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Ide

versão impressa ISSN 0101-3106

Ide (São Paulo) v.32 n.48 São Paulo jun. 2009

 

ARTIGOS

 

Linguagem e suas ressonâncias na escrita psicanalítica: uma reflexão decorrente das leituras na área de rastreamento

 

Language and the resonances in the psychoanalytic writing: a reflection concerning of reading in the area of tracking

 

 

Vera Lucia Martins Wehb*

Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este trabalho comenta e problematiza a escrita psicanalítica, propondo uma reflexão a respeito da interatividade subjacente à prática clínica, ao conhecimento teórico, às vivências estéticas e mnêmicas do psicanalista em sua busca de conhecimento, junto à sua experiência de escrita-sempre-a-caminho.

Palavras-chave: Linguagem, Escrita psicanalítica, Rastreamento, Leitura.


ABSTRACT

This work comments and questions psychoanalytic writing, by proposing a reflexion concerning subjacent interactivity in the clinical practice, as well as the psychoanalyst’s esthetic and mnemic experiences in his quest for knowledge along with his continuous, ongoing writing experiments.

Keywords: Language, Psychoanalytic writing, Tracking. Reading.


 

 

Questões de escrita e leitura psicanalítica atualmente parecem percorrer os caminhos da nossa experiência clínica; se não junto, ao lado do exercício clínico propriamente dito1.

O texto que se segue é fruto da minha experiência como leitora de textos advindos do corpo científico de colegas psicanalistas. Fruto este que quero compartilhar com o leitor, convidando-o para a aventura incessante e interminável da leitura/escrita.

É generosa a produção escrita apresentada pelos psicanalistas da SBPSP, as quais durante três anos tenho tido o privilégio de acompanhar. Partindo dessa experiência é que venho lhes propor refletir sobre a escrita psicanalítica, essa que tem nos brindado com um modo privilegiado de abordar a prática clínica, à luz dos estudos e conhecimentos teóricos.

A escrita tem sido cada vez mais frequentada na troca de conhecimento teórico-clínico entre os membros. Essa prática veio construir um repertório de textos que por si só demandou a demarcação de uma área, de um lugar de pesquisa, na SBPSP, denominado Rastreamento de Trabalhos Científicos, com o objetivo de ir além do registro formal das produções de conhecimento.

A área de rastreamento originou-se na Diretoria Científica de Plínio Montagna, com o propósito de obter dados norteadores de ações e pesquisas futuras desta Sociedade. A área de rastreamento é um locus que vem ganhando, aos poucos, importância nessa instituição. Nesse locus, um repertório de textos vem se organizando de forma a ser facilmente acessado e pesquisado, servindo como embrião de um corpo de produção científica em psicanálise, que, como tal, favorece o desenvolvimento de uma ampla gama de conhecimento consistente e vigoroso. Locus de valorização, produção científica dos colegas vinculados à Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, dedicado a incentivá-los a compartilhar suas experiências analíticas através da escrita psicanalítica. Esse contato abundante com os textos rastreados fez ressoarem em mim questões, em torno da escrita e da leitura, as quais me levaram a desenvolver reflexões, que me proponho a compartilhar, aqui, com o leitor e sua experiência.

O registro histórico crítico dessa área de leitura, e sua divulgação, estimulam o exercício constante da produção científica escrita. Destacando a função do conhecimento, essa produção, por sua vez, visa e requer experiência e parte do tempo do analista para a leitura e registros escritos do conhecimento; além disso, a produção de conhecimento acontece via apresentação oral e participação em discussões e conversas. Entretanto, mesmo nas reuniões científicas, nas quais a comunicação verbal prevalece, a presença do material escrito facilita a focalização dos pontos de discussão durante as apresentações, além de deixar permanente a comunicação.

Não posso deixar de apontar certa questão que o termo rastreamento se me coloca: rastrear é seguir os rastros; entretanto, rastrear pode remeter a investigação, função que de fato se cumpre nessa espécie de leitura crítica dos trabalhos. Com o tempo, outro termo foi se apresentando para mim, imprevisivelmente, como mais próximo dessa experiência: o termo ressonância, que vem ampliar a noção de rastreamento. Ressonância, porque se trata de estar diante do trabalho de um colega e receber tudo que de lá emana enquanto conteúdo, enquanto mensagem, enquanto ritmo, enquanto colorido, enquanto forma; elementos que de imediato capturam ou abandonam o leitor.

Embora árduo, o exercício da leitura/escrita é parte integrante da comunicação do nosso conhecimento. O pensamento, ao ser representado na escrita, necessariamente sofre as transformações necessárias para caber nesse novo sistema: letra, palavra, pontuação, sintaxe, ritmo de frase, concisão, coerência, composição. “... a superfície sobre a qual a anotação é preservada, caderneta ou folha de papel, é como se fosse uma parte materializada de meu aparelho mnêmico que, sob outros aspectos, levo invisível dentro de mim” (Freud, 1925/1976, p. 285). Além disso, enquanto escrevemos, as associações de ideias e as relações temáticas, que tendem a uma expansão ilimitada, passam a se delimitar, agora, por essa nova medida, a do tempo da escrita, a do tempo narrativo.

Nessa nova elaboração, estamos sujeitos também a desfazer e refazer novamente algumas visões equivocadas, dado que o texto é um novo processo, uma reconstrução da experiência clínica. O texto, agora, passa a ser uma experiência literária.

A escrita vem sendo também objeto de estudo na psicanálise. Para Freud (1900-1901/1972), é sob a forma de uma escrita enigmática que o inconsciente se manifesta. O sonho se apresenta como rébus a ser decifrado, tarefa que levou o pesquisador da alma humana a buscar, nos hieróglifos da antiga língua egípcia, auxílio para o entendimento da manifestação do inconsciente. O próprio termo que normalmente usamos – leitura do inconsciente – nos remete, então, a outro: escrita – o que nos dá a dimensão e a importância do registro gráfico. Esse registro que se presta à tradução e à comunicação dessa escuta disposta a ler o inconsciente, a escuta psicanalítica. Escuta e escrita iniciadas com Freud, que permanece emblemático para nós também nesse campo. A escuta de Anna O. e tantos outros casos corporificados em linguagem escrita na obra freudiana.

Se a escrita é um modo de perpetuação de conhecimento, penso que não podemos nos furtar aos problemas da linguagem, aos problemas da escolha da linguagem que irá traduzir, em um texto, o que pretendemos.

Isto faz pensar sobre o que permeia as questões da escrita psicanalítica enquanto parte do processo elaborativo da mente do analista. As ideias expostas em um texto não deixam de estar vulneráveis às vicissitudes dos conflitos do autor, já que a escrita implica novas representações mentais. Acrescenta-se a isso o seguinte desafio: com que palavras vou representar tal fenômeno, vivido na clínica, porém até agora sem nome?

Ao lado disso, não há por que ocultar as dificuldades enfrentadas por todos nós ou por muitos que escrevem textos de Psicanálise. Dificuldades decorrentes também do inevitável vínculo que se estabelece entre a narração clínica e a teorização. Enquanto a narrativa é a escrita decorrente de uma história clínica, o teórico visa atualizar o conhecimento dos conceitos. Os resultados dessa urdidura são malhas delicadas que se formam e se entrelaçam entre os fios da memória, os fios da experiência e os fios do conhecimento teórico. É nessa artesania que o analista torna-se autor. Autor da narrativa clínica e também das transformações que sofreu, na sua história singular, ao escrever

Ao fazer um determinado recorte da sessão clínica, o analista se aproxima da particularidade do caso, delimitando-a. Por outro lado, há que trabalhar a teoria e as generalidades que comparecem na investigação desenvolvida. Como ele fará a interseção desses dois universos? Como a conceituação se amalgama à deambulação da experiência clínica (vivências emocionais, associação livre, estado de sonho, produção de imagens...)? Como essas experiências – a clínica e a teórica – encontram-se no mesmo espaço da página escrita, senão através da linguagem? “É inútil querer aqui fixar premissas, repetindo ad nauseam a questão da origem para saber o que vem antes, se o modelo teórico ou a observação clínica” (Green, 1992, p.167).

Não podemos desprezar também o efeito da cultura sobre nosso pensamento e nossas produções escritas. Cada texto apresenta, certamente, uma particularidade, e verificamos que há mais textos miscigenados do ponto de vista teórico cultural que outros, que se pretendem mais puros em suas linhas teóricas ou mesmo em seu rigor científico.

Por outro lado, o trabalho clínico-teórico, na comunicação clínica, segue uma tendência a ser híbrido, na medida em que abandona a tradição da escrita científica originada na medicina. Vemos trabalhos com interfaces com a mitologia, a arte, a religião, a literatura, a música, a poesia.

Em meio a tantos apelos, transformações e conquistas culturais, a escrita psicanalítica, ao mesmo tempo em que se enriquece e se amplia, não pode deixar de se precaver com relação à saturação do conhecimento. Esse cuidado se dá pela via da brevidade e clareza da linguagem. “Freud nunca dizia duas vezes a mesma coisa nem cultivava a beleza das palavras por simples amor à retórica. A beleza do seu fraseado estava na simplicidade” (Mahony, 1992, p. 20). Freud escrevia bem, não por necessitar de ornamentos, mas provavelmente por desejo de simbolizar, de modo pertinente, os fenômenos que investigava.

O trabalho escrito nos recoloca face a face com o pensável, com o possível representável. Ele nos torna autores de uma nova experiência, também ela desafiadora se considerarmos que escrever não é comunicar o que foi pensado; se considerarmos que escrever é repensar, que escrever implica uma nova elaboração, na qual a condição autoral do analista incide em uma realização gramatical própria e, consequentemente, em uma composição estética que revele o estilo pessoal (seja qual for o seu grupo de referência de sustentação teórica).

A questão da autoria não nos remete necessariamente a estilos mais ou menos nobres, mais ou menos cultos, mas diz respeito à transformação vivida pelo autor ao realizar o texto, assim como ao encontro que ele venha a ter com a sua palavra própria, ao descobrir o que pensa e como pensa.

Por fim, outras questões se derivam da leitura nesse trabalho de rastreamento, que, embora apenas mencionadas, podem demandar interessantes reflexões:

Em que medida aspectos transferenciais do psicanalista-autor estão presentes no texto?

Que efeitos a linguagem exercida por ele – mais rigorosamente conceitual, literário-conceitual, com tonalidade de linguagem coloquial – evoca e/ou provoca no leitor? Fornece uma eficácia de informação rica em saberes teóricos e abrangentes, por meio de referências de autores e conceitos? Mas a ação de ler não implica uma “experiência” de crescimento pessoal pelo leitor, para além do acúmulo ou do somatório de saberes? A palavra escrita pelo psicanalista, assim como a do ensaísta, do contista, do poeta, quer propor também uma conexão emocional com o leitor? “A linguagem sem afeto é uma linguagem morta: e o afeto sem a linguagem é incomunicável” (Green, 1988, p. 208).

A linguagem eleita pelo autor psicanalista pode tanto integrar elementos provedores de uma experiência emocional que conecte o leitor com o texto apresentado pelo autor, como pode não integrá-los (sua experiência clínica, suas particularidades transferenciais – afetivo-emocionais-mnemônicas, suas leituras e seus estudos, sua vida cultural, seu repertório linguístico pessoal, sua tonalidade emocional). A forma, tanto quanto o conteúdo do caso clínico e os conceitos que o regem, portanto, serão integrantes, de mesma importância, dos aspectos estéticos da escrita psicanalítica? (Há momentos em que uma determinada vivência transferencial faz surgir uma imagem onírico-poética que nos dá uma comunicação mais clara, mais precisa e imediata com o leitor do que uma longa explanação teórica. Haveremos de abandoná-la?)

A atividade da área de rastreamento será um “termômetro” para a produção escrita atual?

O que busca o leitor em um texto?

Podemos presumir que esta seja uma busca por uma particular leitura. Pela leitura de um texto não rebuscado; um texto não saturado de conceitos; um texto que transita entre o rigor da linguagem e a proximidade narrativa com o leitor; textos claros, coerentes, não herméticos, concisos, e cuja virtualidade estética venha a somar, à leitura, uma experiência de estar sonhando – levados por imagens, como se estivéssemos de olhos abertos.

Também podemos ficar tomados por uma leitura fria, impedidos de estados de sonho, submetidos ao rigor extremo da linguagem.

Alguns trabalhos analíticos carregam o colorido, o ritmo, a modulação emocional-estética das construções e elaborações mentais que o autor viveu na experiência clínica. Consequentemente, além de levar o leitor a argumentações organizadas, precisas, objetivas, esses trabalhos levam-no a uma experiência de conhecimento sensível muito além da compreensão racional do texto. Nesses textos, a atmosfera da experiência clínica comparece.

Alguns trabalhos parecem se dar em uma linguagem que não deixa de fazer referência aos fatos, mas permite, enquanto isso, que seja a linguagem, ela mesma, um acontecimento. Um exemplo simples é quando o autor se permite fazer indagações ao leitor, ainda que já tenha a resposta. A pergunta, nesse caso, é um procedimento formal de linguagem, é uma opção favorável à modulação do ritmo do texto, ao envolvimento, à proximidade e à participação do leitor com o que foi escrito. Esse procedimento pede, ao analista que se submete à escrita, que guarde para si muito do seu precioso conhecimento.

Nessa medida, a escrita, enquanto modo de representação da experiência psicanalítica em linguagem, não deverá também, por ela própria, acrescentar conhecimento ao leitor?

O quanto o psicanalista, ao escrever, está à vontade, tranquilo o suficiente diante do texto, para expressar-se em uma linguagem compatível com a experiência emocional e estética do caso, e ao mesmo tempo considerar, com o seu estilo pessoal, a referência conceitual?

Por fim, podemos construir uma comunicação escrita simples, breve, concisa e clara, que ofereça um som vigoroso através do toque dos pequenos ferrinhos que compõem a orquestra? Encontro em Massaud Moisés a citação de Augusto Meyer2:

Eu, para falar a verdade, prefiro ficar na terra. No meu obtuso entendimento, aprender a escrever é aprender a escolher, cheirar, pesar, medir, sacudir antes de usar, apalpar, comparar e afinal rejeitar muito mais que adotar linguarudas famílias de palavras, que atravancam a memória e impedem que a gente se ouça um pouco, nos raros momentos de diálogo e murmúrio subjetivo. Para mim, o escritor é uma espécie de jejuador perpétuo: condenado a transformar toda exuberância da vida em dois ou três compassos da sua música interior, inatingível na essência mais profunda, jejua à mesa posta dos seus desejos, castigando com cilício as luxúrias do verbo. Uma de menos... uma de menos... uma de menos... assim soa a minha contabilidade parcimoniosa de pobre ou remediado, e não é que eu não sinta a nostalgia da opulência, uma tal ou qual inveja amarela dos donos do idioma. Sou como aquelas crianças tímidas, dos programas de TV, que não sabem explorar ao máximo a sua vez de empilhar brinquedos; escoa-se o tempo e deixo cair metade da carga. Ou melhor, sou aquele homem dos ferrinhos, numa grande orquestra. Leva toda a noite, sério, simples e humilde, numa imobilidade fascinada, à espera do aceno providencial do maestro. A sublimidade sinfônica saberá que neste baixo mundo existe a ambição dos ferrinhos? Mas de súbito, quando já o Diabo lhe atirava poeira nos olhos e começava a resvalar para o sono, o Deus da orquestra, bracejando como um possesso, volta-se para o seu lado, parece até que vai piscar-lhe o olho: é agora... E soam lá no Céu, numa abertura para os coros celestiais, os meus indispensáveis ferrinhos. (Moisés, c. 1967, pp. 97-98)

Os elementos preponderantes de um texto não se reduzem ao domínio do assunto. Além do quantum de conhecimento portado pelo autor psicanalista, convergem, na composição do texto, a economia, a brevidade, a clareza e os elementos expressivos necessários à relação com todo e qualquer leitor. O cilício do psicanalista, sua grande dor, será, então, jejuar o que for necessário, em favor do texto.

E por que nos esquecermos de que Freud, ao tratar os conceitos altamente teóricos, não abre mão das imagens e associações poéticas em seus escritos? A palavra, como um fato estético, enquanto informa, também encanta. Nessa medida, parece-nos que a escrita psicanalítica não tem por que perder o parentesco com a palavra estética, já que ela decorre de uma palavra clínica associativa, aberta, móvel, palavra em construção, em processo, já que é um texto a caminho; isto é, ela não precisa ser definitiva. Tendo a escrita psicanalítica mais parentesco com a busca de conhecimento, ela se coloca como lugar de reflexão e exercício estético, além de pretender uma comunicação científica.

Na diversidade de estilos observados nos trabalhos lidos, no rastreamento, há muitos textos que nos mostram a criatividade e a liberdade de estilos associados ao rigor científico.

Por que seria necessário ao psicanalista, hoje, corresponder a uma exigência de escrita científica, tomada do modelo médico? Mesmo Freud, com sua intenção inicial de uma escrita considerada científica, experimentou uma escrita muito particular, regada de associações, abrindo com ela os primeiros passos para a escrita psicanalítica dos que o seguiram. A escritura freudiana parece ter se construído na interação entre a sua experiência, o corpo teórico em construção, leituras científicas e experiências estéticas do autor, assim como provavelmente os seus sonhos.

A própria ação da escrita, o ingresso do psicanalista no sistema da linguagem escrita, pode promover esforço elaborativo ao qual não teríamos alcance se não fôssemos levados a produzir textos.

Nessa produção amplia-se o alcance do trabalho clínico e a própria utilização dos conceitos. Escrever passa a ser, assim, mais um estímulo na elaboração das leituras teóricas, na reelaboração da prática clínica, contribuindo com o desenvolvimento do trabalho de cada um e com progresso da psicanálise como um todo.

A escrita psicanalítica não necessariamente precisa ser a tradução de uma experiência clínica e/ou teórica; ela vai além, ela pode ser, por si mesma, uma experiência. Penso ter sido essa a vivência de Freud enquanto escritor, clínico, leitor, pensador e teórico.

 

Referências

Freud, S. (1972). A interpretação dos sonhos. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vols. 4-5). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1900-1901).        [ Links ]

Freud, S. (1976). Uma nota sobre o Bloco Mágico. In S. Freud, Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 19, pp. 285-290). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1900-1901).        [ Links ]

Green, A. (1992). Escrita psicanalítica. Revista Brasileira de Psicanálise, 26(1,2), 167). São Paulo: André Green e Nouvelle Révue de Psychanalyse.        [ Links ]

Green, A. (1988). Sobre a loucura pessoal. (pp. 178-216). Rio de Janeiro: Imago.        [ Links ]

Mahony, P. (1992). Freud como escritor. Rio de Janeiro: Imago.        [ Links ]

Moisés, M. (1967). O ensaio: linguagem. In M. Moisés, A criação literária: prosa 2 (pp. 69-100). São Paulo: Cultrix.        [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
Vera Lucia Martins Wehb
Rua Helena, 280/310 – Vila Olímpia
04552-050 – São Paulo – SP
Tel.: 11 3846-0047
E-mail: verawehb@uol.com.br

Recebido: 30/03/2009
Aceito: 29/04/2009

 

 

* Psicanalista pela SBPSP.
1 Nessa perspectiva, entusiasmou-me fazer, no ano de 2006, parte do trabalho de Rastreamento de textos psicanalíticos, que se desenvolvia na Diretoria Científica da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, ao lado da colega Vilma Araújo, em uma produtiva colaboração conjunta. A área de rastreamento foi criada para atender à demanda de textos psicanalíticos desta Sociedade e organizá-los, após leitura atenta, segundo uma determinada metodologia que consta de: recepção de trabalhos apresentados em reuniões científicas; leitura da produção científica em questão; apresentação, ao corpo de psicanalistas, da produção atual, por meio do site desta Sociedade. Essa comunicação tem por objetivo não só informar o que se tem produzido atualmente como estimular a prática mútua da leitura e da escrita entre os colegas.
2 Meyer, A. (1965). A forma secreta (pp. 203-205). Rio de Janeiro: Lidador.