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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641Xversão On-line ISSN 2175-3601

Rev. bras. psicanál vol.58 no.4 São Paulo  2024  Epub 10-Mar-2025

https://doi.org/10.69904/0486-641x.v58n4.11 

Artigos

Sexualidade e gênero: Indagações

Sexualidad y género: indagaciones

Sexuality and gender: inquiries

Sexualité et genre: interrogations

Regina Elisabeth Lordello Coimbra1 

Psiquiatra. Psicanalista. Membro efetivo, docente e didata da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (sbpsp). Diretora do Instituto Durval Marcondes da sbpsp. Analista de criança e adolescente pela Associação Psicanalítica Internacional (ipa). Participante do Grupo Prisma de Psicanálise e Autismo (gppa).

1Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). São Paulo


Resumo

A psicanálise, desde a de bebês até a de adultos, se apoia nos mesmos conceitos fundamentais que constituem o método psicanalítico, com peculiaridades e especificidades técnicas próprias de cada faixa etária: desde o bebê/criança/latente/adolescente até o adulto. São momentos de passagem e de transitoriedade dialética da corporeidade para a constituição da subjetividade, a caminho da vida mental adulta, com repercussões nas áreas de sexualidade e gênero.

Palavras-chave estados primitivos da mente; subjetividade; sexualidade; gênero; diferenças

Resumen

El psicoanálisis, desde el de bebés hasta el de adultos, se basa en los mismos conceptos fundamentales que constituyen el método psicoanalitico, con peculiaridades y especificidades técnicas para cada grupo de edad: desde el bebé/niño/latente/adolescente hasta el adulto. Son momentos de pasaje y transitoriedad dialéctica de la corporalidad a la constitución de la subjetividad, en el camino a la vida mental adulta, con repercusiones en las áreas de sexualidad y género.

Palabras clave estados primitivos de la mente; subjetividad; sexualidad; género; diferencias

Abstract

Psychoanalysis, from that of babies to that of adults, is based on the same fundamental concepts that make up the psychoanalytic method, with peculiarities and technical specificities for each age group: from the baby/child/latent/adolescent to the adult. These are moments of passage and dialectical transience from corporeality to the constitution of subjectivity, on the way to adult mental life, with repercussions in the areas of sexuality and gender.

Keywords primitive states of mind; subjectivity; sexuality; gender; differences

Résumé

La psychanalyse, du bébé à l’adulte, repose sur les mêmes concepts fondamentaux qui constituent la méthode psychanalytique, avec des particularités et des spécificités techniques pour chaque groupe d’âge : du bébé/enfant/latent/adolescent à l’adulte. Ce sont des moments de passage et de transition dialectique de la corporéité à la constitution de la subjectivité, sur le chemin de la vie mentale adulte, avec des répercussions dans les domaines de la sexualité et du genre.

Mots-clés états primitifs de l’esprit; subjectivité; sexualité; genre; différences

O tema Sexualidade e gênero: indagações contém dois conceitos que requerem análise: sexualidade e gênero – enfoques amplos no tempo e espaço, podendo ser considerados multidisciplinares. A teoria da sexualidade criada por Freud está à disposição para a leitura de seus muitos artigos. Os autores posteriores a Freud e suas muitas teorias concordam sobre a presença da sexualidade humana em um universo somatopsíquico expresso pelas pulsões libidinais a partir dos primeiros momentos de vida do bebê. Gênero, por sua vez, é um conceito mais recente, com forte componente de outras áreas, como sociologia, antropologia e psiquiatria. Busca definir a masculinidade e a feminilidade que se expressam na maneira de falar, andar e vestir-se, por exemplo.

Para conversar com vocês será sobre as indagações, vou apresentar ideias que se sustentam em minha experiência clínica como psicanalista, que valoriza a linha do desenvolvimento emocional. Vou começar ressaltando a importância de conhecermos os estados mentais primitivos e sua função estruturante, pois na falta dessa competência haverá prejuízos na construção da subjetividade, com repercussões em várias áreas do desenvolvimento emocional. Esse será o vértice da apresentação das minhas ideias, com indagações que têm me acompanhado.

A psicanálise, desde a de bebês até a de adultos, se apoia nos mesmos conceitos fundamentais que constituem o método psicanalítico. Assim, não existem duas psicanálises, mas uma só, com peculiaridades e especificidades técnicas próprias de cada faixa etária: desde o bebê/criança/latente/adolescente até o adulto. São momentos de passagem e transitoriedade dialética da corporeidade para a constituição da subjetividade, a caminho da vida mental adulta, com repercussões nas áreas de sexualidade e gênero.

Entre os muitos autores que falam sobre a dupla pais-bebês, consideremos alguns. Winnicott afirmou que um recém-nascido sozinho não existe. No início da vida psíquica, o bebê não existe fora da relação com a mãe (ou seus cuidadores). Portanto, a vida psíquica é uma criação compartilhada entre o bebê e a mãe.

Não nascemos pais, tornamo-nos pais... A parentalidade se fabrica com ingredientes complexos. Alguns deles são coletivos, pertencem à sociedade como um todo, mudam com o tempo, são históricos, jurídicos, sociais e culturais. Outros são mais íntimos, privados, conscientes ou inconscientes, pertencem a cada um dos dois pais enquanto pessoas, enquanto futuros pais, pertencem ao casal, à própria história familiar do pai e da mãe. (Moro, 2005, p. 259)

É interessante observar que Moro começou pelo coletivo, onde estão o social e a cultura, bem como as ideias sobre gênero, para depois acrescentar a intimidade emocional e a qualidade do encontro pais-bebês.

Assim, podemos pensar que o coletivo faz parte do palco das experiências emocionais primitivas e constitutivas, principalmente trazendo a inter e a transgeracionalidade em seus vários matizes. Eu me refiro aqui ao fenômeno da transmissão psíquica transgeracional, que ocupa um lugar fundamental ao lado da transmissão genética. O que não pode ser elaborado e introjetado por uma geração será projetado na geração seguinte, como traumas inconscientes que a criança não viveu diretamente e a alienam de si mesma, induzindo-a a viver uma história que não é sua.

Quando pensamos nas mentes dos pais como participantes da constituição da mente do filho, chegamos ao conceito de parentalidade, definido por Serge Lebovici: “A noção de parentalidade não inclui apenas o sentido biológico do termo. Mais, ser pai ou mãe não é só ter um filho, mas é também uma oportunidade para refletir a respeito de sua descendência” (Lebovici & Solis-Ponton, 2004, p. 21).

Aqui tem lugar o bebê imaginário, o corpo imaginário e uma história imaginária. Um filho estará mais a salvo se a mãe puder pôr no colo o bebê imaginário e nele descobrir o bebê real.

O bebê vai colaborar com os pais para constituir as funções de parentalidade. Aliás, um trabalho de mão dupla: haverá participação ativa das competências do bebê, apresentando-se aos pais, buscando-os e estimulando-os narcisicamente, tornando-os disponíveis para construir a inscrição de seu bebê em suas mentes. Do contrário, o filho não existirá: eles olham, mas enxergam outra criança. Esse modelo de pensamento de dupla participação na constituição da subjetividade é a perspectiva que vou abordar.

Acrescento as ideias de Bernard Golse (2004) e seu trabalho com os bebês. Esse autor discorre sobre como nos sentimos ao estarmos próximos deles, ao nos depararmos com nossas angústias primitivas de todas as naturezas, ao sermos mobilizados a entrar em contato com o bebê que existe em nossa história, com impactos transgeracionais e intergeracionais, presentes na criança mítica, imaginada, narcísica e fantasmática.

Victor Guerra afirma: “A construção do vínculo entre uma mãe e seu bebê pode ser vista como uma história de encontros e desencontros, de claridades e opacidades, de harmonias e desarmonias” (2020, p. 61).

O autor faz um longo estudo sobre o padrão desse ritmo ambiental, ressaltando sua importância dentro das seguintes perspectivas: previsibilidade, organização no tempo, continuidade psíquica, integração de polaridades, integração de polissensorialidades, lei materna e criação artística como metáfora da subjetivação.

No caso de dificuldades no desenvolvimento, a instabilidade dos fatores indicados põe a questão dos ritmos no centro da cena, condição que estimula o funcionamento de busca de controle do objeto primário, pelo temor da angústia de desmantelamento.

Frances Tustin, no seu célebre artigo “O ritmo da segurança” (1990), ao abordar a questão do ritmo da segurança e sua função no setting terapêutico, diz que, no espaço transferencial, a experiência da dupla é similar à encontrada na relação ambiente e bebê. Para a autora, o ritmo relacional dependerá do ritmo individual de cada elemento da dupla. Quando isso acontece no espaço analítico, pode favorecer que o paciente realize a diferenciação psíquica entre ele e o outro. Vemos assim que os ritmos fornecem, no início da vida, um padrão de experiência no qual o previsível se entrelaça com o novo, a continuidade com a ruptura.

Portanto, Tustin e Guerra falam sobre ritmo: quando há o compartilhar de um ritmo, os contrastes e as diferenças são experimentados com segurança, prevenindo-se as experiências de intrusividade e indiscriminação eu-outro.

A função de pele psíquica como delimitadora corporal e de espaço psíquico apresentada por Bick (1968/1987) e a função alfa descrita por Bion (1962) favorecem a construção da continência, possibilitando a constituição da subjetividade em ritmo compartilhado entre intervalos de descontinuidade/continuidade. Trata-se de um momento em que os contrastes, as diferenças e os limites vão se constituindo como ingredientes fundamentais para o desenvolvimento emocional.

Como as diferenças se constituem? A participação das instâncias primitivas na discriminação eu-outro será o ponto de partida da minha proposta para pensar as consequências psíquicas do tumulto das diferenças.

A construção do modelo, inicialmente interpessoal e dual, será a matriz para a expansão de duas para três ou mais pessoas, construindo a presença dos pais, da família e de seu entorno: a escola, a cultura e o social. Portanto, penso ser importante discriminar que a cultura e o social chegam até o bebê pela interação com os estados emocionais dos pais. Os impactos acelerados da cultura contemporânea estão aí diante de nós, a efemeridade do tempo deixa marcas fugazes no mundo interior das pessoas. Há riscos dessas marcas se transformarem apenas em retalhos tatuados em superfícies, como sugerem Bick (1968/1987) e Meltzer (1986), ao definir a constituição da segunda pele, mecanismo defensivo usado como proteção às ameaças de desmantelamento.

As experiências vividas na bidimensionalidade (Meltzer, 1986) terão continuidade na qualidade de objeto parcial, quando coisas e pessoas são percebidas de maneira confusa, funcionando em sistema binário e protos-simbólico. Não há memória, são raras as noções de espaço e tempo, com características onipresentes e oniscientes. As angústias persecutórias prevalecem, enquanto as percepções concretas do corpo, das diferenças sexual e de gênero estão distantes de um significado emocional. São vividas muitas vezes como situação edípica absoluta, podendo a criança experienciar ser pai/mãe, homem/mulher, masculino/feminino simultaneamente; ou ainda viver as partes pelo todo, em estado absoluto, ser o criador de si mesma, por meio do triunfo narcísico.

É importantíssimo lembrar que, nos momentos iniciais da vida neonatal e de constituição da subjetividade, a criança não tem condições de perceber a totalidade do corpo da mãe ou do cuidador, apenas partes isoladas. A percepção de detalhes precede a de conjunto, que para constituir-se exigirá a síntese dos dados sensoriais, fato não compatível com esse momento. Também é importante lembrar que a criança vai receber por identificação projetiva as fantasias inconscientes a respeito dos corpos da mãe e do pai.

Será apenas num segundo momento que a criança perceberá a pessoa da mãe a partir de experiências mais realistas, que se estendem ao mundo além da mãe, pai e irmãos. O mesmo acontece com as experiências emocionais funcionando pela perspectiva de relações de objeto total, com a presença de desenvolvimento simbólico, discriminação de fora e dentro (realidade interna e externa), noção de temporalidade instalada, capacidade de viver a ambivalência em nível da bissexualidade psíquica, e relação mais realística e amorosa com os pais.

Leticia Glocer Fiorini (2015) aponta uma interessante conexão, o que ela chamou de pensamento triádico no interjogo entre diferença sexual e diferença de gênero que se produz no marco da heterogeneidade anatômica. Propõe que a subjetividade sexuada se constrói na intersecção de três categorias: os corpos, as ideias de gênero e os desejos fantasmáticos no campo das diferenças sexuais.

O pensamento triádico de categorias heterogêneas entre si, que por sua vez são indissociáveis e não há uma harmonia concordante entre elas, e por isso o processo de subjetivação sexuada se constitui em clima de tensão. ... “Os corpos” reconhecidos por suas identidades de sexo biológico ao nascer: masculino e feminino; “as ideias de gênero” transmitidas pelo inconsciente parental e os impactos vindos da cultura; “os desejos fantasmáticos no campo das diferenças sexuais”. (p. 199)

Concordo com a autora e me encantei com suas ideias. As indagações que proponho no campo das fantasias inconscientes primitivas se aproximam à compreensão do que ela chama de “desejos fantasmáticos no campo das diferenças sexuais.”

Em continuidade, quero ressaltar a função diferenciadora parental, apresentada pela colega Ema Ponce de León, psicanalista de criança e adolescente pela Associação Psicanalítica do Uruguai, que nos auxilia a pensar na importância da presença parental, colaborando para dar significado às experiências arcaicas de constituição psíquica:

Meu ponto de partida para esta reflexão é a importância do trabalho com os pacientes, principalmente na relação pais-filhos, o aspecto narcísico dos vínculos. Surge marcado pela procura do idêntico, do espelho, da negação da separação e das diferenças em múltiplos planos: dos corpos, das psiques, das ideias, dos comportamentos, do geracional, e podemos continuar a enumerar um conjunto de planos que envolvem semelhanças e diferenças. O registro e a incorporação de semelhanças e diferenças na percepção do mundo conduzem às vicissitudes no reconhecimento daquilo que nos torna humanos: o plano de identificação com o outro, com o semelhante, mas também a alteridade, a noção de que o outro é outro. Isso abre um paradoxo: a constituição do próprio psiquismo, a emergência da linguagem e da cultura; tem uma dupla face de apropriação singular e única daquilo que vem de um outro diferente, e isso marcará o sempre fugidio esforço de comunicação. Apoiado nesse duplo andaime entre o semelhante e o diferente, o reconhecimento da alteridade é uma tarefa dolorosa e complexa que começa no nascimento e apresenta dificuldades ao longo da vida. (2017, p. 69)

Os pais serão solicitados a entrar em contato com suas próprias angústias primitivas, ao serem mobilizados pela curiosidade das crianças pequenas a respeito de suas origens e das diferenças dos corpos. Há fontes que subsidiam os pais, em livros, reportagens em periódicos e nas escolas. O teor do apresentado aos pais costuma estar no plano do senso comum, subsidiado pela popularização de conceitos psicanalíticos. Indago se nesse movimento haveria certo teor disfórico e de rapidez na busca de definições classificatórias com caráter de imediatismo, sem considerar o tempo necessário para o complexo desenvolvimento psíquico, que é um longo, inacabado e incompleto processo.

Considerações finais

Para encerrar, deixo a vocês algumas indagações.

Será que, na atualidade, busca-se sair das situações de angústia que a complexidade da vida apresenta acreditando em caminhos sem conflitos, admitindo a precoce “escolha” de sexualidade e gênero das crianças? De modo a esquivar-se da função do adulto em oferecer-se como referência para as gerações seguintes, como a descrita na função diferenciadora exercida pelos pais? Seria a nova versão da autoalienação parental? A busca facilitadora para complexidades inevitáveis, atribuindo aos filhos funções que seriam dos pais/cuidadores?

Nas entrevistas com os pais, tenho observado uma evidente complacência sobre a sexualidade dos filhos, diante do contexto social que os pressiona pelo “politicamente correto” e do temor de expressarem preconceito à homossexualidade e homofobia. Dizem que, se a “escolha” do filho for seja qual for, eles a aceitariam sem problemas.

No entanto, bem próximo dessas propostas, há também as que ficam evidentes em outra perspectiva, quando relatam esperanças de encontrar no filho a expressão identitária masculina ou feminina, em ressonância com seus corpos biológicos. Quanto sofrimento!

Referências

Bick, E. (1987). A experiência da pele em relações objetais arcaicas. Jornal de Psicanálise, 20(21), 27-31. (Trabalho original publicado em 1968) [ Links ]

Bion, W. R. (1962). A theory of thinking. The International Journal of Psychoanalysis, 43, 306-310. [ Links ]

Glocer Fiorini, L. (2015). La diferencia sexual em debate: cuerpos, deseosy ficciones. Lugar. [ Links ]

Golse, B. (2004). O que nós aprendemos com os bebês? Observações sobre as novas configurações familiares. In L. Solis-Ponton (Org.), Ser pai, ser mãe: parentalidade: um desafio para o terceiro milênio (M. C. P. Silva, Trad., pp. 162-169). Casa do Psicólogo. [ Links ]

Guerra, V. (2020). Vida psíquica del bebé: la parentalidad y los procesos de subjetivación. Asociación Psicoanalítica del Uruguay; Instituto Universitario de Postgrado em Psicoanálisis. [ Links ]

Lebovici, S. & Solis-Ponton, L. (2004). Diálogo. In L. Solis-Ponton (Org.), Ser pai, ser mãe: parentalidade: um desafio para o terceiro milênio (M. C. P. Silva, Trad., pp. 21-27). Casa do Psicólogo. [ Links ]

Meltzer, D. (1986). Identificação adesiva. Jornal de Psicanálise, 19(38), 40-52. [ Links ]

Moro, M. R. (2005). Os ingredientes da parentalidade. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 8(2), 258-273. [ Links ]

Ponce de León, E. (2017). Función diferenciadora parental: matriz de la alteridad y de la diferencia sexual. Revista Uruguaya de Psicoanálisis, 125, 69-82. [ Links ]

Tustin, F. (1990). O ritmo da segurança. In F. Tustin, Barreiras autistas em pacientes neuróticos (M. C. Monteiro, Trad., pp. 214-226). Artmed. [ Links ]

Recebido: 13 de Dezembro de 2024; Aceito: 20 de Dezembro de 2024

Regina Elisabeth Lordello Coimbra bethcoimbra07@gmail.com

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