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Estudos de Psicanálise

Print version ISSN 0100-3437On-line version ISSN 2175-3482

Abstract

ABREU, Scheherazade Paes de. A atemporalidade do inconsciente entre restos e crocodilos que ainda vivem. Estud. psicanal. [online]. 2023, n.59, pp.141-150.  Epub Feb 14, 2025. ISSN 0100-3437.  https://doi.org/10.5935/2175-3482.n59a15.

Este artigo propõe como recorte metapsicológico as metáforas arqueológicas sobre o aspecto atemporal do inconsciente. O problema sobre a irrepresentabilidade do elemento que sobrevive ao lado, que Freud analisou em O mal-estar na cultura e na Carta 52, de Freud a Fließ, e deu prosseguimento em A análise finita e infinita. O inconsciente é em absoluto atemporal, mas o que exatamente isso significa? Não existem os tempos no inconsciente, ou, até que ponto coexistem todos os instantes de tempo? Não por acaso, Freud insistiu em afirmar em muitos escritos, que algo se conserva - uma sobrevivência, mesmo que um trapo, uma cicatriz, um lampejo, um pedaço, um resto, uma ruína. Mas estará todo material sujeito a transformações e reescritas em épocas posteriores? Na experiência de uma análise, os crocodilos são os companheiros de viagem. Uma transformação é sempre incompleta: partes de uma organização anterior continua a existir ao lado da mais recente, e mecanismos antigos podem permanecer intocados pela análise. Sobrevivem os restos, o grão de Real que resiste.

Keywords : Inconsciente; Atemporalidade; Real; Resto; Metapsicologia.

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