Introdução

nas doenças crónicas, a QV depende de vários fatores como o tipo e duração da doença, o seu tratamento e efeitos secundários, a gravidade dos sintomas, os efeitos da medicação, a idade do paciente, as limitações e a capacidade de autocuidado. Na doença renal crónica também se tornou uma medida dos resultados de saúde.

Objetivo

avaliar a associação entre QV e fatores socioeconômicos, de estilo de vida e clínicos de pacientes em HD.

Método

trata-se de um censo epidemiológico transversal, realizado entre 1.024 pacientes em hemodiálise de todas as unidades de hemodiálise da região metropolitana do Espírito Santo, Brasil. Foram utilizados dados sociodemográficos, de estilo de vida e características clínicas. A QV foi avaliada por meio do questionário de Qualidade de Vida (SF-36). Os dados foram analisados por regressão linear múltipla.

Resultados

as crianças tinham idade média de 8,36 anos, sendo 82% de eutróficas e com tempo médio de tela de duas horas diárias. As análises do controle postural revelaram que as crianças apresentaram maiores ajustes posturais com os olhos fechados em comparação com os olhos abertos e ao usar o aplicativo do smartphone o ajuste postural foi semelhante ao encontrado com olhos fechados. Na estabilometria, os deslocamentos posturais realizados pelas crianças se comportaram de modo semelhante à avaliação estática apenas na área total da superfície dos pés.

Conclusão

o sexo masculino é destacado como preditor de melhor saúde física e mental e idosos com melhor saúde mental, apesar do comprometimento na saúde física. A ausência de atividade física está associada a pior saúde física e mental. Clinicamente, ter 3 ou mais complicações intradialíticas foi associado a pior qualidade de vida física e mental.