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Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva
versão impressa ISSN 1517-5545
Resumo
KERBAUY, Rachel Rodrigues. Aprendendo a discriminar os sinais de manipulação. Rev. bras. ter. comport. cogn. [online]. 2002, vol.4, n.1, pp.13-20. ISSN 1517-5545.
Separar o público e o privado pode ser traduzido em discriminar sinais de manipulação que invadem os limites da pessoa e quase obrigam a ações. Falar em manipulação é falar de controle aversivo e do desempenho em presença de um estimulo e não de outro. Em terapia, é necessário verificar se a pessoa emite comportamentos para manipular a si própria, seu terapeuta ou ambos. O critério para aceitar verbalizações e expressões é analisá-las no contexto da sessão e decidir de quem é a motivação ou o ganho de reforçadores, para adotar ou experimentar repertório novo. Não é um jogo de forças. É assegurar, através do controle externo construído pela pessoa, o atingir objetivos escolhidos ligados a reforçadores naturais. Com manipulação, podemos incorrer em reforçadores arbitrários e deixar de ensinar ao cliente como distinguir os estímulos controladores. Na terapia, significa a aprendizagem da habilidade de observação e beneficiar-se por conhecer suas necessidades e não as do controlador.
Palavras-chave : Manipulação; Controle; Reforçamento natural.