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Reverso

versão impressa ISSN 0102-7395

Resumo

RIBEIRO, Maria Mazzarello Cotta. A angústia do analista e seu manejo na relação transferencial. Reverso [online]. 2022, vol.44, n.84, pp.95-102.  Epub 22-Nov-2024. ISSN 0102-7395.  https://doi.org/10.5935/0102-7395.v44n84.11.

A angústia é um afeto crucial na direção da cura. Freud a apresentou em suas várias faces desde 1892. Iniciando com os estudos sobre a neurose de angústia, deparou-se com a angústia tóxica, a realística, a neurótica e, ao final, a angústia moral, quando, então as classificou em dois grupos: neuroses atuais e neuroses de transferência. De início, tomado como um afeto consequente ao recalque até por volta de 1916/1917, o conceito de angústia foi se modificando. A partir de 1925/1926, pelo contrário, foi descrito como um afeto anterior ao processo de recalcamento. Lacan, partindo de Freud, a enunciou como o afeto que não engana! Ampliou seu conceito com as expressões: ela não é sem objeto, está relacionada ao desejo do Outro, à questão do gozo, surge quando a falta falta, é uma manifestação do real, etc. No manejo da transferência, questionou: o que ela tem a ver com o desejo de analista? Será que a angústia do analista é a mesma do paciente?

Palavras-chave : Conceito de angústia; Objeto a; Angústia do analista; Angústia do analisando; Manejo transferencial.

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