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Ide

versión impresa ISSN 0101-3106

Ide (São Paulo) vol.42 no.69 São Paulo ene./jun. 2020

 

EM PAUTA | O VALOR DA VIDA

 

Que viva a vida. Que viva a análise

 

I Live life. May analysis live

 

 

Evelise Souza Marra

Psicóloga e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e membro efetivo e analista didata na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP). E-mail: evelisemarra@gmail.com

Correspondência

 

 


RESUMO

O artigo retrata a trajetória da autora no contato com os referenciais de Freud, M. Klein e Bion. Aponta a passagem de uma psicanálise-cura, centrada na dor, angústia, sintomas, para uma psicanálise-experiência, centrada no desenvolvimento do pensar, do vir a ser e do aprender com a experiência. De uma prática decodificadora do inconsciente para uma criadora de inconsciente. De uma prática interpretativa do inconsciente para uma descritiva da experiência emocional. De uma prática em que o analista é considerado um observador neutro para uma que se sabe inevitavelmente envolvido, operando com as suas transformações e onde sinceridade e intimidade são fatores transformadores da experiência. Levando em conta a força da ideia da experiência emocional no centro do desenvolvimento mental e no centro da atividade psicanalítica, indaga, agora assolados pela catástrofe da epidemia e isolamento social, que psicanálise pode ser exercida e sobreviver. Vale a mesma metapsicologia?

Palavras-chave: Experiência emocional. Vínculos. Interpretação. Transformação.


SUMMARY

The article portrays the author's trajectory in contact with the references of Freud, M. Klein and Bion. It points to the passage from a psychoanalysis-cure, centered on pain, anguish, symptoms, to a psycho analysis-experience centered on the development of thinking, becoming and learning from experience. From an unconscious decoding practice to an unconscious creator. From an interpretive practice of the unconscious to a descriptive of the emotional experience. From a practice, where the analyst is considered a neutral observer to one where he knows he is inevitably involved, operating with his transformations and where sincerity and intimacy are transforming factors of the experience. Taking into account the strength of the idea of emotional experience at the center of mental development and at the center of psychoanalytic activity, The author asks, now plagued by the catastrophe of the epidemic and social isolation, which psychoanalysis can be exercised and survive. Is the same metapsychology worth it?

keywords: Emotional experience. Links. Interpretation. Transformation.


 

 

Iniciei esta comunicação tendo como estímulo "Easy rider - Sem destino", onde me identifiquei como uma psicanalista "em transito e sem destino". Mas veio outro número da Ide, o estimulo foi para "O valor da vida" e, por uma verdadeira catástrofe do destino, "não mais do que de repente", fomos assolados pela pandemia.

O valor da vida ficou concretizado no nosso cotidiano. E o valor e a possibilidade da análise também ficaram sujeitos a uma enorme turbulência.

O "acaso" nos lançou em uma situação inimaginável, e o que está por vir nunca foi sentido, na nossa geração, como tão incerto e desconhecido.

Fomos repentinamente encaminhados para a prática do distanciamento na vida familiar, social e na nossa clínica, caracterizada até aqui pelo encontro e pela ênfase na experiência emocional vivida no mesmo.

A leitura da comovente entrevista de Freud, dois anos antes de sua morte, nomeada "O valor da vida", nos remete a questões centrais da vida e da psicanálise que praticamos. A entrevista, que associo ao Além do princípio do prazer (1920/1996a) e Análise terminável e interminável (1937/1996b), nos defronta com um Freud maduro (talvez um tanto pessimista), considerando os próprios limites e os limites da psicanálise.

A entrevista, um tanto melancólica, mas refletindo uma enorme serenidade, nos remete à finitude da vida e inelutável consciência de que somos mortais e desamparados para o essencial. Nas palavras de Freud: "por fim, a morte nos parece menos intolerável do que os fardos que carregamos" e "é possível ficar satisfeito em saber que o eterno aborrecimento de viver finalmente passará". Aponta para a inelutável distância entre os pares ao se sentir privilegiado pela vida em que "vez ou outra encontrou um ser humano que quase o compreendeu".

Penso que aponta também para um legado incompleto nas considerações "toda a vida conjuga o desejo de manter-se e o desejo da própria destruição", "impulso de vida e de morte habitam lado a lado", "a morte é companheira do amor". Refiro-me à formulação do instinto de morte, no Além do princípio de prazer (1920/1996a), que age sem ter representação e para o qual Freud não nos deixou uma teoria da técnica. Ha grande familiaridade dos analistas com a 1ª tópica, isto é, com o conflito entre instinto sexual e repressão, prazer e realidade, e todos os artigos sobre técnica estão nesse espectro. Falta-nos uma teoria da técnica para a 2a tópica, ou seja, quando o conflito é entre instinto de vida e instinto de morte, amor e ódio, construção e desconstrução, o representável e o não representável.

Melanie Klein e Wilfred Bion arcam com esse legado, e os psicanalistas que vieram depois também têm que se haver com isso.

Coloco-me aqui como uma psicanalista na atualidade da clínica em que me desenvolvi, perguntando-me, mas também defendendo o valor da análise frente à vida que depende, mais do que seria desejável, do acaso e que tem que se haver com o desconhecido.

Na psicanálise passamos de uma psicanálise-cura, em que o sintoma, a dor e sua remissão eram a estrada guia, para uma que poderíamos chamar de psicanálise-experiência, onde o encontro, intimidade, verdade, pensamento-não pensamento são as referências. Descrevo sucintamente esse trânsito na minha formação.

No pensamento freudiano, o conceito de representação (ideia) e emoção (afeto), as pulsões de vida e de morte em busca de objetos e satisfação, o complexo de Édipo e o princípio do prazer-dor orientam a teoria e a prática psicanalíticas. O conflito entre a busca do prazer e a realidade, o impulso o u desejo e a repressão, a separação entre ideia e afeto leva à formação de sintomas, inibições e angústia. A prática se orienta pela busca da recuperação das memórias (reprimidas, repetidas, construídas) através da análise da transferência. A técnica é a da interpretação do inconsciente (representação), que conduz à cura ou ao funcionamento pleno da personalidade.

Em Klein, a noção de transferência (1952/1991) se expande, torna-se total, praticamente sinônimo de relação analítica, e a interpretação visa à identificação das angústias e defesas correlatas. A identificação projetiva, genialmente concebida por Klein (1946/1982), torna-se instrumento valioso na clínica, oferecendo um caminho para a separação entre fantasia e realidade, mundo interno e externo. Ha expansões teóricas importantes com a concepção das posições esquizoparanoide e depressiva, o destaque para a inveja e destrutividade (instinto de morte), relações de objeto desde o nascimento, superego precoce, entre outros. As angústias básicas (paranoide e depressiva) e suas defesas constituem o núcleo da personalidade ou mundo interno, e a representação, bem como a interpretação, continua no centro do trabalho psicanalítico.

Em Bion, o conceito central passa a ser o de "experiência emocional", ou melhor, o "aprender da experiência emocional" (1962/1991c). Desenvolve uma teoria do pensar que tem como elemento primordial a preconcepção em busca de realização e a ideia de rêverie (sonho) concebida como elemento operacional entre a mãe e o bebê, analista e analisando. A noção de rêverie ganha expressão mais abstrata como relação continente-contido e função a.

Melanie Klein, valendo-se dos próprios termos de Bion, responde, em sua última sessão com o mesmo, a pergunta deste sobre "Afinal, o que é a psicanálise" dizendo que ela pode ser concebida como uma "preconcepção em busca de realização" (Chuster, comunicação pessoal, 2016).

A identificação projetiva, concebida por Klein como uma fantasia defensiva, é expandida em Bion (1959/1991b) ocupando o centro da teoria do pensar como comunicação pré-verbal na forma de relação continente-contido (Ç/J). Esta (ip) sob ação da rêverie (sonhar, função a) constitui o início do pensar, e os símbolos escolhidos masculino-feminino (Ç/J) mantêm a ressonância da sexualidade (situação edípica) no desenvolvimento do pensamento.

As expansões não pararam: À "teoria do pensar" (1957/1991a) e ao "aprender da experiência" (1962/1991c), seguiu-se Transformações (1965/1991d), em que transferência ocupa o lugar de uma das "transformações" consideradas (transformações em movimento rígido, as que identificamos de onde vêm e para onde vão) e mesmo assim sem a conotação de repetição. Ao lado destas, propõe as transformações projetivas (que se aproximam das formulações kleinianas de identificação projetiva), as transformações em k (conhecimento), em alucinose (se aproximam da alucinação) e em o, que tem a ver não com o conhecer, mas, sim, com o ser ou sendo.

A ideia das transformações em o radicalizam o além do conhecer, o além da representação, apontando o domínio do sendo, do inefável, do realizável, porém não apreensível pelo conhecer.

Como o analista também opera com suas "transformações", sendo um participante da experiência emocional em curso e não um observador isento e privilegiado da mente ou defesas do analisando, suas proposições são mais descrições daquilo que "vê", "sente", "intui" do que interpretações decodificadoras do inconsciente.

Enorme turbulência dentro de uma não ruptura com os elementos básicos de Freud e Klein. Ocorrem, porém, mudanças significativas de foco e conceitos. Os mesmos nomes-conceitos continuam a ser usados, embora não se superponham. Em Freud busca-se tornar o inconsciente consciente, em Bion é o consciente que deve tornar-se inconsciente (usina de elementos a). Pelo vértice da teoria da transferência, "encontramos o repetido", em Bion a recomendação é que se veja o analisando como novo a cada momento. Em Freud o par consciente-inconsciente, em Bion finito-infinito e por aí vamos...

Como o pensar agora é o centro de ocupação do analista, vem a pergunta de Green (1995/1997): "Afinal o que foi feito da sexualidade?".

Além de representar identificação projetiva e relação con-tinente-conteúdo pelos ideogramas masculino-feminino, amalgamando assim pensamento e sexualidade, Bion ainda propõe uma releitura do complexo de Édipo enfatizando a busca da verdade (e não só a tragédia sexual) e as restrições impostas a essa busca. O crime de Édipo nesse vértice é o da arrogância, e o castigo decorre da busca arrogante pela verdade.

Enfim, noções como verdade, incognoscível, primordial, transiência, cesura (1975/1981) ganham espaço, e a função sonho - associação de elementos alfa expressos em narrativas, imagens, pictogramas - é o que conduz e amplia a possibilidade de pensar. Em Bion sonhar é pensar.

Na última jornada Psicanálise-Bion na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), em 2019, na discussão clínica, o comentador Antonio Carlos Eva privilegiou o "aprender com a experiência" e as formulações em conhecimento (k) como cerne do trabalho psicanalítico, e João Carlos Braga propôs as transformações em o, ou seja, em sendo. Surge a instigante indagação: há desenvolvimento sem a passagem pelo conhecimento? A feliz situação trouxe para discussão um problema central da psicanálise: o vivido promove desenvolvimento independentemente de ser formulado verbalmente (conhecido conscientemente)?

Tem me interessado a pergunta de como opera esse "psicanalista da experiência emocional em curso" e ainda com essa variável que leva em conta o par conhecer-ser.

Na prática recebemos um desconhecido para uma "conversa" (naquilo que é mais evidente) que se pretende íntima, pessoal e franca, para não dizermos pretensiosamente verdadeira, com o subjacente de que a relação se dará no plano mental, sendo o físico bastante restringido. Pelo conteúdo tal conversa diversas vezes não se diferencia muito de outras. A diferença se dá no fato de que para o analisando não há recomendações quanto ao seu estar na análise, estas valem para o analista. A relação pode ser simétrica quanto às injunções emocionais (os dois são afetados), porém é assimétrica em relação ao uso de cada um de tal experiência. Ao analisando é facultada a circulação pelos vínculos a (amor), o (ódio) e k (conhecimento), ao analista recomenda-se o vínculo k. Também pode parecer pretensiosa a disponibilidade do analista, com o subjacente de que tem condições de atender ao outro disciplinando desejo, memória, compreensão, afastando as emoções de amor e ódio, observando ou intuindo as "evidências" na relação.

A recomendação de que se veja o paciente e o encontro com o novo a cada momento (outra recomendação de Bion, 1967/1990) e a consideração de que o desconhecido será sempre maior e é ele que importa não facilitam a tarefa, uma vez que nos desafia enormemente no modo mais comum de nos conduzirmos (que é buscar apoio no conhecido).

Outra mudança de enorme implicação prática é a ideia de que o analista não é só foco de projeções e identificações do analisando e, sim, uma pessoa que também "transforma" o que vive, vê, observa. Ou seja, não tem a visão privilegiada do que ocorre na mente do analisando e, sim, um preparo, principalmente através de sua ou suas análises pessoais, uma concepção de funcionamento mental, suas experiências de vida, sua ignorância de muitas coisas, aliada a uma fé de que o encontro psicanalítico pode levar a um crescimento mental e a algum avanço no desconhecido da realidade psíquica de cada um. Nos dizeres de W. Bion, no encontro analítico os dois estarão assustados frente ao desconhecido da experiência emocional, mas espera-se que o analista não seja o primeiro a correr, afinal ambos serão afetados.

Passamos de uma teoria centrada nas vicissitudes, inicialmente, do instinto sexual e depois nos de vida e de morte, ou amor e destrutividade, para uma teoria centrada no desenvolvimento do pensamento e nas transformações em ser (ser o que se conhece e talvez até o que não se conhece).

Nessa passagem, os limites neurótico e psicótico ficaram mais permeáveis, bem como o pensar e o não pensar ou alucinar. A inserção cada vez mais clara da psicanálise nas teorias da complexidade com o correlato, entre outros, da indecidibilidade de origem colocou-nos na impossibilidade de se estabelecer onde se inicia uma emoção (no outro ou em mim, na ação ou na reação, no passado ou na atualidade, no pré-natal ou nas experiências aprendidas?). E, por último, a consideração da participação enorme da imaginação na vida mental (Chuster, 2014) obriga o analista a se render à posição de que formula a sua visão, o seu vértice, a sua opinião, ainda que ancorado em "fatos", busca de verdade e uma teoria do funcionamento mental.

O privilégio do vivido (da experiência) também nos confronta com o privilégio da fala e da institucionalizada "interpretação". A força das palavras é bem conhecida, seja na análise, na literatura, no direito, na filosofia, na poesia, nos discursos com propósitos variados. Mas e a força do vivido, do experenciado emocionalmente, do não apreensível pelos sentidos, do indizível?

Ao assinalar também que a dor (pelo menos no nosso meio) vem dividindo sua primazia de promotora de desenvolvimento mental com a satisfação ou prazer, Rezze (2016) tem escrito sobre o lugar do "prazer autêntico" na análise.

Resta dizer que, apesar de tantas perguntas, a psicanálise resiste, ou melhor, existe na contramão da cura, das promessas, das facilidades, privilegiando o encontro pessoal, intensivo e de corpo presente entre duas pessoas-mentes como método de experiência e crescimento mental. Às vezes até "cura".

Finalmente endosso que nesse vértice - do aprender com a experiência, desenvolver pensamentos e alcançar algum crescimento mental e talvez viver transformações no ser - a análise seja concebida como um "em-si" (no feliz dizer de A. C. Eva) e não "para" algum fim.

Resta enfatizar o valor da possibilidade de uma conversa franca e sincera com alguém disponível para a escuta, o não julgamento, abstenção de certezas e abstenção de saber o que é melhor para o outro.

Essa digressão objetiva nos situa na análise-experiência emocional vivida no encontro analítico.

Voltando ao início, à catástrofe da pandemia, em que a turbulência do encontro foi ocupada pela turbulência da abstinência da presença do outro, da abstinência do "encontro" com hora marcada e a portas fechadas refletindo concretamente intimidade e privacidade, que vida temos e qual psicanálise podemos praticar? A metapsicologia ou ideias expostas nesse percurso formativo de um analista se mantém e como nos valemos delas.

A experiência catastrófica com a pandemia, o medo do contágio, o isolamento, o impulso para a continuidade da vida e o exercício da psicanálise nos lançaram no "atendimento à distância", onde vídeo ou áudio ocupa o lugar do encontro presencial com todas as suas intercorrências. Limito-me a esse aspecto como psicanalista clínica, pois os outros aspectos envolvidos são de tal magnitude que só posso vivê-los oscilando no desamparo-confiança.

Por último, a invariante que encontro é que continuo vendo valor na psicanálise e na vida e mais do que nunca me sinto em trânsito... Assim como a vida tem valor ("ainda assim prefiro a existência à extinção", diz Freud) apesar da consciência da morte e presença da dor, a psicanálise também vale, apesar de desconhecermos o ponto de chegada.

Observação: Esta comunicação ocorre na cesura das questões que me interessam como psicanalista ao longo do exercício da clínica nos últimos 45 anos e das enormes inquietações vividas na pandemia da covid-19. Com certo esforço, prevaleceu a fé na continuidade da vida e da psicanálise.

 

Referências

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Recebido 30.07.2020
Aceito 14.08.2020

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