EDITORIAL

Um elemento importante e evidente no trabalho e na reflexão de todo psicodramatista: os sentimentos. O que são os sentimentos? Podem encobrir desejos, outro sentimento ou ainda fazer parte de sintomas surgidos nas narrativas e nas cenas. Atravessam vínculos e papéis. Ficam conservados como fósseis ou podemos referir-nos a eles como espontâneos.

Talvez os sentimentos definam algo do que venha a ser a condição humana (ou seria a natureza humana?), embora não seja possível dizer que os animais não tenham sentimentos. Mas nenhuma outra raça pensa em dizimar outra ou expressar com tanta clareza o sentimento de ternura, como a raça humana.

A seção temática do presente volume trata dos sentimentos que, apesar de toda importância, com frequência não aparecem nos escritos e reflexões como foco.

No diálogo eletrônico, um experiente e sensível psicodramatista fala sobre o mesmo tema.

Na Seção Livre, três artigos que surpreendem nos temas, nas escritas e nos propósitos.

Apresentamos uma nova seção: Memória. Nela gostaríamos de conservar histórias do movimento psicodramático brasileiro e internacional.

E apresentamos as três primeiras produções premiadas com o Prêmio Febrap, que o leitor desfrutará com prazer.

Entregamos, desse modo, mais um número para o caro assinante e leitor, feito mais uma vez com empenho e colaboração de muitos.

Boa leitura!

Devanir Merengué
Editor