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Journal of Human Growth and Development

versión impresa ISSN 0104-1282versión On-line ISSN 2175-3598

J. Hum. Growth Dev. vol.33 no.1 Santo André enero/abr. 2023  Epub 06-Dic-2024

https://doi.org/10.36311/jhgd.v33.14273 

ARTIGO ORIGINAL

Ações de alimentação e nutrição para o enfrentamento das Doenças Não Transmissíveis na perspectiva da Atenção Primária à Saúde no Brasil: uma revisão de escopo

Islla Silva de Freitas, Todos os autores contribuíram para o manuscrito, Participou da concepção do estudo, busca na literatura, análise e redação do textoa 

Raquel Gomes Pereira de Sá, Todos os autores contribuíram para o manuscrito, Participou da concepção do estudo, busca na literatura, análise e redação do textoa 

Luciana Bicalho Cevolani Pires, Todos os autores contribuíram para o manuscrito, Participou da concepção do estudo, orientação geral da pesquisa, fase de coleta de dados e revisão do textob 

Camila Bruneli do Prado, Todos os autores contribuíram para o manuscrito, Participou da concepção do estudo, orientação geral da pesquisa, fase de coleta de dados e revisão do textoc 

Virginia Maria Muniz, Todos os autores contribuíram para o manuscrito, Orientação geral da pesquisa e revisão do textod 

Luciane Bresciani Salaroli, Todos os autores contribuíram para o manuscrito, Participou da concepção do estudo, orientação geral da pesquisa e revisão do textoa  b  c  d 

aCurso de Nutrição. Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, Espírito Santo, Brasil

bPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde (PPGNS). Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, Espírito Santo, Brasil

cGrupo de Pesquisa em Epidemiologia, Nutrição e Saúde (GEMNUT). Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, Espírito Santo, Brasil

dPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, Espírito Santo, Brasil


Resumo

Introdução

as Doenças Não Transmissíveis (DNT) são consideradas um grande problema de saúde pública, o que torna fundamental o desenvolvimento de intervenções de promoção, prevenção e tratamento.

Objetivo

sintetizar e avaliar as evidências sobre as ações de alimentação e nutrição para o enfrentamento das DNT em adultos e idosos na perspectiva da APS no Brasil.

Método

trata-se de uma revisão de escopo da literatura, guiada pelas diretrizes do JBI e seguida as etapas de Itens de Relatórios Preferenciais para Revisões Sistemáticas e Extensão de Meta-Análises para Revisões de Escopo. A busca ocorreu em 5 bases de dados eletrônicas: MEDLINE, Web of Science, EMBASE, Central Cochrane Library e LILACS, e a literatura cinza, contemplando os sítios eletrônicos oficiais do governo e a Rede de Alimentação e Nutrição do SUS.

Resultados

foram identificados um total de 1844 artigos e apenas 42 artigos se enquadraram nos critérios de elegibilidade da metodologia proposta. Foi identificado que entre as evidências científicas disponibilizadas, as ações de alimentação e nutrição na APS, encontram-se concentradas em estratégias de educação e orientação de hábitos saudáveis para tratamento de DNT baseados em Políticas e Diretrizes Públicas de Nutrição designadas em sua maioria por uma população composta de adultos e uma parte reduzida de idosos.

Conclusão

há necessidade de mais estudos publicados sobre ações de alimentação e nutrição na APS, pois as evidências científicas disponíveis não correspondem a 50% dos estados brasileiros, sendo insuficientes para impactar positivamente a situação nutricional do país. Além disso, mais pesquisas com abordagem preventiva às DNT são essenciais, uma vez que a APS caracteriza-se por um conjunto de ações relacionadas à saúde que têm como foco principal a promoção e proteção da saúde.

Palavras-Chave: Atenção Primária à Saúde; Doenças Não Transmissíveis; Programas e Políticas de Nutrição e Alimentação; Brasil

Abstract

Introduction

Noncommunicable Diseases (NCDs) are considered a major public health problem, which makes it essential to develop interventions for promotion, prevention and treatment.

Objective

To synthesize and evaluate the evidence on food and nutrition actions for coping with NCDs in adults and the elderly from the perspective of PHC in Brazil.

Methods

This is a literature scoping review, guided by JBI guidelines and following the steps of Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Extended Meta-Analyses for Scoping Reviews. The search took place in 5 electronic databases: MEDLINE, Web of Science, EMBASE, Central Cochrane Library and LILACS, and the gray literature, including the official government websites and the SUS Food and Nutrition Network.

Results

A total of 1844 articles were identified and only 42 articles met the eligibility criteria of the proposed methodology. It was identified that, among the available scientific evidence, food and nutrition actions in PHC are concentrated in education strategies and guidance on healthy habits for the treatment of NCD based on Public Nutrition Policies and Guidelines, mostly designated by a population composed of adults and a small proportion of elderly people.

Conclusion

there is a need for more studies published on food and nutrition actions in PHC, as the available scientific evidence does not correspond to 50% of the Brazilian states, being insufficient to positively impact the country’s nutritional situation. In addition, more research with a preventive approach to NCDs is essential, since PHC is characterized by a set of health-related actions that have as their main focus the promotion and protection of health.

Key words: Primary Health Care; Noncommunicable Diseases; Nutrition and Food Programs and Policies; Brazil

Síntese dos autores

Por que este estudo foi feito?

Diante do avanço e do aumento significativo de casos das Doenças Não Transmissíveis (DNT) no Brasil, bem como da necessidade de intervenções para a prevenção e tratamento, emerge a precisão de ações no âmbito de alimentação e nutrição na Atenção Primária à Saúde (APS). Além disso, até o momento, não há revisão de escopo que mapeie as ações de alimentação e nutrição para prevenção e tratamento das DNT na perspectiva da APS no Brasil. E portanto, justifica-se a pertinência do presente estudo, de modo a contribuir com o preenchimento dessa lacuna da literatura.

O que os pesquisadores fizeram e encontraram?

Foram selecionados artigos, seguindo o protocolo JBI que se enquadraram como possíveis respostas à questão norteadora, ao fim de todas as etapas do processo de seleção foram obtidos 42 artigos. Realizou-se uma ficha de extração onde foram retirados dados de acordo com a metodologia JBI. Os achados demonstraram que entre as evidências científicas disponibilizadas, as ações de alimentação e nutrição na APS, encontram-se concentradas em estratégias de educação e orientação de hábitos saudáveis para tratamento de DNT baseados em Políticas e Diretrizes Públicas de Nutrição. Verificou-se que emerge a necessidade de mais estudos publicados em outras regiões do país, devido a sua escassez nas demais localizações, e sua não correspondência a 50% dos estados brasileiros.

O que essas descobertas significam?

De acordo com as evidências científicas disponibilizadas, as ações de alimentação e nutrição na APS, encontram-se concentradas em estratégias de educação e orientação de hábitos saudáveis para tratamento de DNT baseados em Políticas e Diretrizes Públicas de Nutrição designadas em sua maioria por uma população composta de adultos e uma parte reduzida de idosos. Porém, observa-se a necessidade de mais nutricionistas à frente da execução de práticas nutricionais para prevenção e tratamento das DNT na APS, visto que, as ações de alimentação e nutrição muitas das vezes são executadas por outros profissionais de saúde, sendo visto também, em alguns casos, uma equipe multidisciplinar com poucos profissionais nutricionistas perante a perspectiva da APS no território brasileiro. É necessário mais estudos publicados em outras regiões do país, para que com a avaliação dos demais estados seja possível analisar de forma integral as ações de Alimentação e Nutrição em todo o território nacional, verificando o cumprimento das Políticas de Alimentação e Nutrição no contexto da APS.

INTRODUÇÃO

No cenário mundial atual, as Doenças Não Transmissíveis (DNT) têm se estabelecido como um sério problema de saúde pública tanto no Brasil, quanto no mundo, isto é, tanto nos países emergentes, de baixa e alta rendas1 .

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o termo DNT refere-se a uma variedade de doenças, destacando-se problemas cardiovasculares, derrame, câncer, patologias respiratórias crônicas e diabetes2 . Além disso, deterioração visual e cegueira, deterioração auditiva e surdez, agravos orais e desordens genéticas são outras condições crônicas que contribuem significativamente para a carga global de doenças3 .

Conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2019, no Brasil, houve 730 mil (54,7%) óbitos e 1,8 milhões de internações causadas por DNT4 . De acordo com estimativas da OMS, as DNT representaram 73,6% das mortes registradas em 2019 no mundo, em que 56% eram do sexo masculino e 44% do sexo feminino5 .

Os custos com a saúde são elevados e, em situações onde existem poucos recursos, o valor pode vir a exceder a renda das famílias2 . Tal fato ocorre devido ao maior risco a que estão expostos, que são: produtos nocivos, práticas alimentares não saudáveis (consumo exacerbado de alimentos ultraprocessados), acesso à políticas públicas e serviços de saúde limitados2 . Essa circunstância gera um aumento na demanda de consultas na Atenção Primária à Saúde (APS)6 .

As DNT demandam muita atenção e esforços de um grande número de instrumentos de políticas públicas e pessoas em geral, com foco nas consequências que essas condições trazem na vida de quem as sofre, pois são causadas por uma combinação de vários determinantes, que incluem os fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e comportamentais2 , 7 .

À vista disto, destaca-se a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), instituída primeiro em 1999 e reestruturada posteriormente em 2006, como importante marco na política do Brasil, provedora da garantia da alimentação adequada e saudável à população8 . Ademais, foi elaborada como uma ferramenta nutricional no âmbito da APS e educativa no ambiente escolar9 .

A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) foi instituída em 2006 com a finalidade de regulamentar os sistemas de atenção à saúde, incorporar a organização em saúde desde seu segmento de ocupação à competências referentes aos serviços de saúde, a formação de equipe profissional essencial para o fortalecimento na APS, ademais, a disponibilização de recursos e inovações para o programa10 .

Em março de 2006 foi predeterminada a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) com a finalidade de expansão e desenvolvimento de ações concentradas na promoção da saúde, a fim de ofertar melhor condição de vida individualmente e coletivamente, fornecidas através dos serviços de saúde e em harmonia com os princípios de promoção, proteção e recuperação do bem-estar, outrossim, proporcionar a diminuição das ameaças à saúde subsequentes a fatores políticos, socioeconômicos, culturais e ambientais11 .

Ainda, o Ministério da Saúde instituiu o Plano de Enfrentamento de DNT no Brasil para os anos de 2011 a 202212 . Este, dispõe de dados epidemiológicos e a descrição de intervenções relacionadas às DNT, tendo por finalidade a promoção e a execução de políticas públicas com o propósito de conter o avanço e garantir o cuidado voltado para as DNT12 .

Assim, perante a progressão e o avanço das DNT no Brasil, torna-se necessário o desenvolvimento de intervenções de promoção, prevenção e tratamento. Deste modo, a presente revisão de escopo tem por objetivo sintetizar e avaliar as evidências sobre as ações de alimentação e nutrição para o enfrentamento das DNT em adultos e idosos na perspectiva da APS no Brasil.

MÉTODO

Delineamento do estudo

Este estudo é uma revisão de escopo da literatura, guiada pelas diretrizes do JBI13 e seguida as etapas de Itens de Relatórios Preferenciais para Revisões Sistemáticas e Extensão de Meta-Análises para Revisões de Escopo (PRISMA-ScR)14 (Arquivo suplementar 1). De maneira a assegurar a transparência e confiabilidade metodológica da presente revisão, foi submetido o Protocolo da mesma para avaliação e obtenção do Registro junto ao Open Science Framework (OSF), obtendo aprovação com o link OSF.IO/8FQ6R.

Questão norteadora

A estratégia PCC foi utilizada para formular a pergunta da revisão (P – Population or Pacientes; C – Concept; C – context;), onde P = População (Usuários adultos [≥ 19 anos de idade] e idosos), C = Conceito (Ações de alimentação e nutrição para o enfrentamento das DNT) e C = Contexto (APS no Brasil), que está demonstrada na Tabela 113 . Essa estratégia contribuiu para a elaboração da seguinte questão da revisão de escopo: Quais as evidências científicas que estão disponíveis sobre as ações de alimentação e nutrição para o enfrentamento das DNT em adultos e idosos na perspectiva da APS no Brasil?

Tabela 1 : Critérios de Inclusão 

Estratégia PCC Critérios
P - População Usuários adultos [≥ 19 anos de idade] e idosos
C - Conceito Ações de alimentação e nutrição para o enfrentamento das DNT
C - Contexto APS no Brasil

DNT: Doenças não Transmissíveis; APS: Atenção Primária à Saúde. PCC: População, Conceito e Contexto.

Estratégia de busca

A partir da definição da questão norteadora e estratégia PCC, foram determinados a combinação de descritores controlados e palavras-chave, segundo indicação oferecida em cada base de dados eletrônica e de acordo com um mnemônico pré-estabelecido13 . Posteriormente, os termos da pesquisa foram combinados usando os operadores booleanos “AND” e “OR”15 . Assim, para busca dos artigos na MEDLINE, foram utilizados os descritores controlados do Medical Subject Headings (MeSH), o Emtree para a EMBASE e os DeCS-Descritores em Ciências da Saúde na base de dados LILACS.

A busca foi realizada no mês de julho de 2022 e ocorreu em 5 bases de dados eletrônicas: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via PubMed, ISI of Knowledge via Web of Science, EMBASE, CENTRAL Cochrane Library e Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), e a literatura cinza, contemplando os sítios eletrônicos oficiais do governo e a Rede de Alimentação e Nutrição do SUS. E a estratégia de busca completa nas respectivas bases de dados está descrita no Quadro 1 .

Quadro 1 Estratégia de busca nas cinco bases de dados eletrônicas 

MEDLINE/ PubMed #1 ((“Young Adult” [MeSH Terms] OR “Adult” [MeSH Terms] OR “Aged” [MeSH Terms] OR “Elderly” [All Fields] OR “Middle Aged” [MeSH Terms] OR “Middle Age” [All Fields] OR “Aged, 80 and over” [MeSH Terms] OR “Oldest Old” [All Fields]))
ISI of Knowledge via Web of Science #2 (("noncommunicable diseases" [MeSH Terms]) OR “Noncommunicable Disease” [All Fields] OR “Non-infectious Diseases” [All Fields] OR “Non infectious Diseases” [All Fields] OR “Non-infectious Disease” [All Fields] OR “Non-communicable Diseases” [All Fields] OR “Disease, Non-communicable” [All Fields] OR “Non communicable Diseases” [All Fields] OR “Non-communicable Disease” [All Fields] OR “Noninfectious Diseases” [All Fields] OR “Noninfectious Disease” [All Fields] OR “Non-communicable Chronic Diseases” [All Fields] OR “Chronic Disease, Non-communicable” [All Fields] OR “Non communicable Chronic Diseases” [All Fields] OR “Non-communicable Chronic Disease” [All Fields] OR "chronic disease"[MeSH Terms] OR “Chronic Diseases” [All Fields] OR “Disease, Chronic” [All Fields] OR “Chronic Illness” [All Fields] OR “Chronic Illnesses” [All Fields] OR “Illness, Chronic” [All Fields] OR “Chronic Condition” [All Fields] OR “Chronic Conditions” [All Fields] OR “Condition, Chronic” [All Fields] OR “Chronically Ill” [All Fields] OR (diabetes mellitus, type 2 [MeSH Terms] OR “Diabetes Mellitus, Noninsulin-Dependent” [All Fields] OR “Ketosis-Resistant Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Diabetes Mellitus, Non Insulin Dependent” [All Fields] OR “Diabetes Mellitus, Non-Insulin-Dependent” [All Fields] OR “Non-Insulin-Dependent Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Diabetes Mellitus, Stable” [All Fields] OR “Stable Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Diabetes Mellitus, Type II” [All Fields] OR “Diabetes Mellitus, Noninsulin Dependent” [All Fields] OR “ Diabetes Mellitus, Noninsulin Dependent” [All Fields] OR “Diabetes Mellitus, Maturity-Onset” [All Fields] OR “Diabetes Mellitus, Maturity Onset” [All Fields] OR “Maturity-Onset Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Diabetes Mellitus, Slow-Onset” [All Fields] OR “Diabetes, Type 2” [All Fields] OR “Maturity Onset Diabetes” [All Fields] OR “Maturity Onset Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Maturity-Onset Diabetes” [All Fields] OR “Maturity-Onset Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Noninsulin Dependent Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Noninsulin-Dependent Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Type 2 Diabetes”[All Fields] OR “Type 2 Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Type 2 Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Type 2 Diabetes” [All Fields] OR “Adult-Onset Diabetes Mellitus” [All Fields] OR “Diabetes Mellitus, Adult Onset” [All Fields] OR "Obesity"[Mesh] OR “Abdominal Obesities” [All Fields] OR “Central Obesity” [All Fields] OR “Central Obesities” [All Fields] OR “Abdominal Obesity” [All Fields] OR “Obesity, Visceral” [All Fields] OR “Visceral Obesity” [All Fields] OR “Morbid Obesities” [All Fields] OR “Obesity, Severe” [All Fields] OR “Severe Obesity” [All Fields] OR “Morbid Obesity” [All Fields] OR “Obesity Management” [All Fields] OR “Management, Obesity” [All Fields] OR “Obesity Management System” [All Fields] OR “Obesity Management Systems” [All Fields] OR “hypertension"[MeSH Terms]) OR “Blood Pressure, High” [All Fields] OR “Blood Pressures, High” [All Fields] OR “High Blood Pressure” [All Fields] OR “High Blood Pressures” [All Fields] OR “arterial hypertension” [All Fields] OR “systemic hypertension” [All Fields] OR “hypertension chronique” [All Fields])
MEDLINE/ PubMed ISI of Knowledge via Web of Science #3 ((“primary health care"[MeSH Terms]) OR “Care, Primary Health“ [All Fields] OR “Health Care, Primary“[All Fields] OR “Primary Healthcare“ [All Fields] OR “Healthcare, Primary“ [All Fields] OR “Primary Care“ [All Fields] OR “Care, Primary“ [All Fields] OR ("family practice"[MeSH Terms]) OR “Family Practices” [All Fields] OR “Practice, Family” [All Fields] OR “Practices, Family” [All Fields] OR ("community health services"[MeSH Terms]) OR “Community Health Service” [All Fields] OR “Health Service, Community” [All Fields] OR “Service, Community Health” [All Fields] OR “Services, Community Health” [All Fields] OR “Health Services, Community” [All Fields] OR “Community Health Care” [All Fields] OR “Care, Community Health” [All Fields] OR “Health Care, Community” [All Fields] OR “Community Healthcare” [All Fields] OR “Healthcare, Community” [All Fields] OR “Health Promotion” [All Fields] OR (“Health Promotion” [MeSH]) OR “Promotion, Health” [All Fields] OR “Promotions, Health” [All Fields] OR “Promotion of Health” [All Fields] OR “Health Promotions” [All Fields] OR “Promotional Items” [All Fields] OR “Promotional Item” [All Fields] OR “Wellness Programs” [All Fields] OR “Program, Wellness” [All Fields] OR “Programs, Wellness” [All Fields] OR “Wellness Program” [All Fields] OR “Health Campaigns” [All Fields] OR “Campaign, Health” [All Fields] OR “Campaigns, Health” [All Fields] OR “Health Campaign” [All Fields] OR “Health Centers” [All Fields] OR “Health Center” [All Fields] OR “Health Posts” [All Fields] OR “Community Health Centers” [All Fields] OR “basic health service” [All Fields] OR “Family Health” [MeSH] OR “Health, Family” [All Fields] OR “Family Health Strategy” [All Fields] OR “Family Health Program” [All Fields] AND “Brazil” [MeSH Terms])
ISI of Knowledge via Web of Science #4 #1 AND #2 AND #3
#1 (Adult OR Adults OR Young Adult OR Adult, Young OR Adults, Young OR Young Adults OR Middle Aged OR Middle Age OR Aged OR Elderly OR Aged, 80 and over OR Oldest Old)
#2 (Noncommunicable Diseases OR Noncommunicable Disease OR Non-infectious Disease OR Non-communicable Chronic Diseases OR Chronic Disease, Non-communicable OR Non communicable Chronic Diseases OR Diabetes Mellitus, Type 2 OR Diabetes Mellitus, Noninsulin-Dependent OR Diabetes Mellitus, Ketosis Resistant OR Diabetes Mellitus, Non Insulin Dependent OR Diabetes Mellitus, Noninsulin Dependent OR Type 2 Diabetes Mellitus OR Obesity OR Hypertension OR Blood Pressure, High OR High Blood Pressure)
# 3 #1 AND #2
#4 (primary health care OR Care, Primary Health OR Health Care, Primary OR Primary Healthcare OR Healthcare, Primary OR Primary Care OR Care, Primary OR family practice OR Family Practices OR Practice, Family OR Practices, Family OR Community Health Services OR Community Health Service OR Health Service, Community OR Service, Community Health OR Services, Community Health OR Health Services, Community OR Community Health Care OR Care, Community Health OR Health Care OR Community OR Community Healthcare OR Community Healthcares OR Healthcare, Community OR Healthcares, Community OR Health Promotion OR Promotion, Health OR Promotions, Health OR Promotion of Health OR Health Promotions OR Promotional Items OR Item, Promotional OR Items, Promotional OR Promotional Item OR Wellness Programs OR Program, Wellness OR Programs, Wellness OR Wellness Program OR Health Campaigns OR Campaign, Health OR Campaigns, Health OR Health Campaign OR Family Health OR Health, Family AND Brazil)
#5 #3 AND #4
EMBASE #1 Adult OR Adults OR Young Adult OR Adult, Young OR Adults, Young OR Young Adults OR Middle Aged OR Middle Age OR Aged OR Elderly OR Aged, 80 and over OR Oldest Old
#2 Noncommunicable Diseases OR Noncommunicable Disease OR Non-infectious Diseases OR Non infectious Diseases OR Non-infectious Disease OR Non-communicable Diseases OR Disease, Non-communicable OR Non communicable Diseases OR Non-communicable Disease OR Noninfectious Diseases OR Noninfectious Disease OR Non-communicable Chronic Diseases OR Chronic Disease, Non-communicable OR Non communicable Chronic Diseases OR Non-communicable Chronic Disease OR Diabetes Mellitus, Type 2 OR Diabetes Mellitus, Noninsulin-Dependent OR Diabetes Mellitus, Ketosis-Resistant OR Diabetes Mellitus, Ketosis Resistant OR Ketosis-Resistant Diabetes Mellitus OR Diabetes Mellitus, Non Insulin Dependent OR Diabetes Mellitus, Non-Insulin-Dependent OR Non-Insulin-Dependent Diabetes Mellitus OR Diabetes Mellitus, Stable OR Stable Diabetes Mellitus OR Diabetes Mellitus, Type II OR Diabetes Mellitus, Noninsulin Dependent OR Diabetes Mellitus, Maturity-Onset OR Diabetes Mellitus, Maturity Onset OR Maturity-Onset Diabetes Mellitus OR Maturity Onset Diabetes Mellitus OR MODY OR Diabetes Mellitus, Slow-Onset OR Diabetes Mellitus, Slow Onset OR Slow-Onset Diabetes Mellitus OR Type 2 Diabetes Mellitus OR Noninsulin-Dependent Diabetes Mellitus OR Noninsulin Dependent Diabetes Mellitus OR Maturity-Onset Diabetes OR Diabetes, Maturity-Onset OR Maturity Onset Diabetes OR Type 2 Diabetes OR Diabetes, Type 2 OR Diabetes Mellitus, Adult-Onset OR Adult-Onset Diabetes Mellitus OR Diabetes Mellitus, Adult Onset OR Obesity OR Hypertension OR Blood Pressure, High OR Blood Pressures, High OR High Blood Pressure OR High Blood Pressures
# 3 #1 AND #2
#4 primary health care OR Care, Primary Health OR Health Care, Primary OR Primary Healthcare OR Healthcare, Primary OR Primary Care OR Care, Primary OR family practice OR Family Practices OR Practice, Family OR Practices, Family OR Community Health Services OR Community Health Service OR Health Service, Community OR Service, Community Health OR Services, Community Health OR Health Services, Community OR Community Health Care OR Care, Community Health OR Health Care OR Community OR Community Healthcare OR Community Healthcares OR Healthcare, Community OR Healthcares, Community OR Health Promotion OR Promotion, Health OR Promotions, Health OR Promotion of Health OR Health Promotions OR Promotional Items OR Item, Promotional OR Items, Promotional OR Promotional Item OR Wellness Programs OR Program, Wellness OR Programs, Wellness OR Wellness Program OR Health Campaigns OR Campaign, Health OR Campaigns, Health OR Health Campaign OR Family Health OR Health, Family AND Brazil
#5 #3 AND #4
CENTRAL Cochrane Library #1 (Adult) OR (Adults) OR (Young Adult) OR (Adult, Young) OR (Adults, Young) OR (Young Adults) OR (Middle Aged) OR (Middle Age) OR (Aged) OR( Elderly) OR (Aged, 80 and over) OR (Oldest Old)
#2 (Noncommunicable Diseases) OR (Noncommunicable Disease) OR (Non-infectious Diseases) OR (Non infectious Diseases) OR (Non-infectious Disease) OR (Non-communicable Diseases) OR (Disease, Non-communicable) OR (Non communicable Diseases) OR (Non-communicable Disease) OR (Noninfectious Diseases) OR (Noninfectious Disease) OR (Non-communicable Chronic Diseases) OR (Chronic Disease, Non-communicable) OR (Non communicable Chronic Diseases) OR (Non-communicable Chronic Disease) OR (Diabetes Mellitus, Type 2) OR (Diabetes Mellitus, Noninsulin-Dependent) OR (Diabetes Mellitus, Ketosis-Resistant) OR (Diabetes Mellitus, Ketosis Resistant) OR (Ketosis-Resistant Diabetes Mellitus) OR (Diabetes Mellitus, Non Insulin Dependent) OR (Diabetes Mellitus, Non-Insulin-Dependent) OR (Non-Insulin-Dependent Diabetes Mellitus) OR (Diabetes Mellitus, Stable) OR (Stable Diabetes Mellitus) OR (Diabetes Mellitus, Type II) OR (Diabetes Mellitus, Noninsulin Dependent) OR (Diabetes Mellitus, Maturity-Onset) OR (Diabetes Mellitus, Maturity Onset) OR (Maturity-Onset Diabetes Mellitus) OR (Maturity Onset Diabetes Mellitus) OR (MODY) OR (Diabetes Mellitus, Slow-Onset) OR (Diabetes Mellitus, Slow Onset) OR (Slow-Onset Diabetes Mellitus) OR (Type 2 Diabetes Mellitus) OR (Noninsulin-Dependent Diabetes Mellitus) OR (Noninsulin Dependent Diabetes Mellitus) OR (Maturity-Onset Diabetes) OR (Diabetes, Maturity-Onset) OR (Maturity Onset Diabetes) OR (Type 2 Diabetes) OR (Diabetes, Type 2) OR (Diabetes Mellitus, Adult-Onset) OR (Adult-Onset Diabetes Mellitus) OR (Diabetes Mellitus, Adult Onset) OR (Obesity) OR (Hypertension) OR (Blood Pressure, High) OR (Blood Pressures, High) OR (High Blood Pressure) OR (High Blood Pressures)
# 3 #1 AND #2
#4 (primary health care) OR (Care, Primary Health) OR (Health Care, Primary) OR (Primary Healthcare) OR (Healthcare, Primary) OR (Primary Care) OR (Care, Primary) OR (family practice) OR (Family Practices) OR (Practice, Family) OR (Practices, Family) OR (Community Health Services) OR (Community Health Service) OR (Health Service, Community) OR (Service, Community Health) OR (Services, Community Health) OR (Health Services, Community) OR (Community Health Care) OR (Care, Community Health) OR (Health Care) OR (Community) OR (Community Healthcare) OR (Community Healthcares) OR (Healthcare, Community) OR (Healthcares, Community) OR (Health Promotion) OR (Promotion, Health) OR (Promotions, Health) OR (Promotion of Health) OR (Health Promotions) OR (Promotional Items) OR (Item, Promotional) OR (Items, Promotional) OR (Promotional Item) OR (Wellness Programs) OR (Program, Wellness) OR (Programs, Wellness) OR (Wellness Program) OR (Health Campaigns) OR (Campaign, Health) OR (Campaigns, Health) OR (Health Campaign) OR (Family Health) OR (Health, Family) AND (Brazil)
#5 #3 AND #4
LILACS #1 Adult OR Young Adult OR Middle Aged OR Aged OR Elderly OR Aged, 80 and over
#2 Noncommunicable Diseases OR Diabetes Mellitus, Type 2 OR Obesity OR Hypertension OR Blood Pressure, High OR Blood Pressures, High OR High Blood Pressure OR High Blood Pressures
# 3 #1 AND #2
#4 primary health care OR Care, Primary OR Care, Primary Health OR Health Care, Primary OR Healthcare, Primary OR Primary Care OR Primary Healthcare OR family practice OR Community Health Services OR Health Promotion OR Wellness Programs OR Program, Wellness OR Programs, Wellness OR Wellness Program OR Delivery of Health Care OR Community Health Centers OR Health Education OR Family Health Strategy AND Brazil
#5 #3 AND #4

Fonte: Elaboração própria dos autores (2022).

Ressalta-se que não houve restrição de data ou idioma na estratégia de busca que foi realizada. Além disso, a lista de referências finais que constaram nos estudos primários incluídos foi analisada manualmente a fim de encontrar estudos relevantes a serem adicionados. O gerenciador de referências EndNote™ foi utilizado nesta fase de estratégia de busca, com o objetivo de organizar as buscas e excluir artigos duplicados.

2.4. Critérios de Seleção dos Estudos

Os critérios de inclusão e de exclusão da revisão de escopo foram elaborados em consonância com o mnemônico PCC. Esta etapa foi realizada por dois revisores de maneira independente e um terceiro revisor foi responsável por analisar decisões conflitantes. O software Rayyan™ foi utilizado nesta etapa de inclusão e exclusão dos artigos16 .

2.5 Extração dos Dados

A etapa de extração de dados, dos artigos incluídos, foi realizada por dois revisores independentes e utilizaram uma tabela disponível no apêndice 11.1 do Manual da JBI, contendo as seguintes informações I) Autor(es); II) Ano de publicação; III) Origem/país de origem (onde a fonte foi publicada ou conduzida); IV) Objetivos/propósito; V) População e tamanho da amostra dentro da fonte de evidência (se aplicável); VI) Metodologia / métodos; VII) Tipo de intervenção, comparador e detalhes destes (por exemplo, duração da intervenção); VIII) Resultados e detalhes destes (por exemplo, como medido); IX) Principais descobertas relacionadas à(s) pergunta(s) da revisão de escopo13 .

2.6 Análise dos Dados

A análise foi realizada por meio da extração de dados dos artigos, em função da pergunta norteadora desta revisão. A partir disto, foi realizada uma análise, de forma descritiva, dos principais achados da literatura que compreendem o objetivo desta revisão de escopo. Um resumo narrativo, desenvolvido a partir da leitura em profundidade de cada artigo, acompanhou os resultados tabulados13 .

RESULTADOS

Seleção dos Estudos

A partir das estratégias de buscas aplicadas em cada base de dados científica, foram identificados um total de 1844 artigos e excluídos 147 duplicatas. Após análise de títulos e resumos, 1598 artigos foram excluídos, 99 artigos passaram por leitura integral do conteúdo e 57 deles foram excluídos por falta de evidência e por não atenderem os critérios de inclusão. Deste modo, 42 artigos se enquadraram nos critérios de elegibilidade da metodologia proposta.

Os resultados da pesquisa estão relatados na íntegra e apresentados de acordo com o fluxograma PRISMA-ScR14 , recomendado pelo Joanna Briggs Institute13 , conforme Figura 1 .

Figura 1 : Fluxograma PRISMA-ScR para seleção dos estudos. 

Caracterização dos estudos

Os 42 estudos17 - 58 eleitos para revisão foram publicados entre os anos de 1991 e 2021, todos de origem brasileira. Destes, 17 estudos foram desenvolvidos no estado de Minas Gerais e 9 no estado de São Paulo. Na análise dos artigos publicados por região no Brasil, 63,4% pertencem à região Sudeste, 17,1% Sul, 17,1% Nordeste, 2,4% Centro-Oeste e nenhum na região Norte. O tamanho amostral variou entre 6 a 341 indivíduos.

Os estudos selecionados obtiveram um intervalo temporal de 30 anos de 1991 a 2021. Portanto, o quantitativo de 1 estudo foi publicado em cada ano respectivamente nos anos de 1991, 2002, 2009, 2010, 2011, 2015 e 2021, 4 estudos nos anos de 2012 e 2020, 9 no ano de 2013, 2 em 2014, 6 em 2016, 7 em 2017 e 3 estudos no ano de 2018. A população dos estudos incluídos se configura em 57,1% adultos, 31,0% adultos e idosos e 11,9% de idosos. Outrossim, a população dos estudos caracteriza-se de indivíduos hipertensos, pré-diabéticos e diabéticos, sobrepesos e obesos, com síndrome metabólica, doenças cardiovasculares (DCV) e indivíduos sem patologia.

Identificou-se como desenho de estudos: 5 Estudos transversal, 14 Estudos de intervenção, 1 Estudo de intervenção longitudinal, 1 Estudo de intervenção randomizado, 1 Estudo de intervenção randomizado de cluster, 5 Estudos de intervenção quase-experimental, 1 Estudo de intervenção do tipo pré-teste/pós-teste, 1 Ensaio clínico, 2 Ensaios clínicos randomizados por clusters, 1 Ensaio clínico randomizado, 2 Ensaios clínicos randomizados e controlados, 1 Ensaio clínico randomizado por conglomerados, 1 Ensaio clínico não randomizado, 1 Estudo longitudinal, comparativo, do tipo ensaio comunitário, 1 Estudo longitudinal, 1 Estudo longitudinal, de intervenção e comparativo e 1 Estudo observacional descritivo. A caracterização dos 42 estudos incluídos nesta revisão encontra-se no Quadro 2 .

Quadro 2 : Caracterização dos estudos incluídos segundo autores, ano de publicação, local do estudo, população e amostra, desenho do estudo. Vitória, ES, 2022. 

Autor/ Ano Local População/ Amostra Desenho
1 Pedroni et al., 2013 MG 27 idosos de ambos os sexos. Estudo transversal
2 Scain et al., 2013 RS 136 pacientes com DM2, com média de idade de 66(±9,38) anos. Estudo transversal
3 Braga et al., 2020 MG 12 enfermeiros efetivos de UBS Estudo de intervenção
4 Girotto et al., 2013 PR 385 hipertensos de 20 a 79 anos Estudo transversal
5 Macedo et al., 2017 MG 200 usuários com idade entre 30 e 79 anos. Ensaio clínico randomizado por clusters
6 Machado et al., 2016 MG 212 hipertensos, acompanhados pelo Programa HIPERDIA Estudo longitudinal, comparativo, do tipo ensaio comunitário
7 Vieira et al., 2017 MG 12 usuários com diagnóstico de DM2, Estudo de intervenção longitudinal, do tipo ensaio comunitário, comparativo, de abordagem quantitativa
8 Nascimento et al., 2017 SP 57 DM com HbA1cs basal > 7,0%. Estudo de intervenção
9 Torres et al., 2016 MG 76 usuários com DM2, com idade entre 30 e 70 anos. Estudo de intervenção
10 Cezaretto et al., 2012 SP 177 usuários com idade entre 18 e 79 anos em risco para DM2. Estudo de longitudinal
11 Jaime et al., 2013 Não citado Adultos obesos. Estudo observacional descritivo
12 Silva et al., 2018 PB 15 mulheres, com IMC >30Kg/m2. Estudo de intervenção
13 Siqueira-Catania et al., 2013 SP 180 adultos com idade entre 18 e 79 anos com presença de condições pré-diabéticas e/ou síndrome metabólica sem diabetes. Estudo de intervenção
14 Machado et al., 2017 PI 100 idosos com HAS. Estudo de intervenção
15 Mendes et al., 2015 CE 12 idosos com doenças cardiovasculares. Estudo de intervenção
16 Grillo et al., 2016 RS Indivíduos adultos (entre 18 e 80 anos), com DM2 e HbA1c > 7%. Estudo de intervenção randomizado
17 Car et al., 1991 SP 23 pessoas com HAS. Estudo de intervenção
18 Alves et al., 2018 SP 6 adultos obesos, com ou sem comorbidades associadas. Estudo de intervenção
19 Cortez et al., 2018 MG 127 usuários com DM2. Estudo de intervenção quase- experimental
20 Becker et al., 2017 SP 63 idosos com DM2 Ensaio clínico
21 Debon et al., 2020 RS 39 usuários com idades entre 19 e 77 anos com diagnóstico de HAS Ensaio clínico não randomizado, controlado e não cego
22 Kuhmmer et al., 2016 RS 256 pacientes com idade >40 anos, com HAS e níveis pressóricos acima recomendados. 128 - do grupo do programa multidisciplinar e 128 - do grupo de cuidados personalizados Ensaio clínico randomizado e controlado
23 Oliveira et al., 2013 MG 216 usuários com HAS Estudo de intervenção, aleatório, não controlado, do tipo coorte prospectivo
24 Cortez et al., 2017 MG 238 usuários com idades entre 30 e 80 anos com DM2. 127 - no grupo intervenção 111 - no grupo controle. Estudo de intervenção randomizado de cluster
25 Eik et al., 2016 PR 52 pacientes com DM2. Ensaio clínico randomizado
26 Torres et al., 2018 MG 127 - no grupo intervenção Ensaio clínico randomizado por conglomerados
27 Brienza et al., 2002 SP 125 pessoas do sexo feminino, faixa etária prevalente de 40 anos. Estudo de intervenção
28 Ribeiro et al., 2012 MG 27 mulheres com idade entre 45 e 60 anos, com HAS Estudo de intervenção
29 Gardone et al., 2012 MG 77 participantes, com idade entre 21 e 81 anos. Estudo de intervenção
30 Einloft et al., 2016 MG 212 participantes adultos com HAS. Estudo longitudinal, de intervenção e comparativo
31 Regne et al., 2021 MG 162 pacientes com HAS e/ou DM. Estudo transversal
32 Arruda et al., 2020 PR 73 homens com idade entre 40 e 70 anos com DM2. Ensaio clínico randomizado por clusters.
33 Teixeira et al., 2013 SE 52 mulheres com idade entre 19 a 59 anos. O estudo de intervenção do tipo pré-teste/pós-teste
34 Cezaretto et al., 2017 SP 129 indivíduos, faixa etária de 21 a 79 anos e a presença de condições pré-diabéticas (glicemia de jejum alterada e/ou tolerância à glicose alterada). Estudo de intervenção
35 Pimentel, et al., 2010 SP 51 participantes com tolerância à glicose prejudicada e pelo menos 1 outro fator de risco para DM2. 30 - grupo controle 21 - grupo intervenção. Estudo de intervenção
36 Dantas et al., 2013 PB 70 homens com HAS. Estudo transversal
37 Costa et al., 2009 BA 69 mulheres adultas Estudo de intervenção quase-experimental, do tipo antes e depois
38 Ribeiro et al., 2011 MG 28 mulheres com HAS. Estudo randomizado e controlado
39 Romeiro et al., 2013 DF 279 adultos com sobrepeso ou obesidade. 198 - grupo intervenção 81 - grupo controle Estudo de intervenção quase-experimental
40 Lima et al., 2014 MA 156 participantes adultos (119 mulheres). Estudo randomizado e controlado
41 Mendonça et al., 2012 MG 167 indivíduos usuários de Academias da Cidade com idade igual ou superior a 20 anos. Estudo de intervenção quase-experimental
42 Freitas et al., 2020 MG 86 participantes mulheres adultas, obesas ou com sobrepeso 51 - do grupo intervenção 35 - do grupo comparação. Ensaio clínico randomizado e controlado

Siglas: Bahia (BA); Ceará (CE); Diabetes Mellitus (DM); Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2); Distrito Federal (DF); Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS); Hemoglobina Glicada (HbA1C); Índice de Massa Corporal (IMC); Maranhão (MA); Minas Gerais (MG); Paraíba (PB); Paraná (PR); Piauí (PI); Rio Grande do Sul (RS); São Paulo (SP); Sergipe (SE).

Com o propósito de organizar os desfechos obtidos em cada estudo foi criado o um quadro (Arquivo suplementar 2) apresentando os seguintes dados sintetizados: doenças crônicas, tipo de intervenção, prevenção ou tratamento de acordo com a abordagem de cada estudo, profissional de saúde envolvido na ação, resultado da ação e principais descobertas de acordo com a pergunta de pesquisa.

Dentre os 42 artigos incluídos se dividiram em: DM (15 artigos); hipertensão (13 artigos); Obesidade (9 artigos); DCV (2 artigos); DM e hipertensão (2 artigos); DM, hipertensão e DCV (1 artigo).

Os estudos selecionados apresentaram as seguintes intervenções quantitativamente: 16 artigos citaram oficinas educativas, 9 aconselhamento nutricional, 9 aconselhamento nutricional e oficinas educativas, 3 orientação nutricional, 2 orientação nutricional e aconselhamento nutricional, 1 orientação nutricional e oficinas educativas, 1 aconselhamento nutricional telefônico e oficinas educativas. As ações de alimentação e nutrição citadas nos estudos obteve maior foco no tratamento de acordo com 29 artigos, 7 teve abordagem de prevenção e tratamento e 6 artigos apenas prevenção. Sobre os profissionais que realizaram as ações: 13 estudos citaram a participação da equipe multidisciplinar de saúde, 9 enfermeiros, 9 nutricionistas, 8 citavam os profissionais de saúde, 1 agente comunitário de saúde, 1 enfermeiros e nutricionistas e 1 atuação de médicos e enfermeiros.

DISCUSSÃO

Em análise do quantitativo de artigos, pode-se sugerir que a concentração das publicações a partir do ano de 2012 se deu devido a fundação da PNAB, vinculado a isto, sucedeu à essa política a constância no controle da desnutrição infantil, das práticas de incentivo ao aleitamento materno e ao alerta do manejo de DNT, como exemplar a hipertensão e o DM59 . Concomitante a isso, dispõe de estratégias de promoção à saúde e de orientação de hábitos nutricionais saudáveis aos costumes brasileiros59 .

Outrossim, pode-se insinuar paralelo a crescente número de publicações, a datar a instituição da PNAN, à vista disso, de acordo com Santos et al .60 , essa política destaca-se na sua trajetória com a implementação e sistematização da assistência nutricional, a fim de prevenir e monitorar enfermidades de origem nutricional, da mesma forma, possui influência de práticas saudáveis e o incentivo de campanhas públicas em torno dos hábitos alimentares. Com esses acontecimentos, induz a origem de novas políticas e estudos conforme as diretrizes de alimentação e nutrição impostas pela PNAN60 .

Por efeito dos resultados obtidos sobre os tipos de intervenção entre os estudos incluídos, é mencionada a orientação nutricional, considerada entre as ações e planos na APS, que detém por finalidade a educação em saúde e a assistência dos usuários na obtenção de condutas saudáveis relacionadas à alimentação61 .

Esta intervenção nutricional explora o sujeito no âmbito social e psicológico, com o propósito de estimular e desafiar os conflitos gerados paralelo a hábitos de vida saudáveis contínuos e de adequação alimentar61 . No que concerne Dos Reis et al. 61 , a educação nutricional possui o potencial de reprimir as DNT no contexto da saúde pública e diante das estratégias em saúde aplicadas nos costumes alimentares61 .

Embora tenha clareza das vantagens de uma alimentação saudável aliada à atividade física para prevenção e manejo das DNT, há um declínio na acolhida aos hábitos saudáveis pelos brasileiros, e tal fato emerge o carecimento de aconselhamento nesse contexto na assistência em saúde. Segundo Prado et al .62 , o acesso à orientação nutricional durante a gravidez tem impacto nos hábitos alimentares saudáveis das gestantes ao contribuir para a redução do consumo de alimentos ultraprocessados e lanches rápidos, e confirma a importância das intervenções nutricionais no decorrer da gestação62 .

No mesmo estudo de Dos Reis et al. 61 , realizado em uma ESF, por meio de debates sobre temas relacionados à promoção de hábitos saudáveis com um grupo de 20 pessoas com comorbidades, eles puderam concluir que esse tipo de mediação é considerado uma relevante estratégia de educação em saúde no controle de DNT61 . Assim, a ESF é a principal estratégia de APS no Brasil, sendo descrita como alavanca de uma transformação do sistema como um todo, o que vem permitindo uma inversão da lógica, que sempre privilegiou o tratamento da doença nos hospitais63 .

À vista dos profissionais envolvidos na APS, destacamos a partir da revisão dos estudos incluídos a assiduidade da equipe multidisciplinar, além de um destaque na atuação dos profissionais de enfermagem e nutrição. Em relação aos profissionais, conforme Rigon et al. 9 avalia-se a relevância da atribuição do nutricionista no âmbito do SUS, com pertinência da sua ação na logística de políticas e, perante da contribuição aos serviços de saúde na prevenção, promoção, plano terapêutico e recuperação, além da atuação em conjunto a equipe multidisciplinar9 .

As diretrizes curriculares nacionais do Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação, para os alunos de Medicina, Enfermagem e Nutrição64 , descreve o perfil do formando/egresso do curso de graduação em Nutrição, apontando que o nutricionista deve estar capacitado a atuar visando à segurança alimentar e à atenção dietética, em todas as áreas em que a alimentação e a nutrição se apresentem fundamentais para a promoção, manutenção e recuperação da saúde e a prevenção de doenças de indivíduos ou grupos populacionais, logo, insere-se no contexto da ESF na APS63 .

Apesar da relevância do profissional de nutrição nas ações de alimentação e nutrição, é identificado uma incorporação reduzida do nutricionista no SUS e as atribuições específicas desses profissionais são destinadas às demais categorias da área da saúde9 .

De acordo com o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) em dados publicados de 2021, no Conselho Regional de Nutricionistas - 4ª Região (CRN-4), jurisdição que compreende os estados: Espírito Santo e Rio de Janeiro em 2018 havia um total de 17.465 nutricionistas, e no Espírito Santo - Estado onde está revisão foi conduzida - haviam 2435 nutricionistas cadastrados/atuantes65 .

De acordo com Azevedo et al., 66 , o número de nutricionistas ativos no CFN e atuantes no SUS nos anos de 2009 a 2018 aumentou de 9.864 para 21.385 inscritos, neste último ano. Esse quantitativo encontrava-se mais condensado na região sudeste com 16.269 nutricionistas, consecutivo das regiões e número de inscritos: sul com 7.224, nordeste 3.217, centro-oeste 2.638 e norte com 87766 . Um contraponto relevante entre os registros das regiões brasileiras, corroboram que a região norte e nordeste apresentaram o menor quantitativo de nutricionistas atuantes no SUS por 100 mil habitantes em 2009 e em 2018 expressou um aumento significativo exibindo a região nordeste com a maior apuração de nutricionistas66 .

As ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica consistem na promoção de hábitos saudáveis e preventivos de deficiências relativas à nutrição do indivíduo, da garantia do direito de uma alimentação adequada, tal como, assistência estratégica a indivíduos com comorbidades67 . Entretanto, essas ações em saúde são direcionadas de modo individual e coletivo na AB e devem ser desempenhadas por grupo multiprofissional dentro de um ambiente estabelecido67 .

Segundo um estudo desenvolvido por Machado et al., 68 , foram encontradas baixas proporções de adequação da estrutura e processo de trabalho para as ações de alimentação e nutrição, em todas as unidades e equipes de saúde analisadas no âmbito da APS, no Brasil, sendo que 35% das UBS do país apresentaram estrutura adequada para as ações de alimentação e nutrição, no entanto, menos de 8% das equipes de saúde realizam processo de trabalho adequado, tendo como base as ações selecionadas para este estudo, sendo elas ações de promoção, prevenção e cuidados relacionados aos agravos nutricionais de maior magnitude68 .

Machado et al. 68 ainda verificou que entre os motivos para a baixa realização das ações de alimentação e nutrição pelas equipes de saúde - possivelmente associados -, encontra-se a falta de ações de educação permanente que incentivem a incorporação das diretrizes e protocolos atuais no processo de trabalho, a necessidade de medidas de gestão que induzam a realização dessas ações e, todavia a inexistência de processos que visem seu monitoramento e avaliação. As altas prevalências de condições crônicas, como a hipertensão, o DM e a obesidade, obrigam a uma vigilância contínua, para possibilitar a atuação preventiva sobre os agravos68 .

Outro resultado apresentado por Machado et al .68 aponta que as unidades de saúde não apresentaram uma estrutura adequada à realização das ações de vigilância alimentar e nutricional (falta de balanças, réguas antropométricas etc.), o registro de dados nos sistemas de informações não era realizado por todas as equipes de saúde e aproximadamente 30% das equipes de APS não realizavam ações de promoção da alimentação saudável. Este cenário identificado corrobora o descrito em estudos que indicam as baixas coberturas do SISVAN, no que se refere ao monitoramento do estado nutricional da população local68 .

Um estudo conduzido por Brandão et al .69 , apresentou como evidência as principais ações de alimentação e nutrição na APS e o carecimento de reforço a PNAN assim como suas ações neste meio, conceituada entre as principais ações estão: a Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN), a Promoção de Alimentação Adequada e Saudável, além da prevenção e controle de deficiências nutricionais e de DNT. Concomitante à isto, investigou os demais representantes e trabalhadores, correlato ao território da APS em meio as regiões do Brasil, ademais, foi possível identificar o realce dos profissionais nutricionistas do sexo feminino, dentre outros profissionais, se destacou os encarregados na implementação da pesquisa na APS69 .

Entretanto, apesar do momento da coleta de informações ter ocorrido em meio insalubre com o contágio do COVID-19, a determinação de novas ações podem haver interferências na resolução do gerenciamento em saúde. Diante disso, surge a precisão em circunstâncias de reintegração e fortalecimento das ações de alimentação e nutrição necessárias na APS, além da imposição e reconhecimento de uma equipe de saúde mais ampla, a fim de atestar o acesso e plenitude do cuidado em saúde aos seus usuários69 .

CONCLUSÃO

A presente revisão identificou que entre as evidências científicas disponibilizadas, as ações de alimentação e nutrição na APS, encontram-se concentradas em estratégias de educação e orientação de hábitos saudáveis para tratamento de DNT baseados em Políticas e Diretrizes Públicas de Nutrição designadas em sua maioria por uma população composta de adultos e uma parte reduzida de idosos.

Entretanto, nota-se uma maior necessidade de nutricionistas à frente da execução de práticas nutricionais para prevenção e tratamento das DNT na APS, visto que, as ações de alimentação e nutrição ficam por responsabilidade de outros profissionais de saúde ou de uma equipe multidisciplinar com poucos profissionais nutricionistas perante a perspectiva da APS no território brasileiro.

Todavia, emerge a necessidade de mais estudos publicados em outras regiões do país, pois nossos resultados foram de 17,1% na região Sul, 17,1% na região do Nordeste, 2,4% na região Centro-Oeste e nenhum na região Norte, o que não corresponde a 50% dos estados brasileiros. Com a avaliação dos demais estados é possível analisar de forma integral as ações de Alimentação e Nutrição em todo o território nacional, verificando o cumprimento das Políticas de Alimentação e Nutrição no contexto da AP.

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Recebido: Maio de 2022; Aceito: Dezembro de 2022; Publicado: Março de 2023

Autor correspondente prado.camilab@gmail.com

Conflitos de interesse: Os autores declaram não ter conflitos de interesse com relação à autoria e publicação deste artigo.

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