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versão impressa ISSN 0102-7395
Reverso vol.40 no.76 Belo Horizonte jul./dez. 2018
AUTOR CONVIDADO
Sobre a transmissão da psicanálise nas instituições psicanalíticas
On the transmission of psychoanalysis in psychoanalytical institutions
Eliana Rodrigues Pereira Mendes
I Círculo Psicanalítico de Minas Gerais
RESUMO
O artigo fala em favor da formação psicanalítica em instituições que existem para tal fim, contrapondo à formação de analistas na universidade. Aponta também medidas que podem aprimorar a transmissão da psicanálise nas instituições psicanalíticas, tais como a análise pessoal desde o princípio da formação e o acompanhamento de um referente para cada participante da formação, tendo em vista o acolhimento que vise o sujeito em questão e não apenas o aluno.
Palavras-chave: Instituições psicanalíticas, Universidade, Formação analítica, Ensino, Transmissão.
ABSTRACT
The article deals with Analytical studies in Institutions that exist for this purpose, against the formation of analysts by the University. It also points out measures that can improve the transmission of psychoanalysis in the specific institutions such as personal analysis from its beginning of training and the monitoring by a referential for each participant, aiming the reception centered in the subject and not just the student.
Keywords: Psychoanalytical Institutions, University, Analytical Training, Teaching, Transmission.
O ensino e a transmissão da psicanálise sempre foram um tema de muita importância na formação de novos analistas. Este é o tema que nos ocupa agora: de que modo se pode fazer a formação de um novo analista, já que a psicanálise é um tipo de saber tão especial?
É a psicanálise um saber que se pode passar como uma disciplina a mais na universidade?
De que modo entram as instituições específicas de psicanálise para a formação de novos operadores desse conhecimento?
O próprio Freud, no ano 1919, em Budapeste, ao se ver confrontado com o desejo de expansão da psicanálise, apresenta um artigo intitulado Deve a psicanálise ser ensinada na universidade?
Segundo Paulo Márcio Anton Gabrieli (2008), esse trabalho parece ter sido um entre vários artigos escritos por diferentes autores, tratando das reformas na educação médica.
Provavelmente Freud o escrevera no outono de 1918, aproximadamente na época do V Congresso Psicanalítico Internacional, em Budapeste. Causou agitação nos estudantes de medicina a possível inclusão da psicanálise em seu currículo.
Quando os bolcheviques assumiram o poder temporariamente na Hungria, Ferenczi foi nomeado professor de psicanálise na universidade. A tradução do artigo do húngaro para o inglês foi feita por Rosenthal Donovane e revisada por Michael Balint. O título passou a ser Sobre o ensino da psicanálise nas universidades (FREUD, [1919] 1976, p. 215-220). Trata-se, pois, de uma versão em terceira mão das palavras de Freud: do alemão para o húngaro e deste para o inglês (e a nossa quarta versão em português).
Fala Freud que a questão da conveniência do ensino da psicanálise nas universidades pode ser considerada sob dois pontos de vista: o da psicanálise e o da universidade.
• A inclusão da psicanálise no currículo universitário seria bem aceita por todo psicanalista. Ao mesmo tempo, é claro que ele pode prescindir completamente da universidade sem qualquer prejuízo para si mesmo. Na verdade, o que ele necessita em matéria de teoria, pode ser obtido da literatura especializada e, avançando mais, nos encontros científicos das sociedades psicanalíticas, bem como no contato pessoal com os membros mais experientes dessas sociedades. No que diz respeito à experiência prática, além da que adquire em sua análise pessoal, pode consegui-la ao levar a cabo os tratamentos, desde que consiga supervisão e orientação de psicanalistas reconhecidos. O fato de que exista uma organização dessa natureza deve-se na verdade, à exclusão da psicanálise nas universidades. Portanto, é evidente que esses sistemas de organização continuarão a desempenhar função efetiva enquanto persistir tal exclusão.
• Quanto às universidades, a questão depende de que decidam se desejam atribuir qualquer valor à psicanálise na formação de médicos e cientistas. Em caso afirmativo, o problema seria saber como incorporá-la à estrutura educacional regular.
A importância da psicanálise para a totalidade da formação médica e acadêmica se fundamenta nos fatos:
• O curso se dirige apenas para o estudo de matérias como anatomia, física e química e não desenvolve o esclarecimento do significado de fatores mentais nas diferentes funções vitais, bem como nas doenças e no seu tratamento. Sem esse conhecimento, qualquer ação de ‘curandeiros’ e charlatães pode dar mais efeito sobre esses pacientes do que a ação dos médicos formados. Essa óbvia deficiência levou à criação de um curso de psicologia médica, mas que também não satisfez aos requisitos da formação do estudante, por ser muito acadêmico e se ligar mais à psicologia experimental. Um curso de psicanálise certamente responderia às exigências. Antes de se chegar à psicanálise propriamente dita, seria necessário um curso introdutório, que tratasse com detalhes das relações entre a vida mental e a vida física, que são a base de todos os tipos de psicoterapia e, finalmente, mostraria como a psicanálise constitui o resultado e a culminância de todos os métodos anteriores de tratamento mental. Acha Freud que a psicanálise é, mais do que qualquer sistema, adequada ao ensino da psicologia ao estudante de medicina.
• Outra das funções da psicanálise seria proporcionar uma preparação para o ensino da psiquiatria, já que, muitas vezes, a formação do psiquiatra abrange apenas um caráter descritivo. A compreensão dos fenômenos mentais só poderia ser alcançada por uma psicologia profunda. O ensino da psicanálise seria feito em duas etapas: um curso elementar para todos os estudantes de medicina e um curso de aulas especializadas para psiquiatras.
• A aplicação do método psicanalítico não está de modo algum confinada ao campo dos distúrbios psicológicos, mas estende-se também à solução de problemas da arte, da filosofia, da religião. Nessa direção já produziu diversos novos pontos de vista e deu valiosos esclarecimentos sobre temas como: a história da literatura, a mitologia, a história das civilizações e a filosofia da religião. Isso contribuiria para uma ligação mais estreita entre a ciência médica e os ramos de saber que se encontram dentro da esfera da filosofia e das artes.
Para resumir, pode-se dizer que a universidade só teria a ganhar com a inclusão, em seu currículo, do ensino da psicanálise. Esse ensino só pode ser ministrado de maneira dogmática e crítica, por meio de aulas teóricas; isso porque essas aulas permitirão apenas uma oportunidade muito restrita de levar a cabo experiências ou demonstrações práticas. Para a finalidade de pesquisa, seria suficiente que os professores de psicanálise tivessem acesso a um departamento hospitalar de clientes externos, que suprisse o material necessário, no que diz respeito a pacientes “neuróticos”. Para a psiquiatria analítica, seria preciso também haver disponibilidade de um departamento de pacientes mentais internos.
Por último, devemos considerar que, apenas com essa orientação, o estudante de medicina jamais aprenderia a psicanálise propriamente dita. Isso, de fato, é procedente, se temos em mente a verdadeira prática da psicanálise. Mas, para os objetivos que temos em vista, será suficiente que ele aprenda algo sobre a psicanálise e que aprenda algo a partir da psicanálise. Afinal, a formação universitária não equipa ninguém a ser um cirurgião hábil; e ninguém que escolha a cirurgia como profissão pode evitar uma formação adicional, de vários anos de trabalho no departamento cirúrgico de um hospital.
Nesse pequeno texto de Freud já se vê que ele distingue claramente a demarcação da psicanálise como corpo teórico próprio e distinto do saber universitário.
Otávio de Souza e Jussara Brauer, em discussão (2000) sobre psicanálise e universidade, sintetizaram eixos distintos que orientam e problematizaram o encontro desses dois eixos: na psicanálise a análise pessoal, a supervisão e o estudo teórico; na universidade o ensino, a pesquisa e a prestação de serviços.
Miller, no texto A psicanálise na universidade, de 1981, em que discute a psicanálise na universidade, afirma:
O discurso analítico toca os sujeitos um por um, não como o da universidade, que, em seu dispositivo, atinge as massas, a qualquer um, não importando o número (MILLER, 1981, p. 116).
Na universidade ensina-se em nome de um saber, que não é forçosamente ciência, mas está ligado por uma coerência e por relações que comportam certa estabilidade. É ainda Miller (1981, p. 114) quem afirma que o professor é quem fala, e o estudante limita-se a imitar o professor quando fala. Ele é suposto saber o que diz.
Descartes, com seu aforismo “cogito, ergo sum” [penso, logo existo], inaugura um novo momento do que vai ser chamado de ‘sujeito’. Esse sujeito se funda no ato de pensar, e é esvaziado de qualquer qualidade psicológica, cuja certeza de sua existência é vista no momento evanescente e pontual em que duvida. Descartes fala que não há ciência sem o desejo do cientista que a fabrica. No entanto, para se chegar à universalização do saber, generalizando-o, faz-se necessário apagar todos os traços do sujeito do saber produzido.
Segundo Mafra (2000, p. 44), a psicanálise altera profundamente a perspectiva cartesiana do sujeito como lugar da verdade e do conhecimento, e o
[...] desejo vai assumir um estatuto de estorvo do pensamento, abalando [...] a ordem e impossibilitando a isenção de erros, que se apresentam por não ser a alma puramente cognitiva.
A partir da psicanálise, o sujeito assume outro lugar, que antes era o lugar da exclusão e passa a ocupar um lugar dentro de uma linguagem, que inaugura o pensamento moderno enquanto possibilidade de pensar o saber como não-todo.
Podemos, então, demarcar alguns eixos de ruptura entre o pensar científico e o psicanalítico. Em primeiro lugar, o saber operado no ensino da universidade assume o modelo científico e pode ser transmitido universalmente.
Já a psicanálise remete esse saber à ordem do particular e
[...] opera com um saber lacunar e incompleto, partindo do pressuposto de que o saber é incapaz de transmitir-se sem restos (PENNA, 2003, p. 42).
Uma vez que o ensino se caracteriza por buscar no saber algo que faça sentido, é na contramão desse sentido que a psicanálise vai fundamentar sua práxis, naquilo que desliza, na falha. O ensino da psicanálise vai se apoiar a partir da experiência singular do trabalho analítico, e não apenas pela mera transmissão de seus conceitos.
Figueiredo e Vieira (1997, p. 87) afirmam:
Isso não quer dizer que a psicanálise recuse o saber, mas que exige que trabalhemos com ele de outra maneira.
O que se tem a fazer é sustentar uma prática que desloque a ênfase no saber, para o desejo de saber. É essa a transmissão que pode ser levada pela psicanálise, apoiada numa ética do desejo do analista, levando-se o sujeito em consideração.
Fica, assim, ressaltada a diferença entre ensino e transmissão: no ensino da teoria psicanalítica a ênfase no debate teórico pode dar-lhe um caráter de plenitude, a impressão de resolver todas as questões: isso pode confundir e reforçar as defesas em relação ao próprio inconsciente. A transmissão, por sua vez, opõe o saber e a verdade: o saber é posto como o que se deve superar rumo à verdade própria.
Segundo Miriam Rosa (2001), a psicanálise se organiza justamente em torno da impossibilidade de um enunciado ser completo e exaustivo; em torno de um ‘a mais’ não dito no enunciado, mas presente e atuante para o sujeito em suas relações. A psicanálise surge da observação de que o enunciado não contém todo o dito, e a partir dessa ideia, são construídos seus conceitos fundamentais, entre eles os de inconsciente e transferência, engendrando teoria e prática.
Para Harari (1990), a psicanálise é uma prática, diferenciando prática de empirismo. A prática não tem sabedoria própria, ela suscita ideias, a princípio indeterminadas. Harari sustenta uma aproximação entre teoria e prática por via das construções e do trabalho do conceito que nunca acaba de se formar, pois uma vez fixado, ele se despotencializa.
Assim, embora afirme que ela seja uma prática, o trabalho teórico não é dispensado; ao contrário, a teoria constrói condições de descobrir os fenômenos, sem se ater à mera experiência. É nessa relação que é possível construir, ultrapassar o já dito, construção que não se sustenta em uma linearidade e em que teoria e prática não têm autonomia.
Marco Antônio Coutinho Jorge (2006, p. 200) afirma que na psicanálise deve haver uma estreita imbricação entre teoria e prática, e o sujeito deve ser perpassado pela experiência. A psicanálise é “intransmissível” ao “tudo saber” que a universidade busca, mas é o não-todo, na sua condição de matriz da estrutura do inconsciente que ela propõe, que deve ser transmitido, e isso só pode ocorrer em uma psicanálise.
No embate da psicanálise com outras abordagens, deve-se dizer que ela não enfatiza ou prioriza a teoria por si só, mas integra teoria, prática e pesquisa. O psicanalista não aplica teoria, não é especialista da interpretação, nem mesmo da fantasia, já que não é só aí que o inconsciente se manifesta; o psicanalista deve estar a serviço da questão que se apresenta.
Além do mais, na escuta psicanalítica, que é o que funda seu fazer, seu método, o saber já dado não deve prevalecer; o saber está no paciente, um saber que ele não sabe que tem e que se produz na relação transferencial.
Outra enorme diferença entre o ensino da psicanálise na universidade e nas instituições de psicanálise é que na universidade não se pode levar em conta o caráter da obrigatoriedade da análise pessoal, pois ela não é um requisito prévio para o aluno universitário, como o é na formação nas instituições específicas de psicanálise.
No seu texto A questão da análise leiga, Freud ([1926] 1976, p. 193-194) afirma:
Quando ministramos aos nossos alunos instrução teórica em psicanálise, podemos ver quão pouca impressão lhes estamos causando, para começar. Eles absorvem as teorias da psicanálise tão friamente quanto outras abstrações com as quais são alimentados. Poucos deles talvez desejem ficar convencidos, mas não há qualquer vestígio de que estejam. Mas também exigimos que todo aquele que quiser praticar a análise em outras pessoas se submeta ele próprio a uma análise. É somente no curso desta “autoanálise” (como é confusamente denominada) – quando eles realmente têm a experiência de que sua própria pessoa é afetada, ou antes, sua própria mente, pelos processos afirmados pela análise – que eles adquirem as convicções pelas quais são ulteriormente orientados como analistas.
Aos que se interessam pela psicanálise, é relevante constatar que é apenas a partir de sua análise pessoal que se pode chegar a perceber bem o que é o inconsciente.
No texto As perspectivas futuras da terapêutica psicanalítica, Freud ([1910] 1976, p. 150-151) fala:
Agora que um considerável número de pessoas está praticando a psicanálise e, reciprocamente, trocando observações, notamos que nenhum psicanalista avança além do quanto permitem seus próprios complexos e resistências internas; e em consequência, requeremos que ele deve iniciar sua atividade por uma autoanálise e levá-la, de modo contínuo, cada vez mais profundamente, enquanto esteja realizando suas observações sobre seus pacientes.
Para quem não consegue nenhum resultado na análise, Freud ([1910] 1976, p. 151) afirma: “Deve desistir, imediatamente, de qualquer ideia de tornar-se capaz de tratar pacientes em análise”.
Enfim, para formar um psicanalista é necessário:
Inaugurar uma nova relação com o saber, que não se fundamenta exclusivamente na teoria, e sim se constrói no âmbito da ética (MARON, 1997, p. 81).
Tudo isso posto, como podemos considerar nossa formação no CPMG?
Não estaria ela priorizando em demasia o ensino universitário, teórico, em detrimento dessa transmissão do um a um que a psicanálise exige?
O que temos a propor para aprimorar nossa formação?
Dois pontos me parecem muito importantes:
• A questão da análise pessoal, e isso já a partir dos primeiros cursos. Acontece que, na nossa vivência, há uma nítida diferença da apreensão dos conceitos psicanalíticos entre aqueles que já fazem sua análise e os que não a fazem. De acordo com o texto que desenvolvi, me certifico de que aí se dá a diferença entre ensino e transmissão. Enquanto os que estão em análise se comprometem muito mais com os conceitos e extraem do texto muito mais riqueza, os que não estão em trabalho analítico têm uma visão mais esmaecida e descomprometida com o que é proposto. Seria possível levar para o trabalho analítico todos aqueles que nos procuram?
Em seu texto Sobre ensino da psicanálise nas universidades, Freud ([1919] 1976) diz que os estudantes de medicina jamais aprenderiam a psicanálise propriamente dita, isto é, a verdadeira prática da psicanálise, apenas seguindo uma orientação acadêmica.
No nosso primeiro tempo (aquisição dos conceitos básicos da psicanálise), teríamos de concordar com Freud e deixar claro para o aluno que ele está aprendendo algo sobre a psicanálise e que aprende algo a partir dela, isto é, para melhorar seu desempenho profissional em outras áreas, por exemplo, mas ainda não é um psicanalista. Mas, mesmo assim, o desejo de ser psicanalista pode vir de várias formas e em vários tempos.
• Por isso, minha segunda proposta é que cada aluno seja acompanhado por alguém da instituição, tanto quanto possível de sua escolha pessoal, pois sabemos a força da transferência em qualquer transmissão. Cada participante da formação deve ter um referente que o acompanhe em seu trajeto, ouvindo-o, incentivando-o a entrar em análise, vendo a sequência de seu caminhar; enfim, alguém que possa acolher mais o sujeito e não só o aluno.
Fica a sugestão de que seja feito também um estudo mais profundo sobre a passagem para o segundo tempo (onde são introduzidos os artigos sobre a técnica psicanalítica, tendo em vista a prática da psicanálise), em que a ênfase não seja tanto no trabalho teórico, mas que contemple uma formação pessoal mais abrangente.
São itens que temos de elaborar sempre, para o aprimoramento da nossa formação de analistas, dentro da instituição psicanalítica.
Referências
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Endereço para correspondência:
E-mail: elianarpmendes@hotmail.com
Recebido em: 10/08/2018
Aprovado em: 28/09/2018
Sobre a autora
Eliana Rodrigues Pereira Mendes
Psicóloga.
Psicanalista.
Sócia do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais.
Vice-presidente do CPMG no triênio 2017-2020.