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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641Xversão On-line ISSN 2175-3601

Resumo

REZZE, Cecil José. Ventura e desventura na procura do prazer autêntico. Rev. bras. psicanál [online]. 2024, vol.58, n.3, pp.39-55.  Epub 28-Mar-2025. ISSN 0486-641X.  https://doi.org/10.69904/0486-641x.v58n3.04.

O estímulo inicial para o estudo deste tema - prazer autêntico - proveio de vivências clínicas de uma cliente que afirmara que o autor precisava da dor para trabalhar. Ele ressalta que o prazer autêntico surge clinicamente como possibilidade que complementa a dor, o que se insere no conceito universal de que prazer e dor fazem parte da existência humana. O prazer autêntico não é um estado de contemplação, embora possa sê-lo; não é um estado de êxtase, embora possa sê-lo; não é um estado de dor, embora possa sê-lo; não é um insight, embora possa sê-lo. Esses fatos desencadearam a necessidade de precisar o conceito de prazer, no que o autor foi acompanhado por Platão, que nega sua importância, e Aristóteles, que o destaca como essencial à vida feliz. Muitos séculos depois, Baumgarten introduz a sensibilidade nos estudos filosóficos. Kant enfatiza que o sentimento de prazer, por ocasião do encontro com uma representação bela, é desinteressado, universal, final e necessário. A apreensão do belo introduz a dimensão estética desde o nascimento, como elemento essencial ao desenvolvimento mental. Na atualidade, a psicanálise entrelaça os conceitos de prazer e prazer autêntico, estética e arte, no que vai requerer nosso extremo interesse.

Palavras-chave : prazer; dor; estética; desinteressado; arte.

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