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Psicologia em Revista
versão impressa ISSN 1677-1168
Resumo
COSTA, Ana Flávia de Sales e CALDEIRA, Michele de Castro. Desigualdade social e subjetividade revolucionária: os desafios do trabalho da psicologia no CRAS . Psicol. rev. (Belo Horizonte) [online]. 2019, vol.25, n.2, pp.774-789. ISSN 1677-1168. https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2019v25n2p774-789.
Com a implantação do SUAS, a Assistência Social passou por importantes reformulações, as quais têm alterado não somente o padrão de funcionamento da política pública, mas também requerem novas formas de organização e trabalho, novos papéis e competências dos atores sociais nela envolvidos. Com isso, o profissional da Psicologia passa a ser requisitado para contribuir com seus conhecimentos e métodos de trabalho. Inserção que trouxe inquietações e desafios no exercício profissional para os psicólogos e psicólogas no campo da política de Assistência Social. Neste artigo, pretendemos refletir sobre a importância do trabalho da Psicologia no CRAS, tomando a subjetividade revolucionária como seu lócus específico de atuação no enfrentamento da desigualdade social. Para isso, buscamos os pressupostos teóricos da Psicologia sócio-histórica, por meio de conceitos como sofrimento éticopolítico e subjetividade revolucionária, elaborados por Bader Sawaia, que estuda o processo dialético exclusão-inclusão, inspirada nas teorias de Vigotski e Espinosa.
Palavras-chave : Psicologia sócio-histórica; Desigualdade social; Subjetividade revolucionária; CRAS; Transformação social.