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Tempo psicanalitico

versão impressa ISSN 0101-4838versão On-line ISSN 2316-6576

Resumo

MIGLIORIN, Cezar  e  FARIAS, Iulik Lomba de. Cinemar a vida: clínica e capitalismo. Tempo psicanal. [online]. 2022, vol.54, n.2, pp. 28-45. ISSN 0101-4838.

Neste artigo, retomamos uma trajetória que Gilles Deleuze e Félix Guattari fizeram, sobretudo em O anti-édipo (1972), para mostrar como o capitalismo opera axiomatizando os fluxos desejantes de maneira a centrar na propriedade privada toda a desterritorialização dos processos subjetivos. A reterritorialização única, no caso, no familismo, é também o modo de operar da psicanálise que tem édipo como estrutura, indicam os autores. Aqui, trazemos o cinema como um terceiro acontecimento do final do século XIX, em que uma ordem linguageira e representacional vem a conter as invenções de espaços e tempos de seus primeiros anos. Por fim, voltamo-nos à prática artística e aos processos clínicos que, com o cinema, retomam modos de fazer imagens e fazer a si, e que colocam o cinema como forma que pensa. Apresentamos e discutimos o cinema na clínica retomando os fluxos desejantes e suas possibilidades de encontrar reterritorializações múltiplas, em obras e territórios existenciais.

Palavras-chave : Cinema; clínica; cinema de grupo; capitalismo.

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