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Pensando familias
versão impressa ISSN 1679-494X
Resumo
BERTTRAN, Déa E. e GOMES, Isabel Cristina. A vincularidade enquanto malha e seu esgarçamento ante o luto. Pensando fam. [online]. 2013, vol.17, n.1, pp.77-88. ISSN 1679-494X.
O cinema tem desempenhado papel importante como um aliado na tipificação de vivências que exemplificam a materialidade de teorias psicológicas e psicanalíticas. É com esse intuito que a película “Reencontrando a felicidade” foi utilizada enquanto mediação ao conceito de vincularidade entre casais, demonstrando a interface entre aspectos intrapsíquicos, intersubjetivos e geracionais, numa vivência traumática de perda parental, comprometendo também o conjugal. Vale ressaltar ainda que, dentro do modelo tradicional de família, conjugalidade e parentalidade encontram-se intrinsecamente ligadas. A perda de um filho, destituindo o casal parental, só permite a existência do casal conjugal, após a dissolução do mesmo, pelo respeito à vivência individual da dor e da elaboração do luto, seguindo o ritmo de cada um. É necessário quebrar a idealização inicial que os juntou para que um novo pacto os una.
Palavras-chave : Vincularidade; Perda parental; Relação amorosa; Conjugalidade.