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Journal of Human Growth and Development

versión impresa ISSN 0104-1282versión On-line ISSN 2175-3598

Resumen

PEDRAZA, Dixis Figueroa; SILVA, Natalia dos Santos  y  SALAROLI, Luciane Bresciani. Hábitos de sono de crianças pré-escolares após o confinamento da COVID-19 em um município da Paraíba, Brasil. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2024, vol.34, n.2, pp.210-220.  Epub 10-Feb-2025. ISSN 0104-1282.  https://doi.org/10.36311/jhgd.v34.15838.

Introdução

a pandemia da COVID-19 trouxe mudanças nas rotinas, utilização do tempo, comportamentos, relações sociais e preocupações que podem comprometer o sono das crianças, sendo essenciais estudos sobre a temática.

Objetivo

avaliar os hábitos de sono de crianças pré-escolares após o confinamento da COVID-19 no Brasil.

Método

trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte de nascidos vivos para avaliar o crescimento e desenvolvimento até os mil dias de vida. Para este estudo, foram coletados dados das crianças aos 4 anos de idade relacionados a perfil biológico, condição de saúde, cuidado materno, tempo de tela e atividade física, e comportamento durante a pandemia da COVID-19. As médias dos escores dos hábitos de sono das crianças (rotina para dormir, ritmicidade e separação afetiva) analisaram-se de acordo com as características das crianças por meio do teste t-student.

Resultados

a rotina para dormir representou o hábito de sono mais prejudicado, com menores médias nos casos de internação hospitalar (p = 0,047), dificuldade da mãe para o cuidado da criança (p = 0,003) e muita preocupação com a COVID-19 durante a pandemia (p = 0,003); seguido da ritmicidade que também foi pior nas situações anteriores. Ainda, crianças com tempo de tela recreativa superior a 60 minutos (p = 0,002) e sem rotina de usar máscara durante a pandemia (p = 0,003) apresentaram médias inferiores de rotina para dormir. Problemas de saúde ao nascimento (p = 0,001), internação hospitalar (p = 0,000), necessidades especiais de saúde (p = 0,025) e dificuldade da mãe para prestar cuidado (p = 0,037) interferiram negativamente na separação afetiva.

Conclusão

crianças com problemas de saúde, tempo de tela excessivo e preocupação com a COVID-19 durante a pandemia, bem como a dificuldade de cuidado materno, influenciaram os hábitos de sono das crianças.

Palabras clave : COVID-19; criança; sono; comportamentos relacionados com a saúde; nível de saúde.

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