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Revista Brasileira de Psicanálise

versão impressa ISSN 0486-641X

Rev. bras. psicanál vol.52 no.3 São Paulo jul./set. 2018

 

RESENHAS

 

Manuscrito inédito de 1931

 

 

Daniel Delouya

Membro efetivo com funções didáticas na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP)

Correspondência

 

 

Autor: Sigmund Freud
Tradutora: Elsa Vera K. P. Susemihl Editora: Blucher, São Paulo, 2017, 120 p.
Resenhado por: Daniel Delouya

 

 

A descoberta deste manuscrito foi recebida no mundo psicanalítico com certo alívio, restaurando a paz, como se fosse o encontro e a posse definitiva dos restos mortais, há muito tempo esperados, de um ente querido. O manuscrito corresponde ao primeiro dos 35 capítulos da segunda parte do livro Thomas Woodrow Wilson: um estudo psicológico, fruto da colaboração de Sigmund Freud com o jornalista e diplomata americano William C. Bullitt, entre 1930 e 1931. Quando esse livro foi publicado nos eua e na Inglaterra, em 1966, levantaram-se suspeitas quanto à autenticidade da parte atribuída a Freud. A evasão de Bullitt em relação ao destino do manuscrito original de Freud, ao ser questionado em 1939 por Anna Freud, e sua recusa em deixá-la revisar a parte psicanalítica do livro, às vésperas da publicação, reforçaram as suspeitas ulteriores dos críticos do livro, que diziam se tratar de uma transcrição desastrosa (Erik Erikson), uma verdadeira adulteração (Mark Solms) do texto de Freud.

Em 2004, Paul Roazen, historiador da psicanálise, descobriu o manuscrito em meio a uma série de documentos de Bullitt depositada pela filha dele na biblioteca da Universidade de Yale. Após o anúncio e a análise do manuscrito e de seu contexto por Roazen, ele foi publicado em italiano, alemão e inglês nos anos de 2005 e 2006. De 2015 a 2017, surgiram edições comentadas em italiano, francês e, agora, português. As comparações entre o livro publicado e o manuscrito, feitas desde o achado do Roazen, mostram que as supressões e as atenuações grosseiras ou banalizadas do texto freudiano se devem a certa ingenuidade de Bullitt enquanto aluno iniciante e pueril (Erikson), assim como à sua sensibilidade religiosa e diplomática ante os leitores americanos interessados política e historicamente no presidente Wilson e em sua desastrosa atuação no palco internacional entre as duas guerras mundiais.

É difícil acreditar que Freud, com 74 anos, cairia num volátil flerte americano. Teria de haver nesse affaire algo do amor continental (contraste que Freud marca em 1915, em suas reflexões sobre a guerra). Freud conheceu Bullitt uma década antes, quando este acompanhou a esposa num tratamento analítico. Bullitt exerceu funções importantes como diplomata: participou da equipe americana na Conferência de Paz de Paris, em 1919, e manteve estreita relação com o braço direito do presidente Wilson, o coronel House; nesse mesmo ano, foi enviado a Moscou e esteve com Lênin, logo recomendando o reconhecimento do novo governo bolchevique; em 1934, foi o primeiro embaixador americano na União Soviética; em 1936, tornou-se embaixador em Paris, e essa função lhe possibilitou convencer o presidente Roosevelt a interceder pela liberação de Freud pelos nazistas.

A amizade com Freud se iniciou concomitantemente ao trágico Tratado de Versalhes, em que os eua perderam a oportunidade de se valer de sua posição para pressionar os aliados e evitar a punição duríssima que impuseram aos impérios vencidos. A consequência dessa omissão foi terrível, levando provavelmente, 15 anos mais tarde, à ascensão do nazismo e ao desencadeamento de uma guerra mundial ainda mais destruidora. Bullitt atribuiu o fracasso do tratado à inépcia do presidente americano, que acabou cedendo aos aliados, incapaz de defender o próprio ideário. Durante as negociações, Bullitt acompanhou os estados neuróticos do presidente e seu desmoronamento mental e físico.

O diálogo entre Bullitt e Freud em torno do presidente e de sua atuação talvez tenha começado no calor dos acordos ou logo depois. Sabemos que Freud leu com interesse, no final de 1921, uma biografia de Wilson, A história de um estilo, escrita pelo jornalista William B. Hale, ex-amigo do presidente. Bullitt parece ter escrito uma peça sobre Wilson e a enviado a Freud na véspera de 1928. No início de 1929, Freud confessa ao amigo o grande prazer que teve em mergulhar na leitura dessa peça. Em maio de 1930, Bullitt visita Freud no sanatório em Berlim, onde estava sendo tratado de uma pneumonia. Durante o encontro, Bullitt menciona seu plano de escrever um livro sobre o Tratado de Versalhes. Freud fica muito animado com a notícia, seus olhos brilham, e propõe colaborar na preparação do capítulo sobre Wilson. Desse interesse, nasce a ideia de dedicar o livro, exclusivamente, ao estudo psicológico do presidente.

A oportunidade de realizar um estudo psicobiográfico de quem teve impacto sobre a história contemporânea não poderia escapar das mãos de Freud. O lugar do líder e o seu aporte na moldagem da alma, da história, foi o cerne da descoberta de Freud. A importância de Jacob Freud para Sigmund Freud, de Moisés para o povo judaico, de Jesus para o Ocidente e do pai da horda para os povos e as religiões, na história e na construção psíquica da humanidade - não seria essa a descoberta que não cessa de ser desviada, denegada, recalcada e recusada pelos estudiosos da história?

Em Moisés e o monoteísmo, no tópico “O grande homem”, Freud escreve:

A tendência da época moderna é de relacionar os acontecimentos da história humana ... à influência decisiva das condições econômicas, à mudança da alimentação, aos avanços no uso de materiais e utensílios, às migrações ocasionadas pelo aumento da população e pela alteração do clima. (1939/2018, p. 148)

Negligencia-se o outro, o grande papel que desempenha para o sujeito. Que análise mereceria esse nome se não propiciasse o confronto do sujeito com sua história, a identificação dos líderes de sua infância, a relação com eles, a impressão que deixaram nele?

No intervalo entre a visita de Bullitt em maio e os encontros em outubro, de trabalho sobre o livro, Freud recebe, em 26 de julho, uma carta informando-o de ter ganhado o Prêmio Goethe, que seria entregue na cidade do grande poeta no dia do aniversário dele, 28 de agosto. O estado de saúde não lhe permite comparecer. Seu discurso, lido por Anna Freud, menciona a necessidade biográfica, de conhecer as circunstâncias de vida do grande homem. Se por um lado a necessidade biográfica nos aproxima humanamente desse homem, acrescenta-o aos nossos grandes (pais, professores, entre outros modelos), por outro, ao reduzir a distância que o separa de nós, promove um rebaixamento dele - ele não se saiu melhor do que nós. Nesse processo, lidamos com nossa ambivalência originária em relação aos grandes (Freud, 1930/2010c). Tudo isso diz respeito ao trabalho de luto, à confrontação com a nossa solidão, que encerra nosso crescimento na vida e na análise.

E quando se trata de um grande como o presidente Wilson, contra o qual se nutriu uma enorme antipatia pela dor e pela raiva “das consequências que sua intervenção havia engendrado em nossos destinos” (Freud, 1994, p. 365)? Aqui também o rebaixamento do grande homem exige o trabalho de luto, de aproximação, ainda mais penoso pelo desafio da elaboração de nossas onipotências e pela reconciliação com as limitações de “nosso” grande. No retrato psicológico de Wilson, caberia a Bullitt fornecer o material da “neurose infantil” do presidente, à qual se dedica a primeira parte do livro, assinada por ele, assim como de sua “neurose adulta”, com que teve contato direto. Freud forneceria os subsídios teórico-clínicos para a análise da “loucura do político”.

Wilson era filho de um pastor presbiteriano. Identificado fortemente, desde muito cedo, à figura de pai incomparável, ele se enche de soberba e messianismo político, considerando-se literalmente eleito por Deus para a presidência dos eua. Freud comenta:

Não sei como evitar o julgamento de que um homem capaz de tomar as miragens da religião tão literalmente, e que é tão seguro de sua intimidade particular com a divindade, seja inapto para se relacionar com os seres humanos comuns. (1994, p. 365)

Segundo Bullitt, por trás de seus arroubos delirantes, Wilson permaneceu uma criança fanática, feminizada, semi-impotente, com sintomas que denotavam uma hemorragia melancólica associada à sua obsedante fixação ao pai. Freud, por sua vez, se mantém prudente na introdução, mostrando a linha contínua entre o sofrimento neurótico e a vida considerada normal. O manuscrito (adulterado), como dito, representa apenas o primeiro dos 35 capítulos da segunda parte do livro.

Uma vez que a modalidade do complexo do pai ocupa a cena central do interesse pelo presidente, Freud discorre num estilo livre, claro, e não obstante profundo - característico de sua escrita quando se dirige ao público geral -, sobre o complexo de Édipo e seus motores (pulsão sexual, impressões infantis, bissexualidade) e os destinos que toma na vida do sujeito (recalcamento, identificação e sublimação). Trata-se de uma das exposições mais eloquentes de Freud a respeito do tema. Ele volta a enfatizar que o complexo de Édipo se vale da elaboração econômica das disposições bissexuais, après-coup, ou seja, das impressões infantis criadas nas relações primárias com os objetos.

A libido, retida em sua estase narcísica primária, se dispõe passivamente às impressões (sedução) iniciais que os objetos efetuam sobre a criança. Num segundo momento, a atividade da libido surge, como que almejando retribuir a dádiva dos objetos, guiando-se por seus caminhos plasmados na criança. É nesse momento, e pelo objeto, que começa o despertar relativo das disposições bissexuais passivo/ativo: o substrato econômico bissexual, a disjunção parcial entre pulsões, obtém valores simbólicos e culturais dos gêneros masculino e feminino, que se supõe contidos nas mensagens provenientes dos objetos, endereçadas à criança. Dependendo de como o valor simbólico se configura no objeto, sua mensagem efetuará, no menino, em maior ou em menor grau, uma disjunção entre as pulsões e sua descarga para fora (agressividade explícita); na menina, a disjunção das pulsões tenderia a fixar a agressividade dentro, a serviço de uma submissão. Com a diferenciação do objeto, cinco tendências da libido - narcísica, passiva e ativa em relação ao pai, passiva e ativa em relação à mãe - entram em conflito, gerando um complexo, o edípico.

Aqui Freud detalha a economia da elaboração bissexual na estruturação do complexo de Édipo tal como exposta no terceiro capítulo do livro O eu e o id (1923/2011a). A eclosão do conflito põe em evidência a castração, de forma que o complexo, agora de castração, fica em vias de encontrar seus destinos no recalcamento, na identificação e na sublimação. A complexidade na elaboração desses destinos é grande. Basta, no entanto, mencionar a ênfase de Freud sobre a identificação e a sublimação: a identificação molda o supereu e seu regime; a sublimação permeia a inserção social do sujeito entre os outros, pela atenuação das metas pulsionais e a substituição de seus objetos. O presidente Wilson é mencionado com a promessa de, por meio dele, demonstrar mais tarde o caso de uma identificação com o objeto perdido. Na sequência, surge a conhecida fórmula de Leonardo da Vinci de uma dupla identificação, em que o sujeito se coloca no lugar de um dos pais e investe determinado objeto, que ocupará o lugar que o sujeito gostaria de ter ocupado para esse adulto.

As últimas páginas do manuscrito atraíram atenção especial pela ideia da identificação com Jesus Cristo.

Essa identificação é, por assim dizer, um acontecimento que se dá com bastante regularidade na vida de um cristão e pode ser demonstrada em pessoas totalmente normais ... é capaz de uma façanha: a conciliação como que por milagre de dois desejos extremamente potentes e absolutamente antagônicos por meio da satisfação simultânea de ambos ... ser totalmente passivo e submisso em relação ao pai, e completamente feminino, e por outro lado ser totalmente masculino, poderoso e dominador como o próprio pai. (p. 79)

Cristo foi capaz de chegar a tal resolução do complexo de Édipo. Foi essa a razão da difusão do cristianismo, pois “Cristo é justamente a conciliação mais perfeita de masculinidade efeminilidade [itálico nosso]”, com o que garantiu à religião cristã uma longa existência, porque significa “uma salvação do conflito mais difícil” (p. 81). Que passagem mais impressionante! Se a crítica à religião, desde os textos de 1907-1913 até os de 1927-1938, é dirigida quase que exclusivamente ao cristianismo, justamente pela tendência de recusar a realidade da castração, surpreende essa nova afirmação de que a identificação com Cristo é a mais perfeita solução do complexo de Édipo. Para apreender e integrar essa nova formulação de Freud dentro da longa elaboração que ele dedica a Jesus Cristo e ao cristianismo desde 1911 (2010b), e sobretudo em 1938, seria preciso dispor de um espaço maior.

O judaísmo e o cristianismo se constituíram em relação ao assassinato do pai. No judaísmo, a distância entre o pai morto e seus filhos é intransponível. Somente o trabalho de luto garante a conquista da Geistigkeit, a intelectualidade (espiritualidade). Essa seria a matriz do regime ideal, e apenas um grupo escolhido, capaz de assumir a figura abstrata de Deus e renunciar a qualquer proximidade material com ele, sendo Deus reduzido a um puro nome, seria digno de sustentar a religião como tal. Essa é uma exigência extremada e, segundo a elaboração do mito do assassinato do pai em Totem e tabu (1913/2012), ela é insustentável. Seria preciso liberar, de tempos em tempos, o trabalho de luto e imergir na mania da transgressão, da quebra dos ideais, no rito coletivo do assassinato do pai, devorando-o em refeição totêmica e assumindo seu lugar. Nessa materialização corporal, toma-se o lugar do pai todo-poderoso.

Freud estabelece uma relação entre a cerimônia de comunhão cristã e a refeição totêmica. A admissão do assassinato do pai (Deus) e a expiação da culpa dos irmãos no sacrifício do filho na cruz, deslocando o crime ao pecado original (a descoberta da sexualidade), na doutrina de Paulo de Tarso, rompem com a estreita verticalidade da religião judaica, humanizando-a em direção horizontal e levando-a para o derradeiro retrocesso politeísta e po-limórfico, como vem atestando a história, o que Freud não deixa de explicitar em sua obra sobre Moisés.

Esse avanço na humanização do monoteísmo, com o aparecimento da religião do filho, o qual se torna Deus pela licença em se identificar com o pai tanto por uma via aferente (feminina, submissa) quanto por uma via eferente (masculina, ativa), aponta uma solução identificatória condizente com a vida no Ocidente. Entretanto, ela é economicamente vulnerável à regressão para uma ressexualização, podendo culminar em êxtase maníaca, apoderando-se do corpo de Deus, mas suprimindo uma parcela considerável da conquista cultural do regime do ideal e de todo o seu labor sublimatório. Por outro lado, a insistência no aporte mosaico, que assume a sublimação ao extremo, corre o risco de levar a uma dessexualização, ao desarranjo da junção entre as pulsões, como assinala O eu e o id, obrigando os sujeitos a buscar um remendo no masoquismo moral, na culpa e na punição inconscientes, como demonstra a história judaica.

Voltando ao manuscrito, parece que Freud estava preparando o terreno, como em outros ensaios, para adentrar o universo psíquico de Wilson e sua neurose. Provavelmente, ia mostrar que, no ex-presidente americano, a solução milagrosa da dupla identificação com Jesus sofre uma regressão, uma ressexualização da via aferente, como indica a relação de Wilson com seu “incomparável” pai. Luís Carlos Menezes desenvolve essa linha com finura no posfácio do manuscrito, a partir dos sintomas histéricos que Wilson manifesta em meio às negociações do Tratado de Versalhes. Esse destino do masoquismo do eu, que Freud conjectura em 1924 (2011b), já é assinalado em “Batem numa criança” (1919/2010a).

O manuscrito aponta uma via de construção de Freud em torno de Wilson, interrompida, ao que tudo indica, por Bullitt. Este afirma, na introdução do livro, que a interrupção do projeto e seu abandono em 1932 se devem à teimosia de ambos e às diferenças religiosas entre eles. Bullitt não concordou com os “acréscimos” de Freud. Somente com o exílio dele na Inglaterra houve acordo quanto à publicação da versão previamente alcançada. Para Freud, em certo momento, tratava-se apenas de uma introdução ao livro de Bullitt (assim anuncia ele no final da década de 1930 para seu amigo íntimo Stefan Zweig). Na correção do texto introdutório para o livro, Freud escreve: “No que diz respeito à parte analítica, o trabalho principal e a maioria das conclusões são de Bullitt, mas fiz tantos acréscimos e mudanças que posso compartilhar a responsabilidade pelo resultado” (citado por Solms, 2006, p. 1276).

Enfim, Bullitt impediu que um belo trabalho de Freud (mais um!) alcançasse seu termo. Entretanto, os dois textos originais - a introdução e o manuscrito - são certamente de imenso valor e beleza e devem ser integrados às próximas edições das obras completas editadas no Brasil.

 

Referências

Freud, S. (1994). Introduction à S. Freud et W. C. Bullitt, Thomas Woodrow Wilson. In S. Freud, Œuvres complètes (J. Altounian et al., Trads., Vol. 18, pp. 365-372). Paris: PUF.

Freud, S. (2010a). “Batem numa criança”: contribuição ao conhecimento da gênese das perversões sexuais. In S. Freud, Obras completas (P. C. de Souza, Trad., Vol. 14, pp. 293-327). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1919)

Freud, S. (2010b). “Grande é a Diana dos efésios!”. In S. Freud, Obras completas (P. C. de Souza, Trad., Vol. 10, pp. 355-358). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1911)

Freud, S. (2010c). O Prêmio Goethe. In S. Freud, Obras completas (P. C. de Souza, Trad., Vol. 18, pp. 355-364). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1930)        [ Links ]

Freud, S. (2011a). O eu e o id. In S. Freud, Obras completas (P. C. de Souza, Trad., Vol. 16, pp. 13-74). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1923)        [ Links ]

Freud, S. (2011b). O problema econômico do masoquismo. In S. Freud, Obras completas (P. C. de Souza, Trad., Vol. 16, pp. 184-202). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1924)        [ Links ]

Freud, S. (2012). Totem e tabu. In S. Freud, Obras completas (P. C. de Souza, Trad., Vol. 11, pp. 13-244). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1913)        [ Links ]

Freud, S. (2018). Moisés e o monoteísmo. In S. Freud, Obras completas (P. C. de Souza, Trad., Vol. 19, pp. 13-188). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1939)        [ Links ]

Solms, M. (2006). “Freud” and Bullitt: an unknown manuscript. Journal of the American Psychoanalytic Association, 54(4),1263-1298.

 

 

Correspondência:
Daniel Delouya
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