à cesura em um modelo espectral, questiona o ideal evolucionista/iluminista de conquista da plenitude do conhecimento. A inclusão de um terceiro elemento, presente no que o autor denomina trilogia, pressupõe lógicas diferentes da aristotélica, como as lógicas denominadas de bimodais, ternárias, edípicas, para-consistentes etc. Essas últimas serão descritas por trilogias que possuem relações de correspondência e invariâncias entre si e que nos aproximam da conhecida pergunta perplexa e complexa de Primo Levi: É isto o homem?<hr/>Abstract The author, inspired by some of Bion’s ideas, tries to think about the complex psychoanalysis - present in this author’s work - using Homer’s Odyssey as a metaphor for a journey towards a complexity that expands more and more as this journey continues. The concepts of spectral model, caesuras and heterogeneous symmetries lead us to a critique of other models that are easily impregnated with morality, characteristic of a pre-complex psychoanalysis. The idea of a movement in at least two directions (↔), intrinsic to the caesura in a spectral model, questions the evolutionist/enlightenment ideal of conquering the fullness of knowledge. The inclusion of a third element, present in what the author calls a trilogy, presupposes logics different from the Aristotelian ones, such as the so-called bimodal, ternary, oedipal, paraconsistent logics etc. The latter will be described through trilogies that have correspondence and invariance relationships between them and that bring us closer to the well-known perplexing and complex question of Primo Levi: If This Is a Man. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200059&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Este trabalho contém uma reflexão a respeito de um valor da cultura grega antiga, a piedade, presente em atitudes de Ulisses em seu trajeto à casa. O texto destaca os comportamentos que compõem a ação piedosa, em especial, os rituais fúnebres, e a relaciona com elementos que definem o homem civilizado, que Ulisses pretende encontrar no caminho. O artigo considera a piedade - eusebeia, em grego - como um valor perene e necessário nos tempos atuais.<hr/>Abstract This work is a reflection on piety, an ancient Greek culture value that can be found in Ulysses attitudes on his way home. It highlights the behaviors that can make up the pious action, mostly the funeral rituals, and relates it to elements that define the civilized man, whom Ulysses plans to meet along the way. The article considers piety - eusebeia, in Greek - as a perennial and necessary value in the present times. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200071&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Este ensaio pretende discutir algumas relações entre a antropofagia do escritor modernista Oswald de Andrade e a psicanálise, inserindo o debate no contexto das vanguardas europeias. O texto de Freud, Totem e tabu, também é convocado para dialogar com a proposta oswaldiana, tentando iluminar algumas afinidades entre o trabalho analítico e a metáfora da antropofagia frente ao processo de subjetivação.<hr/>Abstract This essay intends to discuss some relations between modernist writer Oswald de Andrade’s anthropophagy and psychoanalysis, placing the debate in the context of European Avant-garde. Freud’s essay, Totem and Tabu, is also brought to dialogue with Oswald’s ideas, illuminating some correlations between psychoanalysis and the anthropophagic metaphor in terms of the process of subjectivation. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200081&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O presente ensaio põe sob foco os desafios emocionais impostos sobre aqueles que sofreram graves perdas durante a recente pandemia de coronavírus e que, devido às restrições ao convívio social, encontraram menos chances de rememoração e elaboração, ambas experiências profundamente intersubjetivas. Recorreu-se a excertos da literatura ficcional para ilustrar o papel fundamental dos laços afetivos no contínuo trabalho do luto, sobretudo quando as circunstâncias vigentes favorecem alienação e banalização da morte.<hr/>Abstract This essay brings into focus the emotional challenges imposed on those who have suffered deep losses during the recent coronavirus pandemic and that, due to restrictions to social connections, have been given lower chances of remembering and elaboration, two profoundly intersubjective experiences. Fictional literature excerpts have been used to illustrate the fundamental role of social bonds in working through grief, particularly when the present circumstances favour the alienation and banalization of death. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200097&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo Este texto é uma homenagem à querida Sonia Eva Tucherman, que se foi prematuramente, tendo, porém, deixado - entre tantos legados - a marca de sua criatividade e inteligência clínica. Entre eles, o conto clínico. Destacou-se nessa categoria, tendo sido premiada num concurso de contos promovido pela IPA em 2021. Mas o texto que o leitor tem em mãos vai além de um conto clínico. Traz o painel que foi apresentado no xxvi Congresso Brasileiro de Psicanálise (2017), tendo como tema As Patologias do Vazio. O caso clínico foi apresentado por Sonia Eva Tucherman; Susana Muszkat e Cláudio Laks Eizirik foram os comentadores naquela mesa. Marion Minerbo fez uma intervenção ad hoc da plateia, que foi incluída no painel porque pôs em evidência e nomeou a quebra de paradigma do que estava sendo executado naquele momento: uma performance científica.<hr/>Abstract This text is a homage to our dear Sonia Eva Tucherman, who prematurely departed, having left us nevertheless - amongst so many other legacies - the mark of her creativity and clinical intelligence. One of such legacies are her clinical short stories. She was acknowledged in such category, having won a literary IPA award for best short story in 2021. However, the text the reader now holds, goes beyond a clinical short story. It conveys the panel presented during the xxvi Brazilian Congress of Psychoanalysis (2017), having the Void Pathologies as its theme. The clinical case was presented by Sonia Eva Tucherman and commented by Susana Muszkat and Cláudio Laks Eizirik. Marion Minerbo made an ad hoc intervention from the floor, which was then included in the panel, as it gave testimony to, and named the paradigmatic shift that was being produced at that moment: a scientific performance. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200109&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200132&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200145&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200152&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200153&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200159&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200163&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200166&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200168&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200172&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200174&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200176&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062022000200178&lng=en&nrm=iso&tlng=en Resumo O estudo se tenta isolar e descrever dois dos métodos que todos nós, seres humanos, dispomos para elaborar aproximações à realidade material e psíquica; e se desenvolve focalizando especificamente as contribuições de W. R. Bion à psicanálise. Os dois métodos são, ciência e arte. Elaborados nos últimos dois milênios através de diferentes vértices, e originados da mesma necessidade humana, qualificada por Aristóteles - um médico, membro de uma família de médicos respeitados em sua terra - como uma “urgência por conhecer”. Os dois métodos sempre foram valorizados por Freud, que foi claro em qualificar a psicanálise como uma atividade científica. Reservou à arte pelo menos três funções auxiliares: inspiracional, comunicacional e ilustrativa, sob forma de analogias metafóricas e metonímicas. Uma diferença fundamental entre ciência e arte, no que se refere à psicanálise, é que ambas possuem uma função básica e primariamente grupal; e psicanálise, herdeira da medicina, possui uma função básica e primariamente individual: a de atenção e cuidado sobre os sofrimentos e vicissitudes que tipificam a natureza humana. Ciência e Arte também forneceram à prática psicanalítica dois instrumentos básicos: (i) autocrítica; (ii) formulações verbais. O artigo descreve as fontes literárias e poéticas que inspiraram, ilustraram e auxiliaram Bion a comunicar sua obra, sob forma escrita, por formulações verbais.<hr/>The present study tries to isolate and describe two of the methods that all of us, human beings, have at our disposal to elaborate approximations toward material and psychic reality; and follows on focusing, specifically, W.R.Bion’s contributions to psychoanalysis. The two methods are: science and art. They were developed in the last two thousand years. Both were elaborated under different vertices, originating from the same human need, qualified by Aristotle - a physician, member of a respected Greek family of physicians - as an “urgency to know”. Both methods were equally valued by Freud, with no superiority given to none, but is is clear that he qualified psychoanalysis as a scientific activity. He reserved to art at least three auxiliary functions: inspirational; communicative and illustrative, in the form of metaphorical and metonymic analogies. A fundamental difference between science and art, as far they concern to psychoanalysis, is that the two former have a basic and primarily group function; in obverse, psychoanalysis, a heir to medicine, has a basic and primarily individual function. Namely: attention and care for the sufferings and vicissitudes that typify human nature.Science and Art also provided at least two basic tools to the psychoanalytic practice: (i) self-criticism; (ii) verbal formulations. The article describes the literary and poetic sources that inspired, illustrated and helped Bion to communicate his work, in written form, through verbal formulations.