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Psychê
versão impressa ISSN 1415-1138
Psyche (Sao Paulo) v.12 n.22 São Paulo jun. 2008
ARTIGOS
A devastação e o feminino
The devastation and the feminine
Aline Miranda da Silva
Universidade Federal de Minas Gerais
RESUMO
Os termos devastação e deslumbramento são traduções de ravage e ravissement, utilizados por Lacan, e significam arrasar, raptar, fascinar. Desde Freud o feminino é objeto de instigante pesquisa teórica e clínica, propondo a existência de um estágio pré-edipiano nas mulheres, caracterizado por uma relação singular entre a menina e sua mãe. A devastação do sujeito feminino, segundo Lacan, está relacionada ao enigma estabelecido pelo gozo feminino da mãe; o outro gozo ao qual somente os seres femininos teriam acesso, que define a ligação entre o feminino e a devastação que aparecerá na relação mãe e filha e nas parcerias amorosas. Na vivência de devastação estarão envolvidos aspectos da estrutura psíquica do sujeito, sua relação com o corpo e objetos pulsionais.
Palavras-chave: Devastação; Deslumbramento; Gozo feminino; Relação mãe-filha; Parceria amorosa.
ABSTRACT
These terms devastation and dazzling are translated for ravage and ravishment, terms used by Lacan, and mean to destroy, to ruin and to be fascinated. Since Freud the concept of femininity is the object of theoretical and clinical investigation. He proposes that there is a previous stage in the development of the women with a singular relationship between the mother and the daughter. The devastation according to Lacan is related to the enigma of mother’s feminine joy, called supplementary joy, a joy to which only women have access. This defines the connection between the femininity and the devastation which occurs in the relationship between the mother and the daughter and in lover’s partnership. The experience of devastation involves aspects of the subject psychological structure and his relation with the body.
Keywords: Devastation; Dazzling; Feminine joy; Relationship mother-daughter; Loving partnership.
Devastação é a tradução do termo francês ravage, que segundo o dicionário Larousse, significa arrasar, fazer estragos. Em português tem o mesmo sentido, sendo significado no Aurélio por destruição vandálica, ruína proveniente de grande desgraça e assolação. O termo é derivado do verbo francês ravir, que significa encantar ou arrancar algo, que é traduzido para o português como arrebatar. Arrebatar também possui o sentido de raptar ou transportar-se em êxtase místico, religioso. Deslumbramento, em francês ravissement, significa perturbar o entendimento de algo, causar assombro, maravilhar, fascinar, seduzir, e no sentido figurado: obcecação e cegueira. Para Miller (2003), todos esses significados estão implicados na devastação e no deslumbramento, pois o sujeito experimenta versões do gozo.
O objetivo deste texto é introduzir as relações de devastação com o feminino, tendo como referência a obra lacaniana, principalmente seu segundo ensino, marcado pelo Seminário 20: “mais ainda”, Seminário 22: “R.S.I.” e Seminário 23: “o sintoma”. Descreveremos o termo deslumbramento ilustrado na obra de Marguerite Duras como vivido pelo personagem Lol.
Lacan, no texto Homenagem a Marguerite Duras pelo arrebatamento de Lol V. Stein, de 1965, utiliza o termo ravissement traduzido para o português como arrebatamento; texto esse que foi escrito concomitantemente com o Seminário 13: “o objeto da psicanálise”, no qual trabalha o tema objeto-olhar, tão importante no caso de deslumbramento que será comentado.
Segundo Lacan (1965), o deslumbramento impõe uma imagem de uma ferida, de uma figura exilada das coisas e do próprio corpo. O personagem Lol V. Stein, de Duras, é utilizado para exemplificar como um terceiro pode introduzir um deslumbramento, pensado como sinônimo de arrebatamento, um terceiro que está longe de ser um terceiro excluído.
A devastação para as mulheres e o sintoma neurótico para os homens são considerados modos de gozar próprios dos sexos. O sintoma, diferentemente da devastação, é um sofrimento sempre localizado e limitado. A devastação está no campo do sem limite e das manifestações não localizadas. Segundo Miller (2003), não se pode classificar a devastação assim como se faz com os sintomas.
O sintoma pode ser compreendido como uma metáfora da falta do Outro; enquanto na devastação, o sujeito não metaforizou essa falta, e portanto, permanece no registro da demanda do pênis e em suas metonímias.
Para Drummond, a devastação articulada ao falo nos conduz a concluir que ela empurra o sujeito para uma identificação masculina, que faz contraponto com uma feminilidade “impossível de se suportar” (2006, p. 44). Isso implica uma dificuldade do sujeito feminino em entregar seu corpo na troca amorosa, no relacionamento sexual e na maternagem.
Gozo do Outro
Lacan situa a sexualidade feminina em um mais além da função fálica, como o sujeito feminino tendo acesso a um outro gozo. Esse gozo do Outro, também chamado gozo feminino, “não pode ser dito, é rejeitado naquilo que subsiste entre os ditos, a título de indizível, de fora-da-linguagem” (André, 1998, p. 214).
Segundo Miller (2003), esse gozo suplementar tem duas faces: o gozo do corpo, gozo que transborda o gozo localizado do órgão fálico, e o gozo da fala, que é o gozo que está no significante, sendo para ele exatamente o gozo erotomaníaco, um gozo sem limite, pois este necessita que seu objeto fale.
A devastação do sujeito feminino está relacionada ao enigma estabelecido pelo gozo feminino da mãe. Gozo este que escapa ao simbólico e que implica no fato do desejo da mãe não ser inteiramente simbolizado. Esse gozo aponta para um sem limite da experiência feminina, para a erotomania na experiência amorosa e para a devastação.
A devastação pode ser lida como uma dificuldade estrutural própria à inexistência do todo feminino. Tal como diz Miller (2003), “uma mulher tem sempre um ponto de devastação, que não há relação com a lei que possa poupá-la disso, no mesmo sentido em que Lacan dizia que a verdadeira mulher tem sempre algo de perdida” (Drummond, 2006, p. 47).
Diante desse gozo que não pode ser dito e da falta de um significante que defina o que é uma mulher, a devastação, como um fenômeno subjetivo, aparecerá no relacionamento entre mãe e filha, nas parcerias amorosas e na relação das mulheres com o corpo e com sua perda.
Relação mãe e filha
A partir do texto sobre a jovem homossexual, Freud (1920) descobre uma fase pela qual passam as mulheres que até então permanecia ignorada: a fixação primitiva à mãe. Essa fase chamada pré-história do complexo de Édipo feminino se caracteriza pela posição masculina da menina frente à mãe, pois a menina, assim como o menino, possui a mãe como seu primeiro objeto de desejo.
Durante o complexo de castração, a menina designa o pênis como faltoso, sentindo-se em desvantagem e invejosa: “ela viu aquilo, sabe que não o tem e quer tê-lo” (Freud, 1925, p. 314).
O complexo de masculinidade da menina se apóia nessa olhadela inicial e se desenvolve segundo duas vertentes, a da esperança e a da denegação: esperança de obter um dia, como recompensa, esse pênis que a faria semelhante aos homens; denegação pela qual se recusa a reconhecer sua falta e se obstina na convicção de que o tem assim mesmo, obrigando-se a se comportar como se fosse um homem (André, 1998, p. 173).
A inveja do pênis influenciará a maneira como a menina vai lidar com seu próprio corpo e com seu primeiro objeto: sua mãe. A descoberta da castração levará a menina a um afrouxamento da ligação terna à mãe, pois aquela conclui que sua mãe não foi capaz de lhe dar um pênis e então se volta para o pai como aquele que seria capaz de lhe dar, iniciando o Édipo propriamente dito. A intensa ligação pela mãe vai sendo substituída por ódio.
Porém, para que a criança demande ao pai é preciso que ela saia da posição de falo, complemento da mãe. Se isso não ocorre, a criança fica na posição de “fetiche da mãe”, ou na posição de dejeto. É essa última posição que leva a menina à devastação, pois dessa maneira a mãe permanece na posição de Outro real, Outro de gozo para a criança.
A devastação é um fenômeno psíquico que surge quando a menina situa a mãe como responsável pela sua falta e como suposta de gozar disso.
Dois exemplos de devastação que aparecem no relacionamento entre mãe e filha podem ser compreendidos em uma exigência de amor plena por parte da mãe ou da filha, pois “é pelo amor que uma mulher pretende remediar sua falta de substância que ela imputa ao Outro” (Drummond, 2006, p. 44). Essa demanda levou Camille Claudel, escultora francesa, à devastação, por ela estar presa na impossibilidade de ser legitimada pela mãe. Parece também ser o que ocorre com Marguerite Anzieu, que não consegue se desprender da posição de “filha morta queimada aos cinco anos”, posição que ocupou diante de sua mãe e de sua irmã, seus grandes Outros. O que a leva à tentativa de matar a irmã. Esses são dois casos famosos de paranóia, o último citado na tese de doutorado de Lacan como caso Aimée, que nos permitem considerar a existência da devastação tanto na neurose quanto na psicose, na última podendo ter ressonâncias sobre o corpo e levar ao deslumbramento.
Parceria amorosa
“O homem é para uma mulher, tudo o que vocês quiserem, uma
aflição pior do que um sinthoma... trata-se mesmo de uma
devastação” (Lacan, 2007, p. 98).
Para Lacan, o sexo feminino é marcado por uma falta de significante, ou seja, há a ausência da identidade feminina, o que é a origem da devastação. Existe apenas um significante da sexuação: o falo. Fala-se então, da não existência da relação sexual na medida em que para o inconsciente não há Outro sexo, o sexo feminino; só existe relação no registro do semblant, da aparência, ou seja, só há relação de um sujeito com o objeto a causa de desejo:
A estrutura do ter ou ser ou não o falo repercute, segundo Miller (2003), no nível do objeto, ou seja, na forma com que cada um dos seres sexuados se impõe a seu parceiro. Do lado do homem, o objeto toma a forma do fetiche; e do lado feminino, o objeto surge como suporte do amor ilimitado, é o objeto erotomaníaco.
A mulher tem acesso na parceria amorosa “tanto ao significante fálico que o homem pode encarnar para ela como ao significante do Outro, do Outro que não existe ao nível do gozo” (André, 1998, p. 222). Diante disso, a perda do amor equivale para uma mulher a uma vivência da castração.
O amor e a devastação guardam uma relação estreita, pois ambos estão no registro do sem limite, na falta de significante no Outro “o que é indicado aí por Lacan é que, no macho, o desejo passa pelo gozo, quer dizer, requer o mais de gozar, enquanto na mulher, o desejo passa pelo amor” (Miller, 2003, p. 18).
Para a mulher, seja na parceria amorosa com um homem ou em sua relação com a mãe, há sempre uma possibilidade de devastação. Isto é devido à forma com que o ser feminino se inscreve na partilha dos sexos, tendo acesso ao gozo fálico e ao outro gozo, ela se devasta quando perde o contato com o falo.
Lol V. Stein: devastação ou deslumbramento?
Gosto de acreditar, como gosto dela, que se Lol está silenciosa na
vida é porque acreditou, no espaço de um relâmpago, que essa
palavra podia existir. Na falta de sua existência, ela se cala. Teria
sido uma palavra-ausência, uma palavra-buraco, escavada em
seu centro para um buraco, para um buraco onde todas as palavras
teriam sido enterradas. Não seria possível pronunciá-la, mas seria
possível fazê-la ressoar. (...) Faltando, essa palavra estraga todas
as outras, contaminando-as, é também o cão morto da praia em
pleno meio-dia, esse buraco de carne (Duras, 1986, p. 35).
Lol.V.Stein, personagem do romance de Marguerite Duras, é considerada, segundo Alvarenga (2002), um paradigma da psicose dos anos 60 para a psicanálise lacaniana. Ao lado do caso de Schreber, que sustenta a tese da foraclusão do Nome-do-Pai e da estabilização delirante, e de Joyce, no qual a suplência do Nome-do-Pai é realizada pela escrita, o caso Lol levanta a questão da fantasia do “ser-a-três” e do objeto-olhar trabalhado no Seminário 13, de Lacan [1966-1967].
Segundo esse romance, intitulado O deslumbramento (1986), o primeiro ternário da fantasia de Lol do ser-a-três ocorre na cena do baile em que Lol perde seu noivo. Ele dança durante toda a noite e depois vai embora com uma mulher, Anne Marie Stretter. Lol fica imóvel nos fundos do salão durante todo o baile. No momento que os vê desaparecer ao despertar da aurora, ela solta um grito e desmaia, sendo transportada para fora de si mesma. Nesse instante falta uma palavra, que daria a Lol um lugar naquele drama. Não há rivalidade imaginária nem ciúmes, pois não se trata de uma neurose.
O segundo ternário será constituído pelo olhar de Lol sobre o casal de amantes Jacques Hold e Tatiana. Esta é sua amiga de infância, que segurou sua mão durante aquela noite do baile. A partir da visão dos amantes na rua, começa o trabalho de construção da fantasia por meio das atuações de Lol. Sua fantasia consiste em ver o homem Hold tirando o vestido da mulher Tatiana. Podemos concluir que somente nessa cena pode-se dizer que Lol tem um corpo, pois ela é aquele corpo, ela é substituída pela outra. Lol fica então arrebatada. Seu próprio corpo desaparece na medida em que o corpo da outra mulher aparece pela janela. Segundo Alvarenga, “ela não pode se sustentar a partir de um corpo de mulher nela mesma, ou seja, ela não pode fazer seu, o gozo da mulher: ela não pode, justamente, subjetivar esse gozo” (2002, p. 60). Para Lacan (1965), Lol não está na posição de voyeur.
Esse equilíbrio precário oferecido pela fantasia é interrompido algum tempo depois quando Hold e Lol voltam ao lugar onde ocorreu o baile, e Hold curto-circuita a fantasia do ser-a-três, tentando ter relações sexuais diretamente com Lol. Desencadeia então um surto e Lol começa a delirar. Ela deixa de reconhecer aquele homem e a ela mesma, e se mistura, confunde-se com Tatiana “e não houve diferença entre ela e Tatiana Karl, exceto em seus olhos isentos de remorso e na designação que fazia de si mesma Tatiana, quanto a ela, não se designa pelo nome , e nos dois nomes que ela se dava: Tatiana Karl e Lol V. Stein” (Duras, 1986, p. 143).
Lol repete na fantasia desse ser-a-três a tentativa de localizar o gozo feminino “o que foi perdido, raptado, sem palavras, vai ser reencontrado em uma fantasia, na qual Lol é despossuída de seu corpo, substituído pela nudez do corpo da outra mulher. Ao corpo do sujeito se substitui o corpo da outra junto ao homem” (Alvarenga, 2002, p. 59). Lol se encontra desde os tempos do colégio, quando brincava com Tatiana à espera de uma metáfora de seu corpo.
Para Lacan, é na passagem pelo estádio do espelho que o sujeito localiza seu corpo através do olhar do Outro. O sujeito tem o corpo invólucro, investido libidinalmente, e o corpo real, o real do corpo, um real dessexualizado. Segundo André (1998), o processo significante do recalque tem o valor essencial de um processo de sexualização do real já para Freud. É nesse estádio que há a junção entre o ser visto e o olhar, o que não ocorreu com Lol, cujo corpo se apresenta despossuído do olhar e do investimento de libido. Tatiana servia como suporte imaginário de Lol, que se encontrava em uma relação especular a-a’ com ela.
Diante da inexistência de um significante que defina o que é uma mulher, é que surge a devastação para o sujeito feminino. Esse conceito, juntamente com o deslumbramento, é de grande importância na clínica atual, pois o sujeito experimenta-o em suas relações com o Outro, sendo ele o Outro materno ou nas relações amorosas.
A devastação é retomada no deslumbramento em sua relação com o corpo e o ter um corpo. A perda do amor de um homem pode ter “efeitos de afeto que vão desde um leve desbussolamento até uma angústia profunda”, pois o gozo feminino constitui-se “um ponto de evanescimento subjetivo” (Drummond, 2006, p. 45). Assim, podemos dizer que há devastação tanto na neurose quanto na psicose, mas nesta poderá ter manifestações sobre o corpo do sujeito, implicando na vertente do deslumbramento. Diante disso, não podemos classificar a devastação assim como fazemos com os sintomas neuróticos, pois essa não é uma manifestação localizada.
Portanto, a devastação e o deslumbramento e seus fenômenos estão certamente relacionados com o estrutura do sujeito, com sua relação com o corpo e com a imagem corporal i(a), com os objetos pulsionais e com o sinthoma, considerado como o modo de amarração ou o tipo de nó entre as instâncias real, simbólico e imaginário. Todos esses aspectos estarão envolvidos no modo do sujeito vivenciar essas experiências.
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Aline Miranda da Silva
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Tel.:+55 31 3413-7399
E-mail: alinemir@yahoo.com.br
Recebido em: 27.07.2006
Versão revisada recebida em: 21.04.2007
Aprovado em: 26.06.2007