CATHARINO, Tânia Ribeiro. Formação de psicólogos, currículos e subjetividade. []. , 6, 1, pp.09-19. ISSN 1413-389X.

^lpt^aEste trabalho se propõe a pensar a formação de psicólogos. Para tanto, analisamos o trabalho pedagógico em seu aspecto produtivo como política de subjetividades, desvendando-o mediante uma pesquisa evidenciadora do processo pelo qual o currículo se realiza em sala de aula. Desenvolvemos um estudo de caso em duas faculdades de Psicologia - uma pública e outra privada - do Rio de Janeiro. Utilizamos como principal instrumento a entrevista aberta com professores e alunos, servindo-nos da categoria produção de subjetividades como referência teórico-metodológica. Enfocando o trabalho pedagógico, procuramos abordá-lo como processo, cujo produto não se confunde com mera profissionalização, remetendo-nos à subjetividade do profissional, modelada pelas relações saber-poder, atualizadas nos cursos. Investigamos o ocultamento desse aspecto, assim como seus produtos: modelos que, assumidos pelos atores envolvidos, naturalizam relações, perdendo de vista o trabalho como processo.^len^aThis paper proposes to think the formation of psychologists. For this, I analyse the pedagogical work at the level of a politics of subjectivity. It's disclosed through a research that evidences the realization of the curriculum in the classroom. Such research approaches two faculties of Psychology - one public and the other private - of the county of Rio de Janeiro and has as main instrument, the open interview. On focussing the pedagogical work I try to approach as a process, whose product does not confuse with the simple profissionalization, sending us to a much more complex material: the subjectivity of the professional "psy" is modeled from the relations knowledge - power that are present in formation courses. I also point to the hiding of this productive aspect of the pedagogical work, which is crystallized in models, assumed by part of the actors involved - students and teachers - that on naturalizing a series of relations ignore the work as a process.

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