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Revista Brasileira de Terapias Cognitivas

versão impressa ISSN 1808-5687

Resumo

AMORIM, Matheus Caiano Simões  e  CASTANON, Gustavo Arja. São os terapeutas construtivistas idealistas?. Rev. bras.ter. cogn. [online]. 2013, vol.9, n.1, pp.51-60. ISSN 1808-5687.  https://doi.org/10.5935/1808-5687.20130008.

Este artigo aborda o tema do arcabouço conceitual da terapia construtivista e, mais especificamente, de suas afiliações epistemológicas. Inicialmente, parte-se de um breve histórico do construtivismo como posição filosófica, seguido da sua definição que defende o sujeito como ativo na construção das suas representações da realidade. Depois, são descritas as características e os fundamentos conceituais da psicoterapia construtivista. Tal enfoque constituiu-se em um marco na psicoterapia e concebe processos psicológicos como sendo primariamente afetivos, devendo seu nome à concepção acerca do ser humano como ativo, e não passivo, na construção do conhecimento e dos significados na experiência vivida. Em seguida, são apresentados os pressupostos epistemológicos declarados como base por alguns dos principais terapeutas construtivistas (Mahoney, Greenberg, Gonçalves, Neimeyer e Guidano). Conclui-se que a psicoterapia construtivista apresenta importantes diferenças em suas bases epistemológicas, principalmente no que diz respeito à relação sujeito e objeto do conhecimento. No entanto, pode-se estabelecer que, apesar da falta de clareza ontológica de seus principais autores, a maior parte da abordagem rejeita o idealismo de que muitas vezes é acusada.

Palavras-chave : construtivismo; epistemologia; terapia construtivista.

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