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Revista EPOS

versão On-line ISSN 2178-700X

Resumo

FERNANDES, Andréa Hortélio. O mal-estar na civilização sua articulação com a linguagem e a literatura. Rev. Epos [online]. 2015, vol.6, n.2, pp.179-199. ISSN 2178-700X.

O artigo trata do mal-estar na civilização, articulando-o à constituição psíquica do ser humano e suas identificações. Parte dos textos ditos sociológicos de Freud, em especial, "O Mal-Estar na Civilização" (1930) e "Por que a guerra?" (1933) para, em seguida, apontar a teoria da libido e pulsional como inerente à tensão conflitiva própria ao sintoma. Desenvolve que o interesse pela gênese do eu conduziu Lacan a propor o eu como uma estrutura paranoica, revertendo a ideia de tensão social para uma tensão entre o eu e os arautos do Outro representados pelos semelhantes, adversários e modelos. Trabalha a personalidade paranoica no caso Aimée com o intuito de remontar as elaborações de Lacan acerca de uma teoria da constituição do sujeito por identificação. E, assim, propõe que o mal-estar na civilização está atrelado à estrutura de linguagem inerente ao homem, e a sua expressão na literatura, nas brincadeiras e desenhos infantis revela o pulsar do inconsciente estruturado como uma linguagem e atemporal.

Palavras-chave : mal-estar; sintoma; identificação; literatura; linguagem.

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