Serviços Personalizados
Journal
artigo
Indicadores
Compartilhar
Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva
versão impressa ISSN 1517-5545
Resumo
CARVALHO NETO, Marcus Bentes de; ALVES, Ana Carolina Pereira e BAPTISTA, Marcelo Quintino Galvão. A “consciência” como um suposto antídoto para a violência. Rev. bras. ter. comport. cogn. [online]. 2007, vol.9, n.1, pp.27-44. ISSN 1517-5545.
Skinner sistematicamente descreveu o mentalismo como um obstáculo para a resolução dos problemas humanos. Segundo ele, a adoção desse modelo explicativo acabaria por encobrir as variáveis críticas, acessíveis e manipuláveis, que estariam na base da produção e/ou manutenção dos problemas sociais, especialmente os comportamentais. O presente trabalho descreve um caso real no qual tal modelo explicativo mentalista foi usado por um Ministro da Justiça brasileiro como referencial para tentar compreender um fenômeno comportamental complexo (a violência), e de como a adoção desse modelo acabou por direcionar um tipo particular de política pública de intervenção (aumentar a conscientização da população). Discutem-se os conceitos de violência e de consciência a partir do instrumental teórico analítico-comportamental, contrastando diagnósticos e soluções indicadas por cada alternativa teórica.
Palavras-chave : Violência; Consciência; Análise do comportamento; Behaviorismo radical; Coerção.