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Ide

versão impressa ISSN 0101-3106

Resumo

IDE, Danilo Sergio. Cinema, psicanálise; espectador, analista: campo, contracampo. Ide (São Paulo) [online]. 2008, vol.31, n.47, pp.105-109. ISSN 0101-3106.

Freud (1914/1996d) analisa o Moisés de Michelangelo seguindo a regra fundamental da psicanálise, tomada, porém, como regra de recepção: a obra é analisada segundo a mesma atenção dedicada pelo analista a um paciente. Nesse caso, obra e paciente tornam-se contrapontos: “o paciente como obra de arte” (Frayze-Pereira, 2004). Entretanto, na aproximação entre cinema e psicanálise, busca-se comumente o paralelo entre espectador e paciente. Ambos se assemelham pelo fato de estarem submetidos a regras. Regra de produção, proposta pelo analista ao paciente: tudo merece ser dito. Regra de recepção, proposta pelo diretor ao espectador: tudo merece ser visto. Entretanto, o analista também está submetido a uma regra de recepção: tudo merece ser ouvido. No cinema, melhor seria contrapor dois planos, um do espectador e outro do analista, montados como campo e contracampo.

Palavras-chave : Cinema; Psicanálise.

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