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Revista Brasileira de Psicanálise
versão impressa ISSN 0486-641X
Resumo
SALOMONSSON, Björn e SALOMONSSON, Majlis Winberg. Intimidade impedida e estabelecida: acompanhando uma menina desde a primeira infância até a psicoterapia infantil.Traduzido porImyra Bardelotti. Rev. bras. psicanál [online]. 2017, vol.51, n.3, pp.133-150. ISSN 0486-641X.
O artigo é baseado em um único estudo de caso de uma mãe e sua filha, dos 5 meses aos 7 anos e meio desta. Elas participaram de um ensaio clínico aleatório durante o tratamento psicanalítico mãe-criança, o que incluiu um estudo de acompanhamento após 4 anos e meio. A menina fazia, então, psicoterapia infantil dos 6 aos 7 anos e meio. A mistura de contextos levou em conta entrevistas de pesquisa, gravações em vídeo das interações da dupla, outras avaliações, e anotações das sessões terapêuticas. Isto permitiu aos autores estabelecerem ligações conceituais entre as observações feitas por eles durante o início da infância da criança e o tratamento de uma neurose durante o período de latência, marcada por ansiedade, compulsões e prepotência. Eles argumentam que características de rispidez e imediatismo no relacionamento mãe-criança impediram o desenvolvimento da intimidade da menina. Com o propósito de compreender como tais aspectos do relacionamento se internalizaram na criança, os autores combinam várias fontes de dados das duas. O valor heurístico de cada é logicamente limitado e, deste modo, os autores defendem que são necessários tanto o entendimento psicanalítico quanto a pesquisa empírica para chegar-se a um entendimento mais profundo das relações entre influência externa e desenvolvimento interno.
Palavras-chave : estudo longitudinal; ensaio clínico aleatório; apego; psicoterapia infantil.