Scielo RSS <![CDATA[Natureza humana ]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1517-243020040001&lang=pt vol. 6 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>A linguagem objetificante de Kant e a linguagem não-objetificante de Heidegger</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302004000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Depois de expor, usando a filosofia de Kant como exemplo, em que consiste o uso objetificante da linguagem, o artigo prossegue explicitando os perigos extremos que Heidegger relaciona a esse uso e a defesa que ele recomenda: a mudança da nossa relação com a linguagem.<hr/>After presenting, using the philosophy of Kant as an example, what is understood as the use of objectifying language, the article proceeds to explain the extreme perils that Heidegger takes related to this usage and a defense of what he recommends: a change of in our relations to language. <![CDATA[<b>Heidegger e a possibilidade de uma antropologia existencial</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302004000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A presente investigação pretende discutir alguns aspectos da reflexão heideggeriana sobre a ciência, abordando tanto as suas análises pertencentes ao período do projeto da ontologia fundamental, apresentadas em Ser e tempo, quanto alguns aspectos das suas reflexões tardias, em que o filósofo pensou a possibilidade de uma antropologia filosoficamente fundada, nos Seminários de Zollikon. A hipótese que orienta esta investigação é a de que, a despeito das importantes transformações pelas quais passou o pensamento de Heidegger após a Kehre, o traço que confere continuidade à sua reflexão sobre a ciência é a persistência de uma análise desconstrutiva dos seus pressupostos ontológicos, por meio da qual o primado moderno concedido às ciências é subvertido pela contínua submissão da ciência à reflexão filosófica, isto é, ontológica. Dessa postura coerente e persistente, resultam tanto a crítica aos perigos de uma atitude objetivadora e coisificadora do humano por parte das ciências, quanto o vislumbre da possibilidade de uma ciência ôntica do humano existencialmente fundada.<hr/>The present investigation intends to discuss Heidegger's reflections on science by focusing both on his analysis in Being and Time and on his reflections concerning the possibility of an existentially grounded anthropology, presented in the Zollikoner Seminare. In spite of the important transformations that affected Heidegger's thinking concerning science after the Kehre, I will argue that what unifies his understanding throughout his work is the deconstructive subordination of science to ontological investigation. As such, Heidegger was able to criticize the dangerous objectifying and reifying tendencies implied by traditional scientific approaches to the human being, specially those ontic approaches that do not consider the possibility and necessity of the existential analytic. The corollary of these criticisms is Heidegger's consideration of the possibility of constituting an existentially grounded science of man, which could be defined in terms of an existential anthropology. <![CDATA[<b>O outro fim para o <i>Dasein</i></b>: <b>o conceito de nascimento na ontologia existencial</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302004000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo examina a afirmação, feita por Heidegger em Ser e tempo, segundo a qual o nascimento de um existente humano é um outro fim para o Dasein. A afirmação é analisada a partir do conceito de possibilidade existencial. Assim como a morte é interpretada existencialmente, também o nascimento ganha uma análise em termos de possibilidade. Na medida em que a possibilidade existencial é definida pela instauração de ser, e a finitude do ser-para-a-morte qualifica a morte existencial como um fim (porque determina um modo possível de estar lançado em possibilidades), o mesmo pode ser dito do nascimento. Ou seja, o nascimento é um fim, no sentido de que determina a qualificação finita do estar em possibilidades. Natalidade e mortalidade não são apenas características de um ente vivo, mas qualificações superiores da possibilidade existencial.<hr/>The paper examines Heidegger's statement in Being and Time, according to with the birth of a human existent is another end to Dasein. The statement should be analized through the concept of possibility. In the same way that death is existential interpretaded, so becomes birth an analysis by the notion of possibility. In the extent that existential possibility is definid by instauration of being, and the finitude of Sein-zum-Tode qualifies existential death as an end (because it determinates a possible way of being thrown inside possibilities), the same can also be held of birth. That is, birth is an end in the sense of the finite qualifying of being thrown into possibilities. Natality and mortality are not only marks of a living being, but higher qualifications of existential possibility. <![CDATA[<b>Condições traumáticas na relação mãe-bebê</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302004000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Procuramos discutir Trauma, segundo Winnicott, em relação à idéia central de seu pensamento que é pautada pelo processo de amadurecimento, ao qual se agregam idéias como: ambiente facilitador, mãe suficientemente boa, invasão, angústia de aniquilação e reações que promovem defesas de isolamento e proteção ao si-mesmo verdadeiro. Tudo dentro do desenvolvimento emocional primitivo, a partir de um estado não integrado de si-mesmo em direção à integração, personalização e separação eu-não-eu. "O conceito de trauma surge como conseqüência da imaturidade do bebê e do grau de proteção que o ambiente é capaz de fornecer para que a criança não se defronte com angústias inesperadas (inomináveis e de aniquilação). Para que se produza o Trauma são necessários o caráter repetitivo de invasões e um comportamento caótico do ambiente, que impede o estabelecimento de um padrão de expectativas na criança. Por outro lado, certas invasões que cessam e permitem a retomada do "continuar a ser" da criança servem como "bons traumas", que incidem num momento em que os cuidados ambientais já foram internalizados e o ego tem força para viver essas surpresas fora de seu controle onipotente e que leva ao reconhecimento da realidade não-eu.<hr/>We tried to discuss Trauma according to Winnicott, related to the central Idea of his thought, based on the maturational process, to which some ideas are added, such as: facilitating environment, good enough mother, invasion, annihilation anxiety and reactions that promote defenses of isolation on the true self. All this inside the primitive emotional development, beginning from a non-integrated state of self in direction to integration, personalization and me-not me separation. "The concept of trauma arises as a consequence of the baby's immaturity and of the degree of protection that the environment can give, so that the child do not face unexpected distress (nameless and annihilation anxiety)". In order to produce the Trauma, a repetitive character of invasions and a chaotic environmental behavior are needed, preventing the establishment of a pattern of expectations in the child. On the other side, certain invasions which cease and permit the retrieval of the "going on being" of the child act as "good traumas", arising in a moment in which the environmental cares have already been internalized and the ego has power to live these surprises out of its omnipotent control, and that takes to the recognition of the not-me reality. <![CDATA[<b>Imposturas intelectuais</b>: <b>algumas reflexões</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302004000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt neste artigo, relato os aspectos mais salientes do affair Sokal-Bricmont - uma paródia que evoluiu para uma crítica articulada dos excessos de um certo pensamento pós-modernista - e analiso algumas das reações que suscitou em artigos publicados na Folha de S. Paulo. Termino com algumas reflexões sobre a nefasta negligência para com as ciências exatas na educação em geral e, em particular, na formação dos profissionais das áreas de filosofia e ciências humanas.<hr/>in this paper I summarize some of the most relevant aspects of the so-called Sokal and Bricmont affair - a parody that evolved to a full-fledged criticism of the excesses of post-modernism - and analyze the reactions it elicited in some articles published in Folha de São Paulo. I close with a reflection on the unfortunate neglect of the exact sciences in education in general and, in particular, the education of philosophers and social scientists. <![CDATA[<b><i>Perto das trevas</i></b>: <b>a história de um colapso</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302004000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora estuda o testemunho de William Styron em seu livro Perto das trevas. A crise vivida pelo escritor é interpretada como um fenômeno regressivo, com angústia de aniquilamento que o conduziu à beira do suicídio. Sua recuperação é atribuída ao holding que uma internação hospitalar lhe ofereceu.<hr/>The author studies the testimony of William Styron in his book Darkness Visible. The crisis endured by the writer, is interpreted as a regressive phenomenon, with intense annihilation anxiety which leads him to the brink of suicide. His recuperation is understood as being made possible by the holding experienced through hospital internment. <![CDATA[<b>Onde começam os erros de Lacan</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302004000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora estuda o testemunho de William Styron em seu livro Perto das trevas. A crise vivida pelo escritor é interpretada como um fenômeno regressivo, com angústia de aniquilamento que o conduziu à beira do suicídio. Sua recuperação é atribuída ao holding que uma internação hospitalar lhe ofereceu.<hr/>The author studies the testimony of William Styron in his book Darkness Visible. The crisis endured by the writer, is interpreted as a regressive phenomenon, with intense annihilation anxiety which leads him to the brink of suicide. His recuperation is understood as being made possible by the holding experienced through hospital internment. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302004000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302004000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt