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Psico
versão On-line ISSN 1980-8623
Resumo
LUCCI, Tania Kiehl; OTTA, Emma; DAVID, Vinicius Frayze e CHELINI, Marie-Odile Monier. Depressão materna e concentração de cortisol de recém-nascidos em uma amostra brasileira. Psico (Porto Alegre) [online]. 2016, vol.47, n.2, pp.140-147. ISSN 1980-8623. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2016.2.23655.
Acredita-se que a depressão pós-parto (DPP) possa prejudicar diversos aspectos do desenvolvimento infantil, incluindo alterações das funções do eixo Hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). A associação entre depressão materna e nível de cortisol salivar dos filhos foi investigada em três amostras brasileiras diferentes: ao nascimento (N=58), aos quatro (N=64) e 36 meses (N=81) após o parto. Mães preencheram a Escala de Depressão Pós-parto de Edinburgh aos 4 e 36 meses após o parto. Por meio da ANOVA resultados indicaram diferença marginal com tamanho de efeito moderado na concentração de cortisol com maiores concentrações em recém-nascidos cujas mães desenvolveram depressão pós-parto em comparação ao grupo controle. Contrariando nossa hipótese, esta diferença no nível de cortisol basal não foi encontrada aos quatro e aos 36 meses. Admitindo que os filhos de mães com sinais de DPP nascem com níveis basais de cortisol ligeiramente mais altos, esta diferença não foi verificada em momentos posteriores.
Palavras-chave : Depressão pós-parto; Depressão; Desenvolvimento infantil; Cortisol; Estresse.