Introdução:

A internação psiquiátrica pode ser um forte estressor emocional para o paciente em crise.

Objetivo:

avaliar o impacto do protocolo de intervenção cognitivo-comportamental em pacientes internados em unidade de urgência psiquiátrica.

Método:

pesquisa quase-experimental; participaram 10 pacientes; instrumentos aplicados: Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) e Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG); para a intervenção, foi utilizado um protocolo baseado no modelo cognitivo-comportamental.

Resultados:

a amostra foi de 70% (n = 7) do sexo feminino (M = 39 anos ± 14,44 anos), sendo que 60% (n = 6) dos participantes tiveram diagnóstico de transtorno da personalidade borderline. Houve redução estatisticamente significante para os sintomas de ansiedade (15,5 ± 3,37 pré e 6,5 ± 5,13 pós, p = 0,001) e de depressão (11 ± 4,55 pré e 6,5 ± 2,51 pós, p = 0,008). Todos os participantes pontuaram acima da nota de corte para o SRQ-20, evidenciando sofrimento psíquico em cada um dos fatores, e, na avaliação do estado geral de saúde (QSG), os escores ficaram acima da mediana esperada em todos os fatores, denotando dificuldades psiquiátricas.

Conclusão:

os dados indicam que o protocolo de intervenção cognitivo-comportamental reduz ansiedade e demonstrou promissora aplicação em ambiente hospitalar em serviços de urgência psiquiátrica.

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