SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.49 número2Psicoanálisis y literatura: sobre la pesadillaLa angustia en Freud y Lacan índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Compartir


Revista Brasileira de Psicanálise

versión impresa ISSN 0486-641X

Rev. bras. psicanál vol.49 no.2 São Paulo abr./ jun. 2015

 

EM PAUTA

 

Sonho, ato, pesadelo: o representável e o irrepresentável - laços e transformações

 

Dream, act, nightmare: the representable and the unrepresentable situation - ties and transformations

 

Sueño, acto, pesadilla: lo representable y lo irrepresentable - lazos y transformaciones

 

 

Ambrozina Amália Coragem Saad

Membro titular e analista didata da Sociedade de Psicanálise de Brasília (SPB) e do Grupo de Estudos Psicanalíticos de Goiânia. Doutora em Psicologia e livre docente em Educação pela Universidade Federal de Goiás (UFG)

Correspondência

 

 


RESUMO

A partir de um fragmento de material clínico, a autora teoriza a respeito dos sonhos, dos pesadelos, do representável e do irrepresentável.

Palavras-chave: sonho; pesadelo; terror noturno; representação; irrepresentável; simbolização.


ABSTRACT

From a fragment of clinical material, the author proposes a theory about dreams and nightmares, about what can and what cannot be represented.

Keywords: dream; nightmare; night terror (sleep terror or pavor nocturnus); representation; unrepresentable; symbolization.


RESUMEN

A partir de un fragmento de un material clínico, la autora teoriza a respecto de los sueños, las pesadillas, lo representable y lo irrepresentable.

Palabras clave: sueño; pesadilla; terror nocturno; representación; irrepresentable; simbolización.


 

 

Para começar: foi assim, no país dos horrores...

Vou relatar fragmentos de uma história maldissonhada: a saga - um pedacinho dela - de Alice, não a do país das maravilhas, mas a do país dos horrores.

Um dia, Alice me procurou. Ela, elazi-nha, por demais sofrida. E chorosa também de dó fazer. Minha analisanda. Mulher-menina. Sofridazinha, que me perplexava, pois que sofrimentada de mãe. Meu coração ficava em trabalho de parto ao ouvi-la. Ela, no divã, e eu, na poltrona.

Sua mente, muito barulhosa, me relatava a vida em despedaços: o direito e o avesso de sua alma - desumana humanidade. Ela, desenrolando a alma, desconseguia viver...

Então, vou contar.

Chegou com olhar perdido, num mar de lágrimas, amparada pelo marido. Sur-preendi-me ao vê-los: marido? Pai? Com aspecto de adolescente, emburrada e sofrida, exalava ódio e terror por todos os poros. Em tratamento com antidepressivos, sob supervisão do seu psiquiatra, ele lhe recomendara fazer análise. Uma última crise de angústia a aterrorizara com medo de cometer suicídio. Quase pulou da janela de um andar muito alto do prédio onde residia. Uma perna já pusera para fora. Vivia uma "tempestade de areia", nas suas palavras, tal o estado de confusão que experimentava, apavorada com a ameaça de repetir a história de sua mãe, que é "louca", me afirmara. Sua conversa, no início, era truncada, desordenada e confusa. Permanecia sentada, chorava alto e convulsivamente um mar de lágrimas, em total desespero. As cenas fortes e dolorosas comoviam-me profundamente. De onde vinha tantíssimo desespero?

Com frequência trazia-me os seus sonhos e devaneios. Um sonho, em particular, repetitivo, a atormentava sobremaneira. Na verdade, um pesadelo. Terror! Era assim: a mãe, desgrenhada e com buracos no lugar dos olhos, corria atrás dela, perseguindo-a sem cessar. Acordava com o coração disparado, transpirando muito e ficava angustiada durante todo o dia. Tudo era por demasia. Alice sofria. Situação muitíssimo gravíssima.

Não sonho. Pesadelo! Angústia insuportável.

Alice habitava uma realidade muito fictícia, perseguida pelo fantasma da mãe psicótica, pela loucura da sua mãe, psicótica mãe que precisou passar por diversas internações. Esquizofrenia, me advertira.

"Não tive mãe. Nem mesmo uma vó, tia, madrinha, babá, seja lá o que for. Ninguém. Nada! Sempre fui muito só." Quando em casa, a mãe se trancava no quarto e, ao sair, apertava o peito e dizia da dor tão grande que sentia ali dentro. Uma angústia que "me matava". Alice se sentia só e desamparada.

Identificada com a sua mãe, Alice me indagava: "O que é que eu tenho? Quero um rótulo! Depressão? Loucura? Que nome tem o que eu sinto? Preciso saber... Sou como minha mãe?"

Pavor medonhável. Desvalia. Alice habitava o país dos horrores...

 

Teorizando agora, um pouco

Herbart, no passado, já nos alertara de que a psique tem o seu átomo na representação (Vorstellung). Os fenômenos psíquicos são representações ou nelas repousam. Assim é que a vida psíquica consiste, então, numa cadeia de representações, cuja carga particular de cada representação é o afeto.

Para Freud, os elementos do processo psíquico são, precisamente, a representação e o afeto (quantidade de energia pulsional). Assim, afirmara o Mestre, toda ideia compõe-se de uma representação e de um afeto - o que foi de suma importância para a construção de uma psicologia dinâmica. Dessa forma, Freud pôde explicar o conflito defensivo e o inconsciente, sem necessidade de dizer o que une a representação e o afeto - já que o importante não é a união, mas a separação. Eis aí a chave da repressão.

Mas então podemos perguntar: e a não representação? O não representado seria um espaço vazio no psiquismo? Uma ausência? Ou, como diria Green (1986), o negativo?

De acordo com Green, o trabalho do negativo tem como objetivo a manutenção de certas áreas em estado de não existência psíquica. As funções deste trabalho relacionam-se com o que o autor denomina de mecanismos de defesa primários, isto é, a cisão do ego, a repressão, a negação e o repúdio - formas de dizer "não" que trazem a marca da pulsão de morte.

As vivências não representadas ou as irrepresentáveis, quando se impõem -soberanas, estranhas, sinistras -, constituem o Unheimliche. Trata-se de vivências em estado bruto. Referem-se à presença de uma ausência ou de ausência que se faz presente, enorme, visível, vazia, escura. Muda, forte e intensa. Inexplicável, porque não pode se anunciar.

Levy (2014), ao se referir ao negativo (a dessimbolização ou desrepresentação), mostra-nos o nada, isto é, aquilo que não pode existir na mente, pois consiste no irre-presentável ou desrepresentado. Tal negatividade costuma positivar-se no corpo, na conduta ou no alucinatório, já que, em estado bruto, fica impedida de inserir-se na trama simbólica inconsciente e elaborada.

E pergunta o autor: o não representado ou o irrepresentável é um acidente na trama das representações? Um trauma?

Ora, sabemos também que tudo o que não foi simbolizado e permanece em estado bruto - elementos beta - são emoções primitivas e dolorosas demais que precisam ser evacuadas, já que o seu significado é insuportável para ser sentido. Trata-se de protoemoções, emoções informes - vivências de desamparo, abandono, ameaça que conduzem ao ódio ao objeto.

Botella (2002) descreve zonas de não simbolização que constituem um vazio, uma fratura na trama das representações - ruínas ativas e ruidosas que produzem distúrbios do pensamento. Trata-se de situação traumática. E somente com a simbolização é que poderão ser inseridas na cadeia simbólica e, portanto, elaboradas, reprimidas e, finalmente, "esquecidas".

E aí, então, podemos indagar: isso seria devido ao fracasso da repressão, já que a representação está obstaculizada, ou seriam registros tão primitivos de experiências que não puderam ser representadas por palavras e que se impõem, insuportáveis?

Ora, temos conhecimento de que a repressão propriamente dita consiste na separação da representação de uma ideia (representante-representação) e sua carga de afeto (representante-afeto). A primeira vai para o inconsciente empurrada pelos elementos fixados pela repressão originária, estabelecendo associações e derivados, ramificando-se fora do controle do ego.

E o afeto?

O afeto pode ser inibido ou suprimido, porém não reprimido.

E agora então, nesse ponto, podemos indagar:

O trabalho do negativo, conforme propôs Green, não nos mostraria um além da representação? É sabido que há uma zona no psiquismo não representável ou não representada que constitui e participa do seu funcionamento inconsciente.

Em 1900, quando Freud nos brindou com A interpretação dos sonhos, referiu-se à existência de um "umbigo do sonho", um nó de pensamento que não pode ser desfeito. Trata-se do ponto em que ele se une ao "desconhecido", isto é, nas palavras de Botella, "de nosso próprio ser, não representável, mas condição de toda representação" (2002, p. 91).

E lembremo-nos, aqui, de que a não representação é responsável pelo estado de desamparo.

Ah! Alice. A do país dos horrores.

Aliás, o próprio Botella nos adverte de que, "mais do que a perda do objeto, é o perigo da perda de sua representação, herdeira da satisfação alucinatória do desejo, que é sinônimo de desamparo" (pp. 26-27).

E continuando com Botella: "O perigo da perda da representação provoca um verdadeiro vazio com efeitos implosivos, jogando a percepção odiada para dentro do psiquismo; equivalente fantasmático da representação dissipada, a percepção importuna invade a cena" (p. 27).

Ah! Alice. Aquela que habitava o país dos horrores. Experimentando e vivenciando tudo isso. O passado, como já disse Mia Couto, "alguém o enterra em suficiente fundura?" (2013, p. 142).

Então, lembrando Alice, podemos afirmar que a figuração de um pesadelo consiste em violenta defesa contra o risco da não representação, pois que a perda da representação é questão de vida ou de morte psíquica, em razão do efeito desorganizador dos elementos sensoriais não representados.

Sabemos que pesadelos recorrentes expressam conflitos e dilemas os mais íntimos. Assim, se o sonho - como nos ensinou Freud - é tentativa de realização de desejo, o pesadelo (que não é sonho) é o fracasso da tentativa de realização alucinatória do desejo.

Como assegurara Rodrigues, "se o barulho não for intenso demais, permaneceremos dormindo, tendo sonhos. Ou, então, seremos acordados pelos pesadelos" (2006, p. 189).

Ora, pesadelos e terrores noturnos são distúrbios do sono. Os primeiros impõem-se como "sonhos maus" e os segundos são "sonhos que não são sonhos"... Diferem entre si como fenomenologia, função psíquica, neurofisiologia e atividade das ondas cerebrais a eles associadas.

Pesadelo é sonho real (acontece no sono rem) e acorda a pessoa por medo, pavor, quando ela é capaz de distinguir o estar acordado/estar dormindo, realidade externa e interna.

O terror noturno ocorre durante o sono profundo, de ondas lentas.

Podemos perguntar: de que forma este se constitui? Como interfere na formação das representações?

Respondemos com Avzaradel:

O terror surge quando as ansiedades de sobrevivência, sensação de aniquilamento, ansiedades catastróficas, ou não são contidas, ou despertam no cuidador reações intensas que invadem o paciente ou o bebê (2005, p. 116).

A argamassa que vincula os elementos mentais é a tranquilidade do cuidador (mãe/analista). A continência (digo eu)! E, com Winnicott, lembro aqui a importância do papel que a "mãe suficientemente boa" exerce, como muito bem sabemos.

Ora, o terror precede a representação, a significação, o psíquico. O terror absoluto é o terror sem nome. Sem representação. Todavia, vale lembrar, é o terror que abre espaço e funda a representação.

Green, certa vez, em entrevista a Fernando Urribarri (1998-1999), aludiu aos casos difíceis, destacando aí as falhas na simbolização, como se as representações não pudessem (e não puderam) ligar a força das pulsões, que podem então expressar-se como atuações (o caso de Alice, quase suicida) ou somatizações - o que não ocorre nas neuroses. Mas. e a repressão?

Lembremos que, para Freud, a repressão constitui "a pedra angular sobre a qual repousa todo o edifício da psicanálise" (1914/1974b, p. 26). E lembremos também que a repressão propriamente dita consiste na separação da representação de uma ideia (representante-representação) e sua carga de afeto (representante-afeto), como já foi dito.

O vocábulo "repressão" (Verdrangung), usado pela primeira vez por Freud na sua "Comunicação preliminar" (1893/1974a), em sentido restrito, consiste na

operação por meio da qual tenta rechaçar ou manter no inconsciente representações (pensamentos, imagens, lembranças) ligadas a uma pulsão [...] (susceptível de procurar prazer por si mesma) com o risco de provocar desprazer em virtude de outras exigências (Freud, 1893/1974a, p. 375).

Sem dúvida, aproximamo-nos de uma forma de representação ou do próprio representante psíquico e - acredito - da impossibilidade de alcançá-los. Como entendo, tal impossibilidade se deve à falta básica, à falta do olhar da mãe.

Ora, o homem é um ser de representação que, para desenvolver sua mente, necessita estabelecer uma relação humana, um vínculo, pleno de emoções. Isto possibilita a humanização e permite ao ser humano tomar-se, a si mesmo, e tomar aos outros como objetos de representações, criando um psiquismo.

Portanto, a vivência da falta de unidade mãe-bebê - unidade diferenciada -, que é ao mesmo tempo acolhedora e protetora das expulsões e projeções iniciais necessárias para permitir a criação do espaço psíquico, impede que seja tecida a rede de sustentação que forma a matriz psíquica (Coragem, 1998-1999, p. 57).

Assim, o "eu-sem-pele" (Anzieu, 2000) vê-se ameaçado de desvanecer e permanece exilado de si (Bick, 1967; Balint, 1968/1993; Green, 1986, 1990).

Foi o que aconteceu com Alice, a do país dos horrores, filha de mãe esquizofrênica, atônita por demasia e capaz de desexistir...

No entanto, vale destacar que Alice, na transferência comigo, sua analista - que tinha olhos para ela, e não buracos -, com muito tempo de trabalho, foi vagarosamente e a duras penas desenvolvendo uma relação continente, que nos permitiu - com altos e baixos - trabalhar algumas das suas principais questões.

 

Conclusões não conclusivas

Alice, a do país dos horrores, sofrida e apavorada consigo mesma, experimentava vivências muito primitivas, ligadas a sofrimentos insuportáveis ("terror sem nome", segundo Bion), vivências não passíveis de representação, a experiência do não representado.

Faltosa de pele psíquica que lhe desenhasse o próprio contorno para servir-lhe de continente e abrigo, precisou recorrer a defesas poderosas para proteger-se e sobreviver, pois que as angústias e os terrores indescritíveis a ameaçavam de fragmentação. E isso, certamente, como consequência da falha básica sofrida, para usar a linguagem de Balint (1968/1993).

As vivências irrepresentáveis, que se impõem soberanas com estranhamento, sinistras, ominosas (unheimlich), fazem pensar em registros muito primitivos de experiências que, não podendo lograr representação, tornaram-se insuportáveis. Consistem em um estado bruto: a presença de uma ausência...

Podemos afirmar que a não representação é uma não ligação. Trata-se de um vazio ou fratura na trama das representações que é sentida, pelo ego, como um excesso de excitação. Vivida assim, trata-se de um trauma.

Tendo em vista a importância dos primeiros vínculos na estruturação do psiquismo, consideramos que Alice, em função da patologia da mãe, sofreu falhas deste vínculo precoce que prejudicaram sensivelmente o seu desenvolvimento psíquico, causando-lhe sofrimentos indescritíveis.

Acreditamos que existem partes do passado que, de tão dominantes, estão sempre prontas a reaparecer. Constituem um clichê (ou vários) que se reproduz em muitos momentos da nossa vida. Trata-se de cenas conflitivas vividas, habitadas por fantasmas infantis que não puderam ser reprimidos.

Assim, emoções importantes experimentadas em tenra idade podem reaparecer, transfiguradas, na idade adulta.

Aconteceu com Alice. A irrupção do passado no presente, trazendo situações penosas vividas anteriormente, se impôs causando sofrimento e dor psíquica.

O seu pesadelo (pesado elo), demônio noturno que repetitivamente a atormentava com ataques à noite, expressa as angústias terroríficas que sofria e a sua paralisia desamparada.

Tivemos um longo trabalho, de vários anos, até que Alice pudesse. sonhar! Como disse Ogden (2006), é preciso "sonhar sua própria experiência, e assim, sonhar-se mais plenamente para vir a existir" (p. 188).

Foi desse modo que, um dia, Alice e eu pudemos pensar, falar e "sonhar" sonhos (antes) não sonhados e interrompidos (Ogden, 2006, p. 173).

Assim, ela começou a habitar com mais liberdade o seu próprio ser, dele lentamente se apropriando, reconhecendo e distinguindo realidade externa e realidade interna.

Esse foi um fragmento da história de Alice, a do país dos horrores.

 

Referências

Anzieu, D. (2000). O eu-pele (Z.Y. Rizkallah & R. Mahfuz, Trads.). São Paulo: Casa do Psicólogo.         [ Links ]

Avzaradel, J.R. (2005). Terror e representação: um estudo ideográfico. Revista Brasileira de Psicanálise, 39(3),113-118.         [ Links ]

Balint, M. (1993). A falha básica: aspectos terapêuticos da regressão (F.F. Settineri, Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas. (Trabalho original publicado em 1968)        [ Links ]

Bick, E. (1967). A experiência da pele em relações de objetos arcaicos. Trabalho apresentado no XXV Congresso Psicanalítico Internacional, Copenhague, jul. 1967.         [ Links ]

Botella, C. & Botella, S. (2002). Irrepresentável: mais além da representação (M.E. Schneider, P. Ramos & V. Dresch, Trads.). Porto Alegre: Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul; Criação Humana.         [ Links ]

Coragem, A.A. (1998-1999). Ensayo sobre lo reprimido y lo no representado: Alicia en el país de los horrores. Revista de Psicoanálisis [número especial], 6,45-62.         [ Links ]

Couto, M. (2013). Cada homem é uma raça: contos. São Paulo: Companhia das Letras.         [ Links ]

Freud, S. (1974a). Comunicação preliminar. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, Trad., Vol. 2). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1893)        [ Links ]

Freud, S. (1974b). A história do movimento psicanalítico. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, Trad., Vol. 14, pp. 16-82). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1914)        [ Links ]

Freud, S. (1987). A interpretação dos sonhos. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, Trad., Vols. 4-5). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1900)        [ Links ]

Green, A. (1986). Le travail du négatif. Revue Française de Psychanalyse, 50(1),489-493.         [ Links ]

Green, A. (1990). Conferências brasileiras de André Green: metapsicologia dos limites. Rio de Janeiro: Imago.         [ Links ]

Levy, R. (2014). Do simbolizar ao não simbolizar no âmbito de um vínculo: do sonho ao grito de terror por uma presença ausente. Livro Anual de Psicanálise, 28(2),231-251.         [ Links ]

Ogden, Th. H. (2006). Esta arte de psicanálise: sonhando sonhos não sonhados e choros interrompidos. Livro Anual de Psicanálise, 20,173-189.         [ Links ]

Rodrigues, A.M.P. (2006). A noite e seus filhos (o sono e o falecimento) e pesadelos ao longo da infância. Revista Brasileira de Psicanálise, 39(4),183-190.         [ Links ]

Urribarri. F (1998-1999). La representación y lo irrepresentable [Entrevista com André Green]. Revista de Psicoanálisis [número especial], 6,327-347.         [ Links ]

 

 

Correspondência:
Ambrozina Amália Coragem Saad
Rua Olinto Manso Pereira (antiga rua 94), 837 Sala 102, Ed. Rizzo Plaza, Setor Sul
74080-100 Goiânia, GO
Tel: 62 3212-3093
aasaad@uol.com.br

Recebido em 26.5.2015
Aceito em 09.06.2015

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons