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Journal of Human Growth and Development
versión impresa ISSN 0104-1282versión On-line ISSN 2175-3598
Resumen
SILVA, Célia Guarnieri da; DABOIN, Blanca Elena Guerrero y MONTEIRO, Carlos Bandeira de Mello. Análise da incidência, mortalidade e letalidade por COVID-19 nos Estados do Pará e Rio Grande do Sul, Brasil: aspectos epidemiológicos da evolução 2020-2022. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2023, vol.33, n.3, pp.431-443. Epub 20-Ene-2025. ISSN 0104-1282. https://doi.org/10.36311/jhgd.v33.15287.
Introdução
panorama da progressão da pandemia de COVID-19 nos Estados do Pará e Rio Grande do Sul, Brasil e as ações de combate ao vírus SARS-CoV-2 as variantes e vacinação, no período de 2020 a 2022. O contexto de vulnerabilidade socioeconômica da região Norte é diferente da região Sul. É fundamental identificar os elementos que impactam a evolução dos indicadores epidemiológicos da COVID-19 e entender a situação da pandemia nos diferentes Estados do país, para facilitar a busca de estratégias de controle da doença.
Objetivo
analisar a incidência, mortalidade e letalidade nos estados do Pará e Rio Grande do Sul e as tendências destes indicadores no período de 2020 a 2022.
Método
estudo ecológico com série temporal, a partir de dados públicos e oficiais disponíveis na Secretaria de Saúde dos Estados do Pará e do Rio Grande do Sul, incluindo todos os casos e óbitos por COVID-19 que ocorreram durante fevereiro de 2020 a dezembro de 2022. As taxas de letalidade, mortalidade e incidência foram calculadas. Utilizou-se a análise de regressão do Prais-Winsten, as tendências foram classificadas como estacionárias, crescentes ou decrescentes. Diferenças significativas foram consideradas quando p <0,05.
Resultados
ao comparar a letalidade entre os Estados do Para e o Rio Grande do Sul, notou-se que durante o período analisado, a taxa total manteve-se maior no estado do Pará, sendo destacado os meses de abril/2020, maio/2020 e março/2021. As taxas de incidência apresentaram tendências crescentes durante o ano de 2020, tanto no Pará com VPD de 1,69% (p <0,05) quanto no RS com VPD de 1,70% (p <0,05). Em 2021 a incidência foi decrescente (p <0,05) nos dois estados, com uma taxa de redução diária de 0,60% no Pará e 0,64% no RS; e continuou nesta tendência no Pará em 2022 (VPD de -0,50% p <0,05), ficando estacionária no RS, com valor de p não significativo (p> 0,05).
Conclusão
o impacto positivo do programa de vacinação reflete-se na evolução da pandemia. Para todo o período analisado a incidência apresenta tendência estacionária para ambos Estados, indicando que o número de casos e a morbidade entre as diferentes faixas etárias e grupos devem continuar sendo monitorado.
Palabras clave : COVID-19; SARs-CoV-2; incidência; mortalidade; letalidade; tendência.