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Journal of Human Growth and Development

versión impresa ISSN 0104-1282versión On-line ISSN 2175-3598

Resumen

PETERLE, Fernanda Zobole; MARTINS, Cleodice Alves; SANTOS NETO, Edson Theodoro Dos  y  SALAROLI, Luciane Bresciani. Doença mineral e óssea da doença renal crônica em indivíduos em hemodiálise e a suas correlações com as condições clínicas, antropométricas e laboratoriais. J. Hum. Growth Dev. [online]. 2024, vol.34, n.3, pp.464-472.  Epub 11-Abr-2025. ISSN 0104-1282.  https://doi.org/10.36311/jhgd.v34.15873.

Introdução:

a Doença Mineral e Óssea da Doença Renal Crônica é uma das principais complicações dos indivíduos em hemodiálise provavelmente correlacionada com vários aspectos clínicos.

Objetivo:

analisar as correlações dos componentes laboratoriais da Doença Mineral e Óssea da Doença Renal Crônica com fatores clínicos, antropométricos e laboratoriais de indivíduos em hemodiálise.

Método:

estudo transversal com 790 indivíduos em hemodiálise no sudeste do Brasil. A Doença Mineral e Óssea da Doença Renal Crônica foi avaliada conforme critérios diagnósticos laboratoriais específicos já definidos pela literatura. Realizada avaliação quanto à existência de correlação linear entre as variáveis dependentes e independentes. Utilizado: r < 0,4 (correlação fraca); r ≥ 0,4 e < 0,6 (correlação moderada); r ≥ 0,6 (correlação forte). Nível de significância adotado de 5%.

Resultados:

o paratormônio e tempo de terapia renal substitutiva apresentaram correlação positiva moderada entre si (r = 0,582, p <0,001). Níveis de fósforo teve correlação positiva moderada com potássio (r = 0,556, p 0,020) e negativa com a idade (r = -0,413, p 0,036). Valores de vitamina D tiveram correlação positiva com espessura do músculo adutor do polegar (r = 0,602, p 0,018) e força de preensão palmar à direita (r = 0,402, p <0,001), e correlação negativa com prega cutânea tricipital (r = -0,600, p 0,020) e área muscular do braço corrigida (r = - 0,769, p 0,024). Índices de cálcio iônico tiveram forte correlação positiva com o tempo de terapia renal substitutiva, (r= 0,961, p 0,015) e forte correlação negativa com índice de massa corporal (r = -0,82, p 0,046).

Conclusão:

todos os elementos laboratoriais da Doença Mineral e Óssea da Doença Renal Crônica apresentaram correlações importantes com componentes clínicos, antropométricos e laboratoriais dos indivíduos em hemodiálise, contribuindo para melhor abordagem deste contexto clínico e condutas mais assertivas.

Palabras clave : doença renal crônica; distúrbio mineral e ósseo na doença renal crônica; diálise renal e estado nutricional.

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