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Journal of Human Growth and Development
versión impresa ISSN 0104-1282versión On-line ISSN 2175-3598
Resumen
SALAROLI, Luciane Bresciani; SILVA, Jerssica Renally de Araújo y PEDRAZA, Dixis Figueroa. Avaliação do índice de massa corporal de crianças pré-escolares durante a pandemia da COVID-19. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2024, vol.34, n.1, pp.174-185. Epub 20-Ene-2025. ISSN 0104-1282. https://doi.org/10.36311/jhgd.v34.15749.
Introdução
a pandemia da COVID-19 trouxe prejuízos socioeconômicos, comportamentais e clínicos que podem comprometer o estado nutricional das crianças, sendo essenciais estudos sobre a temática.
Objetivo
avaliar o Índice de Massa Corporal de crianças pré-escolares durante a pandemia da COVID-19.
Método
os dados deste estudo provêm de uma coorte de crianças criada para investigar prospectivamente fatores determinantes do crescimento e desenvolvimento no período do nascimento até os mil dias de vida em um município do interior da Paraíba, Brasil. Para este estudo, foram coletados dados das crianças aos 4 anos de idade examinando-se repercussões da pandemia da COVID-19 na vida materno-infantil. Incluíram-se dados sobre as crianças (características biológicas, condições de saúde, consumo alimentar, tempo de tela, comportamentos durante a pandemia da COVID-19, satisfação com a vida escolar e domiciliar) e suas mães (sobrepeso/obesidade, características sociodemográficas, cuidado da criança, atitudes e práticas relacionadas à pandemia da COVID-19), comparando-se as médias de Índice de Massa Corporal/Idade (Escore-Z) por meio de regressão linear múltipla hierarquizado.
Resultados
não amamentação na primeira hora de vida (p = 0,046) e consumo regular de biscoito recheado, doces ou guloseimas (p = 0,042) foram as características das crianças que representaram maiores médias do desfecho. Também apresentaram maiores médias as crianças de mães diagnosticadas com sobrepeso/obesidade (p = 0,034), que não completaram o ensino médio (p = 0,042), que tinham dificuldade de cuidar da criança e orientá-la em aspectos de saúde (p = 0,010), bem como aquelas cujas mães tiveram a necessidade de atendimento psicológico (p = 0,047) e de usar medicamentos para saúde mental (p = 0,036) durante a pandemia da COVID-19.
Conclusão
a saúde mental materna (atendimento psicológico e uso de medicamentos) durante a pandemia da COVID-19 repercutiu no estado nutricional da criança.
Palabras clave : COVID-19; criança; índice de massa corporal; nutrição; saúde mental.