Resumo

COLAO, Magda Maria. Final de análise não é um aplicativo. Estud. psicanal. [online]. 2023, n.60, pp.57-68.  Epub 07-Fev-2025. ISSN 0100-3437.  https://doi.org/10.5935/2175-3482.n60a06.

Este artigo propõe refletir sobre o término de análise a partir do legado de Freud (1937/1975) Análise terminável e interminável. Entrelaço contribuições de Lacan e outros psicanalistas e estabeleço relações com a evolução do sujeito com o término de tratamento, da história da civilização humana, hoje vivendo, na sociedade digital, a cibernética. Há saltos de qualidade. O final de análise engendra um movimento. O sujeito aprende a dançar com sua vida, bordada com imprevistos, contradições e realidades. Supera os conflitos, os labirintos e detecta o caos, imprimindo sentido a sua existência. Uma análise não deve ser forçada até muito longe. Existem sinais de término do tratamento. Assim como o ser humano imerso na cibercultura não é um aplicativo, o processo de término de análise não é um gadget. Não é estar off-line/on-line. Há manifestações do analisando em sua vida, seu entorno, suas relações, assumindo-se como autor do espetáculo de suas obras no seu infinitivo. Transcorre um despertar, criando possibilidades, idas e vindas, aproximações e separações, em constantes transformações de realidade. O presente tema aborda os fenômenos de morrer e nascer, aprender e desaprender.

Palavras-chave : Psicanálise; Análise terminável/interminável; Evolução; Final de análise; Cibercultura.

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