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Revista EPOS

 ISSN 2178-700X

LUZ, Madel T.. Pequenas destruições , danos irreparáveis: comentários aos modos sociais de vida no capitalismo pós - moderno; implicações na saúde. []. , 4, 2, pp.00-00. ISSN 2178-700X.

^lpt^aO artigo, resultante de uma conferência pronunciada no VI Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Saúde, em 2013, trata da vulnerabilidade biopsíquica e social das pessoas vivendo na sociedade contemporânea, em função da destruição e perda de laços sociais fundantes da história da cultura humana. A fragilização da saúde das populações, em conseqüência da perda do reconhecimento do outro como semelhante, que necessita ser acolhido e respeitado como tal, incentivada pela competição, liderada pelas instituições centrais do capitalismo, sobretudo as econômicas, despidas atualmente de qualquer valor ligado à ética, vista no artigo como dimensão fundamental para a sustentação da vida humana, tem levado à morte (inclusive por suicídio) milhões de pessoas por adoecimentos possivelmente evitáveis em outro contexto social normativo, isto é, em outra ordem social. Analisando o papel das atuais tecnologias visuais e sonoras na contínua mistificação das mentalidades, e seu papel na reprodução do consumismo capitalista, o texto vê com preocupação a destruição, não apenas dos laços entre humanos, mas também da perda de sentidos e de ligação dos seres humanos com a vida como um todo, através da progressiva devastação do planeta provocada pelas instituições de produção e consumo, à qual a espécie humana assiste - quando não participa - atônita, sem uma resistência vigilante, exceto por certas organizações civis heróicas, que não ameaçam o processo de destruição do planeta em marcha.^len^aThis article results from a lecture pronounced during the VIth Brazilian Congress of Social Sciences and Health, Rio, november 2013. It deals with the biopsychic vulnerability of people living in contemporary society, which is seen in the text as the consequence of destruction or loss of human ties which are part of the  historical grounds of human culture. This loss conducts to the frailty of population's health, as a consequence of the denial of the other (living human being) as our similar, who needs, to be healthy and happy, to be recognized and respected as we ourselves are. This social process of loss and vulnerability has its source in present capitalist institutions, mainly the economic ones. These institutions have no more links with any ethic values. The article adopts the point of view that ethics is an essential dimension for human existence, and its denial conducts to suffering, disease and death of millions of people, who are getting sick of chronic and acute diseases, and dying, as a consequence of this denial, including the increasing number of suicides each year. Seeing the role of media in convincing and leading people to continuous - and unnecessary - consuming, the article shows a great concern with the present destruction of human lives, but also  with the  possible destruction of life in the planet as a whole, since the efforts of some civil organizations do not seem to affect the ongoing destructive process of physical atmosphere and life in general.

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